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22 de junho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.121 - O PAPA HILDEBRANDO


História Do Cristianismo - Teologia 32.121

O PAPA HILDEBRANDO

Nasceu em Soana, uma cidade situada nos baixos pantanosos de La Marema. Diz-se que seu pai fora carpinteiro, mas descendia de uma família nobre, e gozava a proteção, se não da amizade, dos condes de Tusculum. 0 jovem Hildebrando foi educado, contra o seu desejo, no mosteiro de Calvelo, próximo à sua cidade natal, e depois no mosteiro de S. Marcos, no monte Avenida, onde a sua aplicação e amor ao estudo chamaram a atenção de seu tio, o abade do mosteiro. Ligou-se, ainda muito novo, à ordem os monges beneditinos, mas aos dezesseis anos, desgostoso com a muita brandura de S. Marcos, passou para o famoso mos­teiro de Clugny, onde se observava uma austeridade muito maior. Aqui, de mais a mais, havia maior facilidade em adquirir conhecimentos seculares, sempre tão necessários às maquinações da igreja de Roma. Mesmo neste período da sua história parece ter já dado prova de uma grande in­teligência, que junto com astúcia e ambição, haviam de fa­zer dele o déspota espiritual do seu tempo.
Parecia, à primeira vista, que Hildebrando ganhara uma grande influência no Vaticano quando ainda não ti­nha vinte e cinco anos de idade, por que o encontramos muito ocupado numa intriga com Benedito IV, um papa destronado em Roma, e combinando com ele a mudança dos seus direitos para um tal Graciano, pela quantia de 1.500 libras em ouro. Mas parece que ele não foi a Roma até a eleição de Bruno, bispo de Toul, à Sé papal, por no­meação de Henrique III da Germânia. O bispo estava em Clugny na ocasião da sua eleição, e Hildebrando conseguiu persuadi-lo de que a nominação de pontífice feita por um potentado mundano era uma vergonha para a igreja.
O poder eclesiástico, dizia ele, não se deve sujeitar ao poder secular; e aconselhou-o a empreender uma viagem a Roma, com o hábito de peregrino, e a que recusasse a dig­nidade de papa até lhe ser conferida pela vontade do povo e pelo ato dos cardeais. Bruno percebeu a sabedoria e a sagacidade deste conselho, e propôs a Hildebrando que o acompanhasse na sua jornada, proposta que o monge ime­diatamente aceitou. Este plano excedeu toda a espectativa, e o povo recebeu o peregrino candidato ao trono papal com aclamações. Hildebrando cobriu-se de honras e fize­ram-no subdiácono de S. Paulo, cardeal, abade, e cônego da "santa" Igreja Romana, e guarda do altar de S. Pedro. Não se pode calcular a influência que lhe deu este sim­ples ato. Tornou-se logo o administrador dos negócios pa­pais e chegou a governar até o próprio papa. Realmente, sua santidade era um simples brinquedo nas suas mãos, como se provou quando Hildebrando provocou a sua depo­sição, empregando para isso o suborno e a intriga. Depois disto, Hildebrando ficou durante vinte anos trabalhando ocultamente, depondo e elegendo papas conforme deseja­va.
Enquanto os papas estavam satisfeitos com as comodi­dades e gozos que desfrutavam, Hildebrando, que não apreciava nada disso, andava ocupado com os seus proje­tos.
Incitava e originava contendas, usurpações e conquis­tas por toda parte, pondo tudo em confusão, para poder realizar os seus projetos quando tratasse de restabelecer a ordem. Não fez segredo nenhum da sua força e provou-a pelo seu procedimento para com o Papa Alexandre II, que o ofendeu por se ter oferecido para suspender o exercício das suas próprias funções eclesiásticas enquanto não fosse devidamente nomeado pelo poder temporal. Hildebrando subiu ao trono papal e, com o punho fechado, atingiu a cara do pontífice, na presença de cardeais, embaixadores e outros. Em outra ocasião, em pleno concilio de bispos, acu­sou a todos da assembléia de serem discípulos de Simão, e depôs um que se atreveu a repelir a acusação.
Durante todo este tempo seus planos foram amadure­cendo, devagar, é verdade, mas com toda a segurança; e pouco a pouco, com a precaução que era a metade do seu poder, foi subindo até chegar à cadeira papal, e no mês de março de 1073 foi unanimemente eleito papa pelo concilio de cardeais, tomando o nome de Gregório VIII.

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