História De Israel – Teologia 31.207
CAPÍTULO 6
HERODES PRETENDE SOCORRER ANTÔNIO CONTRA AUGUSTO. ANTÔNIO,
PORÉM, OBRIGA-O A CONTINUAR OS PLANOS DE GUERRA AOS ÁRABES.
HERODES ENTRA NO PAÍS DOS ÁRABES, VENCE-OS, MAS PERDE OUTRA
LUTA,
QUANDO JULGAVA TER VENCIDO A GUERRA.
643. Herodes, cuja coragem não podia tolerar tal injustiça e
desprezo dos árabes, preparava-se para entrar com armas no país deles, quando
uma grande guerra civil rebentou entre os romanos, para se decidir a quem
pertenceria o império do mundo, se a Antônio ou a Augusto. A batalha de Áccio,
que se travou na centésima octogésima sétima Olimpíada, decidiu a sorte em
favor de Augusto. Como o rei dos judeus devia a Antônio muitas obrigações e o
longo e pacífico domínio de um país tão abundante em pastagens e gado, além de
outras grandes rendas, que o haviam tornado extremamente rico, ele preparou
grandes forças para ir em seu auxílio. Mas Antônio mandou dizer-lhe que não
precisava delas e que, tendo sabido por ele e pela rainha Cleópatra da perfídia
dos árabes, preferia que Herodes marchasse contra eles. Cleópatra, que estava
muito satisfeita por ver os judeus e os árabes em luta, enfraquecendo-se uns
aos outros, foi causa dessa resposta de Antônio, que obrigou Herodes a mudar de
idéia.
Em seguida, Herodes entrou na Arábia com um poderoso
exército e avançou para Dióspolis, e os árabes vieram contra ele. Travou-se o
combate, que foi muito sangrento, mas os judeus foram vitoriosos. Os árabes
reuniram um novo exército perto de Canate, na Baixa Síria. Herodes marchou
contra eles com a maior parte de suas tropas e, quando estava perto, decidiu
acampar e fortificar o seu acampamento, a fim de esperar o tempo mais
conveniente para atacá-los. Os soldados, porém, instaram com ele em altos
brados para que não adiasse mais a luta e os levasse logo à batalha, pois a
vitória que haviam conquistado e a confiança nas próprias forças tornara-os
corajosos.
Herodes julgou que não devia deixar esfriar aquele entusiasmo
e aproveitou a ocasião para dizer que não lhes seria inferior em coragem. Então
pôs-se à frente deles e marchou contra os inimigos. A ousadia com a qual partiu
contra os árabes encheu estes de admiração, de modo que a maior parte fugiu — e
teriam sido completamente derrotados, se Ateniom, general das tropas de
Cleopatra naquele país, não o tivesse impedido. Como ele odiava Herodes,
esperou com as suas tropas, em boa ordem, o advento da batalha, com a intenção
de não se declarar por nenhum partido, caso os árabes levassem vantagem. Mas
quando viu que estavam sendo derrotados, atacou os judeus, já cansados do
combate. Apanhou-os justamente quando já se julgavam vitoriosos e, pensando que
nada mais tinham a temer, começavam a se desorganizar. Não foi difícil par ele
matar um grande número deles, tendo ainda a vantagem de conhecer a região, que
era muito pedregosa e difícil.
Então os árabes retomaram coragem e voltaram para atacar os
judeus, que não estavam mais em condições de resistir. A mortandade foi tão grande
que apenas uma pequena parte das tropas pôde, com dificuldade, retirar-se do
campo. Herodes correu a toda brida para trazer outras tropas em socorro, mas
não pôde impedir que o acampamento fosse saqueado. Assim, os árabes, por uma
facilidade inesperada, obtiveram a vitória quando já se julgavam vencidos e
destruíram um poderoso exército. Herodes evitou desde aquele dia travar novo
combate. Contentou-se em acampar nos montes e fazer pequenas incursões naquele
país e com isso obteve grande lucro, pois esse trabalho, ao qual acostumou os
seus, permitiu-lhes reparar a perda que haviam sofrido.
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