História De Israel – Teologia 31.342
CAPÍTULO 39
CÉSTIO SITIA O TEMPLO DE JERUSALÉM E TÊ-LO-IA TOMADO, SE NÃO TIVESSE IMPRUDENTEMENTE LEVANTADO O CERCO.
220. Céstio, querendo aproveitar a confusão, marchou contra os revoltosos, pô-los em fuga e os perseguiu até Jerusalém. Acampou a sete estádios da cidade, em um lugar chamado Escopo; lá ficou três dias sem atacar, na esperança de que, durante esse tempo, eles voltassem ao dever e contentou-se em mandar seus soldados buscar trigo nas aldeias vizinhas.
No quarto dia, que era o dia treze de outubro, marchou, em boa ordem, contra a cidade com todo seu exército, e os judeus ficaram tão surpreendidos e atônitos com a disciplina dos romanos, que abandonaram a cidade e se retiraram ao Templo. Céstio, depois de ter atravessado Beseta, Scenópolis e o mercado, a que chamam o mercado dos materiais, e tê-lo incendiado, aquartelou na cidade alta, perto do palácio real; se tivesse então dado assalto, ter-se-ia apoderado de Jerusalém e teria posto fim à guerra. Mas Tirano e Prisco, marechais de campo e vários oficiais de cavalaria, dissuadiram-no desse intento e foram causa de que, pela longa duração que depois teve essa guerra, de que os judeus sofressem males incomparavelmente maiores do que aqueles que então teriam sofrido.
Entretanto, Anano, filho de Jônatas, e vários outros dos principais dos judeus mandaram dizer a Céstio que lhe abririam as portas. Quer pela cólera, quer porque julgava não poder crer neles, desprezou esse oferecimento; os revoltosos, então, vieram a saber da intenção de Anano e dos outros que o seguiam e perseguiram-no tão fortemente a pedradas, que os obrigaram a se lançarem do alto da muralha para se salvar.
Dividiram-se, em seguida, pelas torres, para defendê-las e sustentaram durante cinco dias, com tanta força, o ataque dos romanos, que os tornaram inúteis. No sexto dia, Céstio, com um grande número de tropas escolhidas e de soldados que atiravam flechas, atacou o Templo do lado do norte; os judeus lançaram-lhes dardos do alto dos pórticos e os obrigaram diversas vezes a recuar. Mas, por fim, os da primeira linha dos romanos, cobriram-se com os escudos, apoiando-os contra os muros; os que os seguiam uniram também os escudos a estes, e assim os outros fizeram em fila a mesma coisa e formaram aquela espécie de couraça a que dão o nome de tartaruga; pondo-se a salvo dos dardos e das flechas dos judeus, trabalharam com segurança para derribar o muro e incendiar as portas do Templo. Os sediciosos ficaram tão assustados que, se julgando perdidos, vários fugiram para fora da cidade; mas o povo, ao contrário, sentiu alegria e só pensava em abrir as portas a Céstio, que consideravam como seu benfeitor, porque lhes dava os meios de se libertar da tirania daqueles revoltosos. Assim, se esse general tivesse continuado o cerco, teria logo se apoderado da cidade; mas Deus, irritado contra aqueles malvados, não permitiu que a guerra acabasse logo.
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