História De Israel – Teologia 31.363
CAPÍTULO 16
ATOS EXTRAORDINÁRIOS DE VALOR DE ALGUNS DOS SITIADOS, EMJOTAPATE.
VESPASIANO É ATINGIDO POR UMA FLECHADA. OS ROMANOS, IRRITADOS
POR VÊ-LO FERIDO, DÃO UM FURIOSO ASSALTO.
256. O ato de valor, praticado naquela ocasião por Saméias, filho de Eleazar, de Saabe, na Galiléia, é por demais ilustre para dele não conservarmos memória à posteridade, deixando de relatá-lo nesta história. Ele atirou, com tanta violência, uma pedra muito grande sobre a cabeça do aríete que a quebrou; saltou em seguida para o meio dos inimigos, tomou aquela cabeça com ousadia incrível e a levou até os pés do muro, onde, não estando mais armado, foi ferido com cinco golpes de flechas; nada pôde detê-lo e ele subiu ao muro e ali ficou exposto, à vista de todos, que admiraram sua coragem, até que a dor das feridas fê-lo cair, com a cabeça do aríete, que ele não quis largar.
257. Dois irmãos chamados Netiras e Filipe, de Ruma, na Galiléia, praticaram também um feito de coragem quase incrível. Atacaram com tal furor a décima legião que puseram em fuga todos os que apareceram diante deles. Josefo, ao mesmo tempo, seguido por muitos soldados, com fogo nas mãos, queimou todas as máquinas, as cabanas e todos os trabalhos daquela décima legião.
258. Na tarde daquele mesmo dia, os romanos reconstruíram o aríete e atacaram o muro do lado onde ele já estava abalado. Vespasiano foi então ferido na planta do pé, por uma flecha atirada da cidade, mas levemente, porque ela perdera a força antes de chegar a ele. Os que estavam perto dele, vendo o sangue correr-lhe do ferimento, ficaram tão irritados, que sua excitação se estendeu por todo o acampamento, pela notícia que se espalhou. O pesar que todos sentiram por esse fato foi tão grande, que vários abandonaram seus postos para ir ter com ele, e particularmente Tito, que não podia pensar, sem temor, no perigo em que se julgava encontrar seu pai. Mas Vespasiano bem depressa livrou-os do temor e fez cessar a perturbação, dissimulando a dor que sentia pelo ferimento; os animou a combater com mais ardor ainda. Cada qual se considerava obrigado a vingar a afronta feita ao seu general; partiram para o assalto, animando-se mutuamente com grandes gritos a enfrentar o perigo. Embora vários dos sitiados tivessem morrido, feridos pelos dardos e pelas pedras que as máquinas lançavam continuamente, Josefo e os seus não abandonaram as muralhas, mas empregaram o fogo, o ferro e as pedras contra os que, cobertos de anteparos, moviam o aríete. Sua resistência, por maior que fosse, não podia, entretanto, ter grande resultado, porque eles combatiam sem uma proteção, e o fogo de que eles se serviam contra os inimigos fazia com que fossem vistos, como em pleno dia; estes preparavam seus golpes, e eles não podiam evitá-los, porque não sabiam de onde vinham, nem viam as máquinas que os atiravam. As pedras, que as máquinas lançavam, abatiam as ameias, faziam aberturas nos ângulos das torres e nos lugares em que os sitiados estavam reunidos; matavam os que estavam atrás, e os que estavam na frente não podiam defendê-los. Poder-se-á julgar o efeito extraordinário dessas máquinas, pelo que aconteceu naquela mesma noite.
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