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19 de junho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.116 - TEMPO DE PÂNICO


História Do Cristianismo - Teologia 32.116

TEMPO DE PÂNICO

Mas vamos adiante. "Seria possível", pode alguém perguntar: "que as coisas se tornassem tão negras e tristes, que os espíritos dos homens, repletos de preguiça e cegos pela superstição, se afundassem ainda mais em morbidez e miséria?" Infelizmente era isso mais que possível. Ao apro­ximar-se o ano 1000 da igreja, juntou-se o terror. Pela su­perstição do povo, apoderou-se de todos um tal pânico como de certo não se tinha visto até então. Não tinha, por­ventura, o Senhor dito que depois de mil anos Satanás sai­ria da sua prisão, e andaria por toda parte enganando as nações nos quatro cantos da terra? (Ap 20). E, em vista disto, muitos pensavam que o fim do mundo estava verda­deiramente próximo.
Houve um ermitão de Turíngia chamado Bernhard, que, mal compreendendo estas palavras da Bíblia, tomou-as para seu tema, e saiu no ano 960 a pregar a aproximação do julgamento. Havia alguma aparência da verdade nesta doutrina, e a ilusão influiu no ânimo dos supersticiosos de todas as classes. Monges e ermitões pregavam a doutrina e, muito antes do ano começar, soava este grito terrível por toda a Europa. O povo encaminhava-se para a Palestina, deixando as suas terras e as suas casas, ou legando-as, como expiação dos seus pecados, às igrejas ou aos mostei­ros. Os nobres vendiam os seus domínios, e até os príncipes e os bispos iam em peregrinação, preparando-se para o aparecimento do Cordeiro no monte Sião. Um eclipse do Sol e outros fenômenos no céu contribuíram para aumen­tar o terror geral, e milhares de pessoas fugiram das cida­des para se refugiar nas covas e cavernas da terra.
Os terríveis vaticínios, que se hão de realizar no dia do julgamento, pareciam ter-se já cumprido; havia "sinais no sol, e na lua e nas estrelas, e na terra aperto das nações em perplexidade, pelo bramido do mar e das ondas, homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobre­virão ao mundo" (Lc 2.25,26). Naquele ano nem as casas dos ricos, nem as dos pobres foram reparadas, e as terras e vinhas ficaram incultas. Não se recolheram searas, porque não se tinham feito sementeiras! Não se erigiam novas igrejas ou mosteiros, porque em poucos meses esperavam não haver sequer seres humanos para freqüentá-los.
Por fim começou o último dia do terrível ano. Quando chegou a noite, poucos eram os que estavam em condições de procurar as suas camas: os vestíbulos e pórticos das igrejas estavam apinhados de gente que esperavam ansio­samente e com medo esse julgamento tremendo. Foi uma noite sem sono para toda a Europa. Mas despontou o outro dia: o sol ergueu-se no firmamento como de costume e lan­çou o seu brilho sobre um mundo que não tinha acabado mas que estava cheio de fome; não havia sinais sinistros no céu, nem temores na terra: tudo continuava como dantes. De todos os corações saiu um suspiro de alívio. A multidão iludida voltou para as suas casas e todos se entregaram às suas ocupações habituais. O ano do terror tinha passado e o século onze da Era Cristã havia começado!

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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