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10 de junho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.97 - SEPARAÇÃO DAS IGREJAS LATINA E GREGA

História Do Cristianismo - Teologia 32.97



SEPARAÇÃO DAS IGREJAS LATINA E GREGA

A rebelião que se seguiu foi prontamente abafada no império oriental pelas medidas rápidas e sanguinárias do imperador, que autorizou uma perseguição. Mas os italia­nos olharam para aquele ato com horror e indignação, e quando receberam ordem para pôr o edito em prática no seu país levantaram-se todos, e declararam que a sua aliança com o imperador estava acabada. Assim teve lugar a separação final entre as igrejas latina e grega. O poder papal estava há muito a espera disto, e Gregório II viu que era agora chegada a ocasião e aproveitou o quanto pôde a excitação popular. A sua resposta ao edito, é cheia de ameaças e blasfêmias, e abunda em ditos, os mais absur­dos, e mostra uma ignorância das Escrituras Sagradas que faria vergonha a uma criança cristã. Por uma confusão ex­traordinária de nomes, confundiu o ímpio Uzias com o pie­doso Ezequias, dizendo que "o ímpio Uzias sacrilegamente tinha removido a serpente de metal que Moisés fizera, e a despedaçara!" A sua carta não deixa, contudo, de ser inte­ressante como prova do espírito sedicioso e ar de desafio com que o bispo respondeu ao seu amo imperial, assim como do sentimento do poder político que enchia o peito do altivo eclesiástico. No final de sua carta chega a atre­ver-se a fazer a falsa afirmação de que a conduta do impe­rador em abolir a adoração das imagens estava "em con­tradição imediata com o testemunho unânime dos anciãos e doutores da igreja, e repugna principalmente a autorida­de dos seis concílios gerais. Esta afirmação provocou a se­guinte observação de um historiador católico-romano: "Em nenhum dos concílios gerais se diz uma palavra a res­peito de imagens ou de adoração a elas, enquanto ao teste­munho unânime dos anciãos é igualmente falso o que na­quela carta se diz".
Há outro dito de um papa igualmente absurdo, pois ele afirma que logo que os discípulos viram a Cristo, "apressa­ram-se a fazer retratos dele, expondo-os por toda a parte, para que, à vista deles, os homens se pudessem converter do culto de Satanás ao serviço de Cristo".
Gregório morreu pouco depois, mas sucedeu-lhe um ou­tro Gregório, homem de igual zelo e maldade, que convo­cou um concilio de bispos, no qual foram confirmadas as pretensões arrogantes do seu antecessor.
Excitado pela insolência do papa Gregório III, o Impe­rador Leão armou uma esquadra e mandou-a para a costa da Itália, mas uma tempestade reduziu-a a tal estado que teve de voltar para o porto. Tanto o papa como o impera­dor morreram pouco depois, no ano 741, e podia-se esperar que tudo sossegasse. Mas não foi assim. As idéias icono­clastas de Leão, passaram, assim como a sua coroa, para seu filho Constantino V, e a cruzada contra o culto das imagens continuou com o mesmo vigor durante o seu rei­nado de trinta e quatro anos. O imperador que lhe sucedeu no ano 775 também seguiu os mesmos princípios e política, mas o seu reinado foi de pouca duração. Este imperador, Leão IV, foi assassinado por sua mulher, a imperatriz Ire­ne, que tomou as rédeas do governo no ano 780, em nome do seu filho Constantino VI, que era então uma criança de dez anos. Foi este o sinal para uma mudança na política, e a imperatriz, ligando-se com o papa, tomou logo as suas medidas para a restauração do culto às imagens, sendo este passo muito bem recebido tanto pelos padres como pelo povo.

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