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12 de janeiro de 2022

Livro De Apocalipse - Teologia 35.10 Três Principais Divisões do Livro de Apocalipse Part 2: O caráter do livro de Apocalipse é justo, do início ao fim manifesta a justiça de Deus.

Livro De Apocalipse - Teologia 35.10

Três Principais Divisões do Livro de Apocalipse

Part 2:

       O caráter do livro de Apocalipse é justo, do início ao fim manifesta a justiça de Deus. Não é fácil encontrar nele a graça de Deus; mesmo com a Igreja, ele revela a estreita disciplina do Senhor. É, de fato, um livro de julgamento. Nele nós vemos como Deus julga a sua Igreja, os Judeus, e as nações. Ele revela o Senhor Jesus e manifesta o seu julgamento

       Devido ao seu caráter ser diferente dos outros livros do Novo Testamento, muitas pessoas julgam o Apocalipse muito difícil para entender. No entanto, não é realmente difícil de saber. A Igreja tem falhado, então o Senhor só pode recorrer ao julgamento. O registro dos capítulos 2 e 3 é a sombra do iminente julgamento de Cristo (2 Cor. 5.10). Com exceção dos capítulos 4 e 5 que narram conteúdos de transição, todo o registro do capítulo 6 através do capítulo 19 pertence ao tempo do último sete dos setenta setes de Daniel. Os setenta setes Daniel caem dentro da  dispensação da lei. A dispensação da graça foi inserida entre o sexagésimo nono sete e septuagésimo sete. Assim que a dispensação da graça é concluída, o septuagésimo sete começa, e ainda pertence à dispensação da lei. Por isso todas as coisas mencionadas do capítulo 6 através do capítulo 19 voltam à dispensação da lei. Não é de admirar que o seu caráter seja tão justo.

       Devido ao seu caráter justo e legal, o livro carrega nele muito do tempero judaico. Nesse livro a Igreja é apresentada em termos um tanto diferentes do que é descrita nos escritos de Paulo. Embora o livro de Apocalipse seja escrito em grego, como nos escritos de Paulo, o livro emprega muitos Hebraísmos – como Abadom, por exemplo, e assim por diante. Até mesmo os nomes do nosso Senhor têm conotações judaicas, como Jeová Deus. O Evangelho de Mateus cita o Velho Testamento 92 vezes; o livro de Hebreus cita-o por volta de 103 vezes; mas o livro de Apocalipse faz isso cerca de 285 vezes!  Isso prova que o livro de Apocalipse mostra como Deus há de retornar ao território do Velho Testamento, de acordo com o qual tratará com as nações e com os judeus. Não esqueçamos que a salvação vem dos judeus. Por essa razão os santos do Senhor devem aprender a amar os Judeus e a não rejeitá-los. Nós devemos amar os eleitos do Senhor.

Salvação e Recompensa

Nós agora vimos que o livro de Apocalipse é um livro de justiça. Todavia, para que possamos apreciar seus justos efeitos, precisamos fazer uma distinção entre salvação e recompensa. A palavra de Deus apresenta uma clara distinção entre essas duas palavras. Aquilo que Deus dividiu, que o homem não ajunte. Consideremos esse assunto cuidadosamente e vejamos o contraste entre elas. 

       A salvação é aquilo que é dado de graça. Não é obtida por meio das obras do homem. Pois é Deus que nos dá graça, e não é na base do nosso mérito.

       “Ó vós todos os que tendes sede [aponta para o pecador], vinde às águas [aponta para a salvação de Deus], e vós que não tendes dinheiro [aponta para as obras e ou atos de justiça]; vinde, comprai e comei [significa que todos os pecadores podem crer e serem salvos]; sim, vinde e comprai vinho e leite [significa a alegria da salvação] sem dinheiro e sem preço [aponta para o fato de que não há necessidade de bons feitos, desde que não depende da bondade de alguém]” (Is. 55.1).

“O dom de Deus” (João 4:10).

“O dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Rom. 6.23).

“Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que nenhum homem se glorie.” (Ef. 2.8, 9).

