História De Israel – Teologia 31.216
Livro Décimo Sexto
CAPÍTULO 1
O REI HERODES ESTABELECE UMA LEI QUE O FAZ SER TIDO COMO
TIRANO. VAI
A ROMA E TRAZ DE VOLTA ALEXANDRE E ARISTÓBULO, SEUS FILHOS.
SALOMÉ,
SUA IRMÃ, E SEUS PARTIDÁRIOS PROCURAM TORNÁ-LOS ODIOSOS A
ELE.
679. Como o rei
Herodes estava persuadido de que um de seus principais cuidados no governo de
seu território era impedir que se fizessem injustiças aos particulares, tanto
em Jerusalém quanto nos campos, ele ordenou, por uma nova lei, que aquele que
furasse a parede para entrar numa casa seria tratado como escravo e vendido
fora do reino. Não o fazia, no entanto, para punir o crime, mas para abolir um
costume observado havia muito tempo entre nós e se colocar assim acima das
leis.
Um castigo tão severo como o de viver escravo em terras
estrangeiras, cuja maneira de viver é muito diferente da nossa, muito mais fere
a religião que mantém a justiça, e as nossas antigas leis já haviam provido o
suficiente quanto a isso, ordenando que aqueles que possuíam riquezas pagassem
o quádruplo do que haviam roubado. Os que não tivessem seriam vendidos como
escravos. Como, porém, as leis só permitiam que fossem vendidos aos de sua
própria nação, a servidão não seria perpétua, porque no sétimo ano eles
recobravam a liberdade. Assim, essa lei foi tida como muito injusta e
considerada tirânica, porque o soberano, por um orgulho insuportável, julgava
que lhe era permitido calcar aos pés as leis do reino e criar novas penas.
Todos se queixavam em alta voz. Esse fato suscitou contra ele um ódio tal que não
era possível dissimulá-lo.
680. Ele foi nessa
mesma ocasião a Roma para visitar o imperador e ver os filhos, que lá se
educavam e que já estavam suficientemente instruídos nas letras.
Augusto recebeu-o com grandes demonstrações de honra e
amizade e os entregou para que fossem trazidos de volta ao seu país. Os judeus
receberam-nos com muita alegria, porque eles eram muito belos e de porte
elegante. Tudo neles demonstrava majestade real.
Esse afeto do povo causou muita inveja a Salomé, irmã do
rei, bem como a todos os que com ela haviam causado, por suas calúnias, o fim
trágico de Mariana. Temiam eles que esses príncipes logo que fossem elevados ao
trono quisessem vingar a morte de sua mãe e resolveram usar contra eles dos
mesmos artifícios de que se haviam servido contra aquela inocente e infeliz
princesa, a fim de obrigar o pai deles a renunciar o afeto que lhes devotava.
Depois dessa deliberação, fizeram correr a notícia de que aqueles príncipes não
o estimavam, porque ainda o imaginavam com as mãos tintas com o sangue de sua
mãe. Não ousavam, no entanto, falar disso ao rei. Mas não duvidavam de que tal
notícia logo chegaria aos seus ouvidos, e o ódio que suscitaria em seu coração
contra os filhos sufocaria os sentimentos da ternura paternal.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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