História Do Cristianismo -
Teologia 32.92
MAOMÉ, O FALSO PROFETA
No ano 612, apareceu Maomé, o
falso profeta da Arábia. Nascera em Meca, cidade da Arábia, no ano 569 da era
cristã, e pertencia à poderosa tribo dos horraieitas. Devido à morte de seu
pai, que teve lugar quando Maomé era ainda muito criança, a responsabilidade da
sua educação recaiu sobre seu tio Abu Teleb, negociante de Meca, com quem ele
foi em várias expedições a Damasco e outros pontos. Quando a caravana
descansava, Maomé escutava extasiado os contos extraordinários dos seus
companheiros que se deleitavam em contar aquelas lendas maravilhosas que o povo
tinha conservado no decorrer dos anos de jornadas solitárias por meio dos
vales silenciosos e desertos, e assim ficou o seu espírito, desde a mais tenra
idade, cheio de fantasias legendárias que ele mais tarde apresentou na
composição do Alcorão. Tinha um espírito contemplativo, e, à proporção
que os anos iam passando, ele olhava com um certo desprezo para as diferentes
seitas inimigas que o rodeavam e para a prevalecência da idolatria e do
politeísmo. Apoderou-se dele então um desejo de fazer uma nova seita, que se
distinguisse pela ausência de idolatria, que reconhecesse apenas um Deus
supremo.
Cheio desta idéia, retirou-se
Maomé para uma caverna perto de Meca, acompanhado de um judeu persa muito
versado na história e leis da sua crença, e de dois cristãos professos; e ali
começou a compor aquela mistura de verdade e lenda chamada o Alcorão, ou
livro. Saindo do seu retiro alguns meses mais tarde, anunciou a sua nova obra
ao mundo, e fez correr, entre os amigos, a notícia de que tinha recebido o
Alcorão pouco a pouco do anjo Gabriel.
Aos quarenta anos de idade
apresentou-se publicamente como apóstolo de Deus, e começou a ensinar as novas
doutrinas: mas conseguia poucos adeptos, e foi muito perseguido durante algum
tempo pelos parentes e irmãos. Contudo, ao fim de três anos, o seu partido
tinha aumentando consideravelmente; e este novo aspecto que tomaram as coisas
animou-o a mudar a sua tática pacífica, e a empregar a espada, mas ainda não
tinha chegado a ocasião oportuna para efetuar aquela mudança, e viu-se obrigado
a fugir de Meca para salvar a vida.
A Era Maometana data deste
acontecimento a que se deu o nome de Hégira, ou Fuga. Diz-se que, sendo cercado
em sua casa, lançou um punhado de pó entre os seus perseguidores, cegando-os,
conseguindo, assim, escapar no meio da confusão. Os fiéis ainda indicam esta
passagem do Alcorão - "Lançamos a cegueira sobre eles, para que não vissem",
a fim de sustentarem esta fábula; mas é seguro acreditar na opinião do
escritor moderno, Irving, que na sua "vida de Maomé" diz:
"A versão mais provável é que ele trepou pelo muro atrás da casa com a
ajuda de um criado, de cujas costas se serviu para isso". No entanto,
desde esse tempo aquela religião espalhou-se rapidamente, e quando Maomé voltou
a Meca uns dez anos mais tarde, encontrou 157.000 adeptos, e entrou na cidade
com pompa e magnificência real. Tendo-se tornado Senhor da Arábia, retirou-se
para Medina, onde morreu em 632 d.C, com sessenta e três anos de idade. A
doutrina fundamental do maometismo se resume no bem conhecido dogma do seu
autor, "Não há outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu profeta".
"Seguimos", diz o Alcorão, "a religião de Abraão, o ortodoxo,
que não era idolatra. Cremos em Deus, e naquilo que nos tem sido mandado a nós,
e a Abraão, Ismael, Isaque e Jacó, e as tribos". O culto dos santos, e o
uso de estampas e imagens foram declarados idolatras, e são expressamente
proibidos no Alcorão; enquanto que se insiste nos jejuns, orações, peregrinações;
nas oblações freqüentes, e nas esmolas.
Mas o maior pecado do grande
impostor foi negar a divindade de Cristo. Por este pecado tem destruído as
esperanças eternas de milhões de almas, e por ele há de ser julgado no dia do
juízo final. Tudo o mais que ele disse de Cristo é de pouca importância para o
cristão.
Um dos seus últimos atos foi
pôr a sua bandeira nas mãos de um jovem general, chamado Ornar, filho de Zeid,
que fora um dos mais ardentes partidários do profeta, encarregando-o de
batalhar com ardor, até acabar com todos os que negassem a unidade de Deus.
Para se ficar sabendo como esta ordem foi cumprida, basta lembrar que pelos
fins do século VII os seus discípulos tinham tomado posse militarmente da
Pérsia, Síria; da maior parte da Ásia Central e do Ocidente do Egito, e ainda
da costa do Norte da África e Espanha. Mais alguma coisa da sua história com
relação à do cristianismo, encontra-se em capítulos mais adiante, mas antes de
falarmos nisso precisamos lançar os olhos para outro lado e descrever a
carreira progressiva de um outro mal muito grande.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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