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito; mas, segundo a sua misericórdia ele nos salvou” (Tito 3.5).

“E quem quiser tome de graça da água da vida” (Apoc. 22.17).

       Através desses versos que foram citados e por muitas outras passagens da Escritura que não foram citadas, é provado sem nenhuma dúvida que nós recebemos nossa salvação gratuitamente e não pelas nossas obras ou atos de justiça; nós somos salvos pela graça de Deus, o dom gratuito de Deus. Tudo o que fazemos é crer. Pois a obra da salvação é completamente operada por nós pelo Senhor Jesus. A Sua morte na cruz consumou a nossa salvação. Para que agora sejamos salvos e recebamos a vida eterna, não há necessidade de que executemos mais obras ou que acrescentemos mais  méritos, mas simplesmente que creiamos e recebamos. Isso porque nenhuma das nossas boas obras é aceitável para Deus. Ao longo de todo o Novo Testamento há cerca de 150 menções do tipo: crê, e serás salvo; crê, e terás vida eterna; crê, e serás justificado. Assim que nós cremos, somos salvos, recebemos vida eterna, e somos justificados. Isso tudo é dado gratuitamente: “... o testemunho é esse, que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está no Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.11, 12). Todos os que recebem o Senhor Jesus como Salvador pela fé têm vida eterna, de acordo com a Palavra de Deus. Verdadeiramente, “aquele que crer no Filho tem vida eterna” (João 3.36). Crê e terás!

       A recompensa, no entanto, é um assunto diferente. Não é algo que recebemos de graça; deve ser obtida através das boas obras. É dada de acordo com os atos de cada santo. Vejamos as seguintes Escrituras.

       “Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Apoc. 22.12). Note que essa palavra é dita à Igreja (ver v.16).

“Cada um receberá a sua recompensa de acordo com o seu próprio trabalho” (1 Cor. 3.8).

“E, tudo quanto fizeres, fazei-o de coração, como ao Senhor e não aos homens; sabendo que do Senhor recebereis o galardão da herança... Mas aquele que fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Col. 3.23-25).

“Ora, àquele que faz qualquer obra, a recompensa não é reconhecida como graça” (Rom. 4.4).

       Há muitas outras Escrituras que poderiam ser citadas, mas essas acima são suficientes para provar que a recompensa não é recebida de graça. De acordo com o ensinamento bíblico, a recompensa é acrescentada às boas obras do crente. Por mais insignificante que seja um copo de água (Mat. 10.42), ou por mais oculto que seja o conselho do coração, (1 Cor. 4,5) ou por mais humilde que seja o serviço de alguém (Marcos 10.43) ou por mais desconhecido seja o sofrimento por amor do Senhor (Luc 6.22)–todas essas obras ou atitudes ainda poderão ter a oportunidade de serem recompensadas. (cf. Luc 6.23).

       De acordo com a Bíblia, o alvo que é colocado diante de uma pessoa é duplo: quando nós somos ainda pecadores, nosso alvo é a salvação; depois de termos sido salvos e nos tornado crentes nosso alvo é a recompensa. Pois a salvação é para os pecadores, enquanto que a recompensa é para os crentes. Os homens devem primeiro receber a salvação, e então sair à busca da recompensa. Os que perecem precisam receber salvação; e os salvos precisam ganhar a recompensa. Ao lermos Coríntios 9.24-27 e Filipenses 3.12-14, nós podemos prontamente ver que alguns crentes falham em obter a recompensa.  Por que nessas duas passagens, Paulo fala sobre recompensa e não sobre salvação. Ele sabe muito bem que ele é salvo. Na suas outras epístolas, ele frequentemente se expressa como alguém que recebeu graça. Mas nessas duas passagens, ele nos fala daquilo que ele está buscando depois de ter sido salvo, e isso é a recompensa. Nesse momento ele não ousa dizer que com certeza ele atingiu a salvação; pelo contrário, ele ainda a persegue. Os pecadores devem buscar a salvação, ao passo que os salvos devem buscar a recompensa.

           

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento

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