História Do Cristianismo -
Teologia 32.103
CONCILIO DE FRANCFORT
Não se sabe muito bem quais os
passos que a igreja na Inglaterra deu a este respeito, mas presume-se que
Alcuino foi o seu intérprete no concilio de Francfort que se reuniu para discutir
este importante assunto no ano 794.
Por recomendação de Carlos
Magno, que tinha reunido o concilio, foi dispensado uma atenção especial ao
diácono inglês, e certamente ele não abusou da honra que lhe foi conferida.
A decisão do concilio, que
parece ter sido redigido por Alcuino, era absolutamente contrária ao culto às
imagens, e as suas razões foram expostas enfaticamente, e eram o mais
convincente possível. Nem homens nem anjos deviam de modo algum ser adorados,
e o uso das imagens foi declarado como "não somente não tendo a
confirmação das Escrituras Sagradas, mas até como sendo diretamente contrário
aos escritos do Velho e do Novo Testamento". Esta declaração com a sua
referência à Palavra de Deus, podia bem ter sido feita por Alcuino, porque era
um homem que estudava a Bíblia com um coração intrépido, e considerava-a como
o único cânon e regra da sua vida. "A leitura das Escrituras
Sagradas", dizia ele, "é o conhecimento da bem-aventurança eterna..
Nelas pode qualquer homem ver, como se fosse num espelho, que espécie de ser
moral ele é. A leitura das Escrituras Sagradas purifica a alma do leitor, traz
ao seu espírito o receio dos tormentos do Inferno e eleva o seu coração às
alegrias celestiais. O homem que deseja estar sempre com Deus, deve amiudadas
vezes orar, e estudar a sua santa Palavra, porque quando oramos, falamos com
Deus, e quando lemos o santo livro é Deus que fala conosco. A leitura do livro
santo dá uma dupla alegria aos seus leitores; instrui de tal modo o seu espírito
que os torna mais penetrantes, e ao mesmo tempo desvia-os das vaidades
mundanas e guia-os para o amor de Deus; assim como o corpo se sustenta do
alimento ingerido, assim a alma se sustenta da comunhão divina, como diz o
Salmista: 'Oh! quão doce são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do
que o mel à minha boca!'
Um outro eclesiástico que
também se distinguiu no concilio de Francfort foi Paulino, bispo de Aquiléia.
Negou com ousadia, o valor de qualquer intercessão, ou meditação, que não
fosse por meio de Cristo.
Os testemunhos de homens como
estes tornam bastante evidente a vida espiritual que ainda havia naquele deserto
de erros e superstições em que a igreja de Roma se encontrava então, mas
infelizmente quão poucos são esses testemunhos!
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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