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14 de junho de 2018

História De Israel – Teologia 31.219 (Livro 16 Cap 4) OS JUDEUS DAJÔNIA QUEIXAM-SE A AGRIPA, NA PRESENÇA DE HERODES, DE QUE OS GREGOS OS ESTÃO PREJUDICANDO EM SEUS PRIVILÉGIOS.

História De Israel – Teologia 31.219

 
CAPÍTULO 4

OS JUDEUS DAJÔNIA QUEIXAM-SE A AGRIPA, NA PRESENÇA DE HERODES, DE QUE OS GREGOS OS ESTÃO PREJUDICANDO EM SEUS PRIVILÉGIOS.

685. Apenas Agripa e Herodes chegaram à Jônia, um grande número de judeus moradores daquela província vieram queixar-se de que, com prejuízo dos privilégios a eles conferidos pelos romanos e da liberdade que estes lhes haviam concedido para viver segundo as suas próprias leis, estavam sendo obrigados a comparecer nos dias de festas diante dos juizes. Eram também obrigados a ir à guerra e forçados a contribuir para as despesas públicas. Isso os impedia de enviar a Jerusalém o dinheiro destinado às cerimônias sagradas. Herodes não quis perder essa ocasião de ajudar os judeus. E escolheu um amigo, de nome Nicolau, para defender a causa. Agripa então reuniu os principais romanos que estavam com ele, alguns reis e vários príncipes.
Esse amigo de Herodes assim falou: "Grande e generoso Agripa. Não é de se admirar que pessoas oprimidas recorram àqueles cuja autoridade possa aliviá-los dos males que sofrem. E não duvidamos de que obteremos o que vos iremos pedir, pois não desejamos outra coisa senão sermos mantidos na mesma condição em que vos dignastes permitir-nos viver, mas da qual os nossos inimigos se esforçam por nos privar, embora não se possam opor à vossa vontade, sendo-vos tão sujeitos quanto nós. Que motivos eles podem ter? Se é grande a graça que nos fizestes, é porque nos julgastes dignos de recebê-la. E, se é pequena, ser-vos-ia vergonhoso não permitir que as desfrutem os que a receberam de vossa liberalidade. Assim, é evidente que a injúria que eles nos fazem recai sobre vós, pois desprezam o vosso desejo e tornam inúteis os vossos benefícios. Se lhes for perguntado o que preferem: perder a vida ou ser impedidos de observar as leis de seu país e as suas festas, cerimônias e sacrifícios, acaso não responderão que é preferível sofrer qualquer castigo a privar-se de todas essas coisas? Que guerras não empreenderão para se manter na posse de um bem tão precioso e tão caro a todas as nações? E, que há de mais doce, na paz que se desfruta sob o Império Romano, senão a liberdade de viver segundo as leis do próprio país? Mas esses bárbaros querem impor aos outros um jugo que não podem suportar, como se houvesse menos impiedade em nos impedir prestarmos a Deus o culto ao qual a nossa religião nos obriga que em faltarem eles mesmos aos deveres aos quais a sua os mantém sujeitos. E outra razão torna-os ainda mais inexcusáveis. Existe cidade ou povo, que, a menos que tenha perdido o juízo, não considere uma grande felici-dade viver sob a dominação de tão poderoso império como o romano e queira dele ser privado? Pois é isso o que fazem os nossos inimigos quan-do se esforçam por nos privar do bem que recebemos de vossa bondade. Eles estão também renunciando ao direito de usufruir os benefícios de que vos são devedores e de que não podem assaz estimar. Pois, se considerarmos as outras nações, quase todas obedecem a reis e vivem numa feliz tranqüilidade, sob a proteção dos imperadores, não se julgando súditos, mas pessoas livres. E, por maior que seja a nossa felicidade em desfrutar a tranqüilidade que encontramos sob o vosso domínio, eles não têm o direito de a invejar, quando a única coisa que pedimos é não sermos perturbados no exercício de nossa religião. Pode-se com justiça no-lo recusar quando há vantagem em no-lo conceder? Porque Deus não somente honra aqueles que lhe prestam honra, mas também aqueles que permitem que elas sejam prestadas. Porventura existe em todas as nossas leis e costumes algo que se possa com razão criticar ou que não seja, ao contrário, pleno de justiça e de piedade? As nossas leis são tão puras e santas que não tememos que sejam conhecidas em todo o mundo. Empregamos o sétimo dia, que para nós é dia de descanso, em estudá-las e em aprendê-las e experimentamos o quanto são úteis para corrigir defeitos e nos levar à virtude. E, ainda que não fossem tão louváveis em si mesmas, não deveria a sua antigüidade, que alguns ousam