História De Israel – Teologia 31.218
CAPÍTULO 3
HERODES VAI PROCURAR AGRIPA NO PONTO COM UMA ESQUADRA, E COM
ELA REFORÇA O EXÉRCITO ROMANO. AO RETORNAR COM ELE, FAZ
BENEFÍCIOS
A VÁRIAS CIDADES DURANTE O CAMINHO.
683. Quando chegou a
primavera, Herodes soube que Agripa navegava com a sua esquadra para o Bósforo,
e embarcou para encontrar-se com ele em Lesbos. Porém, depois de passar Rodes e
Cós, um vento do norte impeliu-o para a ilha de Quios, onde foi obrigado a
permanecer alguns dias. Muitos vieram cumprimentá-lo, e ele lhes deu magníficos
presentes. Percebendo que os mercados da cidade, que eram muito grandes e
belos, haviam sido destruídos durante a guerra de Mitridates e que os
habitantes não tinham meios de os reconstruir, forneceu-lhes dinheiro mais que
o necessário para as despesas e exortou-os a trabalhar prontamente para
restituir à cidade a sua primitiva beleza.
684. Quando o vento
mudou, ele tornou a embarcar. Aportou em Mitilene e depois em Bizâncio, onde
soube que Agripa já passara os rochedos cianeanos. Seguiu-o rapidamente e o
alcançou em Sinope, que é uma cidade do Ponto. Agripa ficou tão satisfeito
quanto surpreso por vê-lo chegar com uma frota, quando menos esperava.
Recebeu-o com as demonstrações de reconhecimento que merece tão grande prova de
amizade, pois Herodes deixara o seu reino e os interesses de Estado para
trazer-lhe um considerável auxílio. Esse fortalecimento de amizade uniu-os de
tal modo que eles estavam sempre juntos, e Agripa nada fazia sem a participação
de Herodes. Chamava-o a todos os conselhos, comunicava-lhe a execução de todas
as suas empresas e, quando queria dar-se a algum divertimento para aliviar o
espírito, ele era o único a quem convidava para lhe fazer companhia. E deu-lhe
não somente provas de sua amizade nas coisas agradáveis, mas também de sua
confiança nas ocasiões mais importantes e difíceis.
Depois que esse general romano concluiu no Ponto os negócios
que haviam sido o motivo de sua viagem, resolveu continuar a rota por terra.
Atravessou a Paflagônia, a Capadócia e a Alta Frígia para chegar a Éfeso e
depois tornou a embarcar para Samos. A magnificência e a generosidade de
Herodes brilharam nessa viagem, pelo bem que ele fez a todas as cidades que
sofriam por alguma necessidade. Ajudou-as não somente com o seu dinheiro, mas
também com a sua recomendação e favor junto de Agripa, perante o qual ele tinha
mais crédito que qualquer outro.
Herodes achava aí tanto mais facilidade quanto esse grande
homem tinha a alma nobre e elevada, estando sempre pronto a conceder o que lhe
era pedido, contanto que não se fizesse injustiça a ninguém. E assim, Agripa
concedia ainda mais do que Herodes podia desejar dele, tanto prazer sentia em
servi-lo. Ante pedido seu, perdoou os ilíricos, contra os quais estava muito
irritado. Herodes pagou ao tesoureiro do imperador o que os habitantes de Quios
lhe deviam e ajudou todas as outras cidades em tudo o que elas necessitavam.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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