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30 de junho de 2018

História De Israel – Teologia 31.251 (Livro 18 Cap 4) REVOLTA DOS JUDEUS CONTRA PILATOS, GOVERNADOR DAJUDÉIA,POR TER FEITO ENTRAR EM JERUSALÉM AS BANDEIRAS, QUE TRAZIAM A IMAGEM DO IMPERADOR. ELE AS RETIRA. LOUVORES DE JESUS CRISTO. HORRÍVEL OFENSA FEITA A UMA DAMA ROMANA PELOS SACERDOTES DA DEUSA ÍSIS E CASTIGO QUE TIBÉRIO LHES INFLIGE.

História De Israel – Teologia 31.251

 
CAPÍTULO 4

REVOLTA DOS JUDEUS CONTRA PILATOS, GOVERNADOR DAJUDÉIA,POR TER FEITO ENTRAR EM JERUSALÉM AS BANDEIRAS, QUE TRAZIAM A IMAGEM DO IMPERADOR. ELE AS RETIRA. LOUVORES DE JESUS CRISTO. HORRÍVEL OFENSA FEITA A UMA DAMA ROMANA PELOS SACERDOTES DA DEUSA ÍSIS E CASTIGO QUE TIBÉRIO LHES INFLIGE.

770.  Pilatos, governador da Judéia, enviou dos quartéis de inverno de Cesaréia a Jerusalém tropas que traziam em seus estandartes a imagem do imperador, o que é tão contrário às nossas leis que nenhum outro governador antes dele o fizera. As tropas entraram de noite, e por isso apenas no dia seguinte é que se percebeu. Imediatamente os judeus foram em grande número procurar Pilatos em Cesaréia e durante vários dias rogaram-lhe que removesse aqueles estandartes. Ele negou o pedido, dizendo que não o poderia fazer sem ofender o imperador. Mas como eles continuavam a insistir, ordenou aos seus soldados, no sétimo dia, que secretamente se conservassem em armas e subiu em seguida ao tribunal que mandara erguer de propósito no local dos exercícios públicos, porque era o lugar mais apropriado para escondê-los.
Os judeus, porém, insistiam no pedido. Ele então deu o sinal aos soldados, que os envolveram imediatamente por todos os lados, e ameaçou mandar matá-los se continuassem a insistir e não voltassem logo cada qual para a sua casa. A essas palavras, eles lançaram-se todos por terra e apresentaram-lhe a garganta descoberta, para mostrar que a observância de suas leis lhes era muito mais cara que a própria vida. Aquela constância e zelo tão ardentes pela religião causou tanto assombro a Pilatos que ele ordenou que se levassem os estandarte de Jerusalém para Cesaréia.
771.  Em seguida, Pilatos tentou retirar dinheiro do tesouro sagrado para fazer vir a Jerusalém, pelos aquedutos, a água cujas nascentes distavam uns duzentos estádios. O povo ficou de tal modo revoltado que veio em grupos numerosos queixar-se e rogar-lhe que não continuasse aquele projeto. E, como acontece ordinariamente no meio de uma população exaltada, alguns chegaram de dizer-lhe palavras injuriosas. Ele ordenou então aos soldados que escondessem cacetes debaixo da túnica e rodeassem a multidão. Quando recomeçaram as injúrias, sinalizou aos soldados para que executassem o que havia determinado. Eles não somente obedeceram, como fizeram mais do que ele desejava, pois espancaram tanto os sediciosos quanto os indiferentes. Os judeus não estavam armados, e por isso muitos morreram e vários foram feridos. E a sedição terminou.
772.  Nesse mesmo tempo, apareceu JESUS, que era um homem sábio, se é que podemos considerá-lo simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muito judeus, mas também por muitos gentios. Ele era o CRISTO. Os mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas haviam predito, dizendo também que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o seu nome.
773.  Por esse mesmo tempo, aconteceu uma grande perturbação na Judéia e um horrível escândalo em Roma, durante os sacrifícios de ísis. Começarei a falar deste último e depois passarei ao que se refere aos judeus.