vãmente contestar, torná-las ainda mais veneráveis, já que não se poderia sem impiedade abandonar leis consagradas pela aprovação de tantos séculos? Muitos motivos temos nós, portanto, de nos queixarmos daqueles que praticam contra nós tão grande injustiça, pois roubam, por um horrível sacrilégio, o dinheiro que ofertamos para ser empregado no serviço de Deus, fazem sobre nós imposições de que estamos isentos e nos obrigam, nos dias de nossas festas, a comparecer perante os juizes para tratar de negócios temporais, e isso somente para nos impedir o exercício de nossa religião. E nisso são tão injustos quanto conscientes de que não lhes damos nenhum motivo para que nos odeiem e não podem ignorar que a eqüidade de vosso governo tem por único objetivo unir os vossos súditos e impedir tudo o que possa vir a alterar-lhes a união. Livrai-nos, pois, senhor, de tal opressão, por vossa autoridade, fazendo com que não nos impeçam mais a observância de nossas leis e que aqueles que nos odeiam não tenham mais poder sobre nós, assim como não pretendemos dominar sobre eles. O que pedimos é justo, pois se trata da execução dó que já nos foi concedido, como se pode ver ainda hoje nos muitos decretos do senado, gravados sobre as tábuas de cobre do Capitólio. Não se pode também duvidar de que a nos-sa afeição e fidelidade ao povo romano não tenham sido causa de tantas demonstrações que ele nos deu de sua amizade. E, mesmo que não tivés-semos merecido esses privilégios, seria suficiente dizer que eles nos foram concedidos uma vez a fim de serem para sempre invioláveis, pois a vossa maneira de agir para com todas as outras nações é tão generosa que, em vez de diminuir os vossos benefícios, sentis prazer em aumentá-los além das esperanças dos que já vos são reconhecidos. Os favores que recebemos do Império Romano são tão numerosos que eu seria demasiado prolixo se os fosse enumerar. Para que não pareça que o meu testemunho acerca do nosso acatamento ao povo romano e de nossas benemerências seja pura vaidade e sem fundamento, não citarei os séculos passados. Contentar-me-ei em falar-vos«,do rei que agora nos governa e que vejo sentado junto de vós. Que demonstrações não vos deu ele de sua grande afeição? Que provas não recebestes de sua fidelidade? Que honras não vos prestou? Tivestes necessidade de algum auxílio que ele não tenha sido o primeiro a vo-lo conceder? Poderieis então recusar, diante de tantos méritos, o favor que vos pedimos? E, poderia eu passar em silêncio os grandes serviços de Antípatro, seu pai? Quem não sabe que ele, quando César estava empenhado na guerra contra o Egito, levou a esse rei dois mil homens e que nenhum outro obteve maior glória que ele pelo seu valor em todos os combates de terra e mar ou serviu mais proveitosamente ao império? Não precisamos de outra prova. Bastam os presentes que César lhe fez e as cartas que escreveu ao senado, plenas da estima e do afeto que lhe devotava, obtendo assim para ele grandes honras e a qualidade de cidadão romano. Seja essa única prova suficiente para mostrar que merecemos essas graças e que assim não temos razão para temer que recuseis confirmá-las. Esperamos mesmo que as aumenteis, pois vemos a amizade que dedicais ao nosso rei e sabemos das honras que prestastes a Deus em Jerusalém com os vossos sacrifícios e com os banquetes que oferecestes ao povo, da bondade com a qual recebestes deles presentes e do prazer que demonstrastes pela maneira como o nosso rei vos recebeu em seu reino e na sua capital. Que mais se poderia desejar, pois, para não haver dúvida de que sereis levados a reverenciar a nossa nação? Depois de tantas considerações, não temos como recear que venhais a permitir que a malícia de nossos inimigos nos impeça fruir os favores que recebemos de vossa generosidade".
Nicolau assim falou pelos judeus, e nenhum dos gregos o contradisse, porque não era um assunto tratado diante dos juizes, mas uma intercessão que pretendia fazer cessar uma injustiça que sofriam. Os inimigos de nossa nação outra coisa não puderam alegar contra nós senão que éramos estrangeiros e que estávamos sob os seus cuidados. A isso os judeus responderam que não deviam passar por estrangeiros, pois eram cidadãos que viviam segundo as leis de seu país, sem fazer injustiça a ninguém.


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