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13 de junho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.104 - DECADÊNCIA ESPIRITUAL


História Do Cristianismo - Teologia 32.104

DECADÊNCIA ESPIRITUAL

A maior parte do clero, sem exceção dos bispos, vivia num estado de letargia espiritual e fraqueza viciosa; na verdade, o bispo supremo, o papa de Roma, era quem pra­ticava mais iniqüidades. Desde o século IV para diante, os sucessores da cadeira de "S. Pedro" eram os próprios que punham mais em evidência o desenvolvimento da deca­dência da igreja e das suas vidas, como os seus próprios historiadores as contam, e mostram como, infelizmente, eles iam descendo para a grande apostasia. No ano 358, o papa Libério foi acusado de prevaricação e heresia por Hi­lário, bispo de Poitiers, e oito anos mais tarde, outro papa, de nome Damaso, incorreu no crime de assassínio, pois teve de passar por cima dos cadáveres de 160 dos seus ad­versários para chegar até a cadeira papal. Em 385 o papa
Siríaco impôs o celibato ao clero, e estabeleceu este péssi­mo dogma por meio de um decreto, e daí proveio a princi­pal causa da imoralidade da Idade Média. Mais tarde ain­da, o pontificado de Zózimo tornou-se notável por causa do seu grande orgulho e presunção; e os bispos da África refe­rem-se a isso numa carta ao seu sucessor Bonifácio em que dizem: "Esperamos, visto que foi do agrado de Deus ele­var-vos ao trono da igreja de Roma, não continuar a sentir os efeitos daquele orgulho e arrogância mundanas que nunca se deviam encontrar na igreja de Cristo". A eleição do próprio Bonifácio deu lugar a desordens tais que o poder civil teve de intervir para manter a paz; e a sua conduta posterior prova bem que a carta dos piedosos bispos foi bem depressa olvidada ou completamente desprezada.
Mas indicar a qüinquagésima parte das irregularidades e monstruosidades que provinham do trono papal, seria impossível. Podíamos encher páginas a descrever o caráter de homens que foram colocados no trono sem eleição; de diáconos que foram elevados àquela dignidade, preterindo-se assim piedosos presbíteros; de um papa que se dis­tinguiu pela sua avareza e pelo seu zelo em oprimir os pobres; de um leigo que, aspirando aquele elevado cargo, foi feito diácono, prior e bispo em poucas horas, para lhe permitir satisfazer a sua ambição, sendo, contudo, expulso do seu lugar por um monge lombardo, o qual, por sua vez, foi logo suplantado por um rival mais forte.
Os bispos em muitos casos não eram em nada melhores do que os papas. Em lugar de olharem pelo rebanho de Deus, eram notáveis pela sua avareza, que muitas vezes os levava a cometer os maiores excessos de crueldade e extor­são. Os padres eram muito culpados a este respeito, e Gregório, o Grande, acusa-os de se apoderarem dos bens dos outros, e de ridicularizarem aqueles que procediam de um modo humilde e casto. Mesmo quando entre eles existia al­gum zelo religioso, era geralmente numa causa inútil; e freqüentemente se levantavam questões fúteis, até que o espírito de polêmica ficava bastante irritado. Assim a questão da tonsura clerical foi, por algum tempo, motivo de con­tenda em muitos pontos, e especialmente os missionários célticos e italianos divergiam a esse respeito. Um dos par­tidos, seguindo as igrejas do Oriente, rapava a frente da cabeça em forma de crescente; o outro, o italiano, rapava a coroa redonda. Este último modo prevaleceu, e no princí­pio do século VIII os monges de lona consentiram em rece­ber a tonsura latina, e por esta submissão tornaram-se es­cravos voluntários de Roma.
Este estado de coisas era na verdade triste, mas ainda havia de se tornar mais triste: e apenas estamos agora no princípio da época das trevas, ou Idade Média.




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