Havia em Roma uma jovem senhora, de nome Paulina, que não era menos ilustre por sua virtude que por seu nascimento e era tão bela quanto rica. Havia desposado Saturnino, a quem não poderíamos louvar suficientemente, bastando dizer que era digno de ser o marido de semelhante mulher. Décio Mundo, jovem que ocupava uma posição muito elevada na ordem dos cavaleiros, concebeu por ela o amor mais ardente que se possa imaginar. E, como ela era de tal virtude que não se deixava conquistar por presentes, a impossibilidade de obter o seu desejo aumentou-lhe ainda mais a paixão. Ele chegou a oferecer-lhe duzentas mil dracmas por uma noite, porém ela rejeitou a proposta com desprezo.
A vida tornou-se tão insuportável para Mundo que ele resolveu matar-se pela fome. No entanto, uma das libertas de seu pai, chamada Idé, que era muito hábil em determinadas coisas, as quais convém mais ignorar que saber, procurou-o para dizer-lhe que não perdesse a esperança. Ela prometeu obter o que ele desejava, sem que lhe custasse mais de cinqüenta mil dracmas. Tal proposta fez Mundo retomar alento, e ele deu-lhe a soma que ela pedia.
Como a tal liberta sabia que o dinheiro era inútil para tentar uma mulher tão casta, resolveu servir-se de um outro meio. Sabendo que ela nutria uma devoção muito particular pela deusa ísis, foi procurar alguns de seus sacerdotes. Após comprar-lhes o segredo, informou-os do extremo amor de Mundo para com Paulina. Se eles encontrassem um meio de satisfazer aquela paixão, ela lhes daria no mesmo instante vinte e cinco mil dracmas e outro tanto depois que houvessem cumprido a promessa. Na esperança de tão grande recompensa, eles aceitaram a proposta, e o mais velho foi imediatamente dizer a Paulina que o deus Anúbis tinha paixão por ela e lhe ordenava que fosse procurá-lo.
A dama sentiu-se tão honrada com isso que se vangloriou perante as amigas e disse o mesmo ao marido, o qual, conhecendo a sua extrema castidade, consentiu de boa mente que ela fosse procurá-lo. Depois cear, ela foi então ao Templo. Chegou a hora de se pôr ao leito, e aquele sacerdote fechou-a num quarto onde não havia luz e onde Mundo, que ela julgava ser o deus Anúbis, estava escondido. Ele passou toda a noite com ela, e no dia seguinte de manhã, antes que aqueles detestáveis sacerdotes, cuja maldade a havia feito cair naquela cilada, se tivessem levantado, ela foi procurar o marido e contou-lhe o que se havia passado — e continuou a se vangloriar junto às amigas. Tudo lhes pareceu tão incrível que não podiam acreditar no que ela dissera, mas, por outro lado, não podiam desconfiar de sua virtude.
Três dias depois, Mundo encontrou-a por acaso e disse-lhe: "Na verdade devo agradecer-vos por terdes recusado as duzentas mil dracmas que vos ofereci. No entanto fizestes o que eu desejava. Que me importa que tenhais desprezado Mundo, pois obtive o que queria sob o nome de Anúbis". Dizendo essas palavras, foi-se embora. Paulina percebeu então o horrível engano em que havia caído. Rasgou os seus vestes, contou ao marido o que havia acontecido e rogou-lhe que não deixasse impune tamanho crime. Ele foi em seguida falar com o imperador, a quem relatou o fato. Tibério, depois de estar bem informado de toda a verdade, mandou crucificar aqueles maus sacerdotes e com eles Idé, que imaginara a trama. Mandou também destruir o Templo de ísis e lançar-lhe a estátua no Tibre. Quanto a Mundo, contentou-se em mandá-lo ao exílio, porque atribuía o seu crime à violência de seu amor. Retomemos, porém, o fio de nossa narração, para dizermos o que aconteceu aos judeus que moravam em Roma.


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