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22 de junho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.122 - AMBIÇÃO DE HILDEBRANDO


História Do Cristianismo - Teologia 32.122

AMBIÇÃO DE HILDEBRANDO

Mas até isso era simplesmente um meio para alcançar um fim. A carreira que Hildebrando estava prosseguindo havia vinte anos não devia acabar aqui; não era este o fim principal pelo qual ele se tinha esforçado. Os seus planos eram mais vastos, e, num sentido, menos egoístas; só a ins­tituição de uma permanente hierarquia, com autoridade ilimitada sobre todos os povos e reinos na face da terra, po­deria satisfazer a sua ambição. Sim, ele queria organizar um poderoso estado eclesiástico, que governasse os desti­nos dos homens, uma poderosa teocracia ou oligarquia es­piritual com o poder de instruir o povo nos seus dogmas in­falíveis, para obrigar as suas consciências e dar forças à sua obediência; um estado cujo governador fosse supremo sobre todos os governadores do mundo, elegendo e depondo reis à sua vontade, pondo interdição a províncias e reinos inteiros, e sem que ninguém ousasse opor-se a isso, em su­ma, um vice regente de Deus na terra, que não pudesse er­rar, de quem se não pudesse apelar!
Mas era preciso fazer algumas reformas importantes antes de chegar a realizar estes planos ambiciosos. Devia suprimir-se imediatamente a venda de benefícios eclesiás­ticos, ou o pecado de simonia.
Havia por toda parte muitos que imaginavam que o dom de Deus podia adquirir-se por dinheiro. Mas ainda havia outra coisa que o espírito de Gregório odiava mais do que a simonia, era o casamento do clero. Ele bem via que enquanto isso fosse permitido, todos os seus esforços se­riam baldados. 0 casamento era um laço que unia os pa­dres ao povo, e enquanto não se despedaçasse esse laço, não poderia haver a verdadeira unidade que desejava. O clero devia ser uma classe completamente separada, livre dos laços de parentesco, tendo um único fim, a manuten­ção e a glória da igreja. Não devia reconhecer parentesco algum senão o espiritual: fora disto todos os interesses e ambições, sentimentos e desejos eram traidores e indignos. Estas eram as idéias de Gregório, e neste sentido deu as suas ordens.
A ordem que Gregório deu a respeito do casamento do clero teve resultados terríveis. Dissolveu os mais respeitá­veis matrimônios, separou os que Deus tinha unido: mari­dos, mulheres e crianças; deu lugar às mais lamentáveis discórdias e espalhou por toda a parte as negras calamida­des; especialmente as esposas eram levadas ao desespero, e expostas a mais amarga dor e vergonha. Mas quanto mais forte era a oposição, mais alto se proclamavam as maldi­ções contra qualquer demora na plena execução das ordens do pontífice. Os desobedientes eram entregues aos magis­trados civis, para serem perseguidos, privados dos seus bens, e sujeitos a indignidades e sofrimentos de muitas es­pécies.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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