História Do Cristianismo -
Teologia 32.117
12 Depois
do Ano do Terror (1000-1100)
A reação que se seguiu ao Ano
do Terror deu em resultado uma mania de construir templos, que logo se apoderou
de toda a igreja. A imensa riqueza que a pregação terrorista dos monges
extorquira do povo foi em grande parte empregada para esse fim; e é um ponto de
dúvida se as igrejas daquele tempo foram jamais ultrapassadas em tamanho e
beleza de arquitetura.
Aliviados dos horrores do
medonho pesadelo que marcou os últimos dias daquele século, notou-se um certo
melhoramento no ensino; e os esforços do papa Silvestre II, que estudara nas
escolas da Arábia - então o grande centro de instrução - foram muito
proveitosos neste ponto. Ainda assim, quando ele publicou um tratado de
geometria, a sua ciência favorita, as curvas e ângulos aterraram de tal modo os
monges supersticiosos, que o acusaram de se meter em ciências proibidas, e
fugiram dele como se foge de uma ne-cromante. Se o seu zelo tivesse sido tão
real na causa de religião como fora na causa de ciência, teria a cristandade
podido purificar-se de muitas das suas manchas, mas não o foi, e nos últimos tempos do seu pontificado,
ainda as trevas enegreciam a malfadada Igreja Romana. A importância cada vez
maior que andava ligada ao poder eclesiástico, para o que contribuiu bastante
a magnificência dos nobres durante o Ano de Terror, pode-se avaliar pelo fato de
que os bispos e abades tinham na Germânia direitos de barões e até de duques,
não só dentro dos seus territórios, como também fora deles, e que os estados
eclesiásticos não eram já descritos como situados em certos condados, mas estes
condados como situados nos bispados. 0 progresso no trabalho missionário entre
os pagãos parecia ter quase parado, embora tivesse continuado na Rússia,
Suécia, e Dinamarca, e o Evangelho fosse espalhado na Polônia, Rússia e
Hungria. Os cristãos nestorianos merecem, contudo, algum louvor por terem
levado o Evangelho à Tartária e à Mongólia, tendo bom êxito principalmente nas
províncias de Turkestão, Cosgar, Genda e Tangut. Provavelmente a falta de êxito
entre os missionários do Ocidente é devida à falta de verdadeira piedade, e aos
muitos erros com que o caminho do Evangelho tinha sido obstruído. Ao percorrer
as memórias desse século, em vão procuraremos provas do Evangelho ter sido
ensinado com toda sua pureza, ou de qualquer assembléias de crentes se ter
reunido em bases verdadeiras, conforme as Escrituras Sagradas.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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