História Do Cristianismo -
Teologia 32.106
O IMPERADOR LUÍS, O PIEDOSO
No Ocidente, onde as trevas
eram mais densas, estava-se levando por diante um verdadeiro trabalho por
Cristo, devido em grande parte ao zelo cristão do sucessor de Carlos Magno,
seu filho, Luís, o piedoso.
Luís era um verdadeiro cristão,
porém brando demais para os seus soldados, e piedoso demais para os seus padres.
As reformas que ele projetava tiveram por isso a oposição tanto dos padres
como dos militares e dos eclesiásticos. A sua situação por muitas razões não
era feliz. Todas as tentativas feitas para purificar a corte se frustraram pelos
maus exemplos e conduta rebelde de seus filhos, dos soldados que viviam de
pilhagem, e de violência. Eles não gostavam que o rei os reprimisse nos seus
roubos e hábitos de devassidão. Os bispos orgulhosos das suas espadas e esporas,
ressentiram-se com ele por os ter privado destes acessórios guerreiros, e ao
mesmo tempo a piedade pessoal do rei bondoso tornava-o alvo do escárnio de toda
a gente. Quando seus filhos Pepino, Luís e Lutero se levantaram em rebelião
aberta contra ele, o papa, Gregório IV, não deixou de animar este mau ato,
indigno de filhos; e o clero, cujo verdadeiro dever teria sido aconselhá-lo e
consolá-lo, juntou os seus esforços aos dos outros para o destronarem.
Fizeram-lhe as mais graves
acusações, embora falsas, e tendo sido intimado a comparecer perante uma
assembléia em Compeigne, foi ali sujeito aos mais dolorosos e humilhantes
insultos. Foi-lhe colocado nas mãos um papel contendo a lista dos seus
pretendidos crimes, e tendo-se-lhe exigido uma espécie de confissão, foi
obrigado a fazer penitência da seguinte maneira: puseram um capacho áspero
defronte do altar, no qual o fizeram ajoelhar e desposar-se do seu boldrié,da
sua espada e das suas vestes reais, vestindo em lugar de tudo isso o hábito de
um penitente. Seguiu-se uma cerimônia religiosa para dar ao ato dos padres uma
aparência de santidade, e depois disso foi o monarca aviltado conduzido à
prisão na qual estava determinado que acabasse os seus dias. Mas os nobres e o
povo desgostaram-se com este ato dos padres, e permitiram que o rei fosse de
novo colocado no trono. 0 clamor popular elevou-se de tal maneira que ele foi
posto em liberdade e reintegrado nos seus direitos. No ano 840 veio-lhe a
morte, e o fim ao seu benigno mas infeliz reinado, e o cansado espírito do
piedoso rei encontrou descanso num país muito diferente do que aquele em que
teve de governar.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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