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14 de janeiro de 2022

Livro De Apocalipse - Teologia 35.29 Os Setenta Setes de Daniel

Livro De Apocalipse - Teologia 35.29

 

Os Setenta Setes de Daniel

 

Agora, olhemos para o capítulo 9 de Daniel. Depois de ter Daniel confessado os pecados de seu povo, Deus enviou Gabriel para dizer a ele: “setenta semanas são decretadas sobre o teu povoe sobre a tua cidade santa, para fazer cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para fazer reconciliação da iniqüidade, e para trazer a justiça eterna, e para selar a visão e a profecia, e para ungir o santo dos santos” (v.24). uma vez que Daniel orou a Deus pelo Seu povo e Sua santa cidade, Deus em resposta também menciona “teu povo e tua santa cidade”. Entendamos que “teu povo” aponta para os filhos de Israel, e “tua santa cidade” refere-se a Jerusalém. O que Deus quis dizer foi: quando os setenta setes tiverem passado, a transgressão de Israel e da santa cidade terá terminado, seus pecados chegarão ao fim, suas iniqüidades receberão reconciliação, e a justiça eterna será trazida para eles. Tudo isso já foi cumprido? Não, os filhos de Israel continuma hoje a se “Lo-Ami... não meu povo” (Oséias 1:9). Assim, sua restauração ainda está no futuro. Essas coisas ainda permanecem não consumadas porque a profecia a respeito dos setenta setes não foi cumprida ainda. Mas, na segunda vinda do Senhor Jesus, todas as profecias serão cumpridas.

“Sabe e entende”, continua Gabriel, “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações” (Dan 9:25,26). “Tempos angustiosos” também pode ser traduzido como “tempos breves”. Isso provavelmente aponta para os sete setes que, em termos de tempo, são muito mais curtos do que os sessenta e dois setes. A reconstrução de Jerusalém aconteceu durante os sete setes mencionados que ,segundo calculado por certos comentadores, duraram quarenta e nove anos. Embora no original, seja dito meramente “setes” –sem nenhuma designação de dias ou de anos- a maioria dos comentadores acredita que refere ao “ano”, e assim, quarenta e nove anos. Sessenta e dois setes depois da cidade ser reconstruída virá o Ungido.

Aqui nós não vamos investigar quando os setenta setes começaram. Um fato, porém, é suficiente para nós: nós abemos que o Ungido de fato veio depois dos sessenta e nove setes (sete setes + sessenta e dois setes). Dos tempos do decreto sobre a reconstrução de Jerusalém ao momento da vinda do Ungido, são quatrocentos e oitenta e três anos. Agora que os sessenta e nove setes já passaram e o Ungido (Cristo) já veio, só resta o último sete. Assim que o último sete é cumprido, os filhos de Israel receberão a plenitude da benção de Daniel 9:24. Porém, nos sete anos que se sucederam à morte de Cristo, houve algum dia que pudesse ser considerado como o tempo em que a transgressão é terminada para os filhos de Israel e sobre a cidade de Jerusalém? Não, nem mesmo um dia. E por acaso já não se passaram mais de novecentos anos desde o tempo de Cristo, sem que haja o fim da transgressão? Assim, é bem evidente que o septuagésimo sete não ocorreu imediatamente após os sessenta e nove setes.

Porque esse sete não foi ainda cumprido, e nem os filhos de Israel ainda não receberam a plenitude da benção? Porque “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará”. Cristo morreu, e conseqüentemente os filhos de Israel não receberam a benção. Isso aconteceu porque eles não O receberam com corações desejosos mas o crucificaram, e assim a punição veio sobre eles. “...e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário” (v.26). Quando os judeus insistiram em matar o Senhor Jesus, eles declararam abertamente: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!” (Mt 27.25). naturalmente Deus está tratando eles de acordo com as suas próprias palavras, rejeitando-os temporariamente e mostrando graça aos gentios. Mas, depois que o número dos gentios for cumprido, Ele vai ser gracioso novamente aos filhos de Israel. E, nesse momento, o último sete será cumprido. Uma vez que o último sete estiver acabado, Deus irá libertar os filhos de Israel, de acordo com a promessa (Dn 9.24).

““...e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário”. Todos os estudantes do livro de Apocalipse sabem que isso se refere aos Romanos. Depois da morte de Jesus Cristo, os judeus incorreram em um severo julgamento de Deus: os romanos vieram e destruíram Jerusalém e seu templo em 70 DC. Uma vez que o termo “o povo” se refere aos Romanos, muitos de acordo com isso pensam que o termo “o príncipe” obviamente aponta para o príncipe Romano Tito que liderou os Romanos. Mas há muitas razões para refutar essa conclusão. Porque as Escrituras aqui não dizem que o príncipe destruirá a cidade, mas sim o povo do príncipe? Embora o príncipe deva trabalhar através de seu povo, não é natural dizer “o povo” e não diretamente “o príncipe”. Uma vez que o Santo Espírito  menciona tanto o príncipe como o povo, embora dando uma ênfase primária no povo, não seria possível que Ele estivesse deixando implícito que esse povo representa o povo daquele príncipe que ainda está para vir? Se é assim, então o príncipe em questão não é Tito, e o povo que atacou Jerusalém no passado era espiritual e moralmente igual ao  povo do futuro príncipe. Esse príncipe sobre quem Daniel profetiza será, no futuro, uma figura reconhecida mundialmente, o qual é o Anticristo. “O príncipe que há de vir” é, portanto, o Anticristo.

“...e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.” (v. 26). “O fim” aqui não é o fim da cidade ou do santuário. De acordo com a correta construção gramatical, “o seu fim” deveria se conectar à frase “o príncipe que há de vir”. O cumprimento não veio no tempo de Tito, mas está para vir no futuro. O povo do príncipe que há de vir destruirá esta cidade e o santuário, mas “o fim dele” (ou seja, do príncipe) virá como um dilúvio. Nós sabemos que esse super-homem virá em breve, e que o mundo não terá paz. Mas graças a Deus, nós já teremos ido embora quando o Anticristo chegar.

“Ele confirmará um pacto com os muitos, por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e as oblações” (v.27a). O verso anterior nos fala das atitudes destrutivas do Anticristo; esse próximo versículo continua a falar da sua ação. O último sete é dividido em duas metades. No começo do último sete, o Anticristo confirmará um pacto com muitos. Esse pacto não é a Velha Aliança que Deus singularmente fez com Seu povo, pois o suo do artigo indefinido “um” aqui prova isso. A frase “os muitos” com o uso do artigo definido “os” refere-se a um grupo especial de pessoas – os judeus. Sendo assim, esse pacto será um pacto político entre os judeus e o Anticristo. A duração desse pacto deve ser de sete anos, mas no meio termo desses anos, o Anticristo irá quebrá-lo. Isso é o significado das palavras, “ele cuidará em mudar os tempos e a lei”, encontrada no capítulo 7 e verso 25. aqui nós podemos ver a similaridade descoberta entre esse príncipe e o pequeno chifre mencionado no capítulo 7.

Na metade dos sete anos em questão, o Anticristo quebrará o pacto, e assim o resto do período do sete (ou seja, três anos e meio) estará em sua mão. Durante esses três anos e meio ele também vai magoar os santos (7.25). E durante estes mesmos três anos e meio, esse pequeno chifre intentará em mudar os tempos e as estações, e fazer cessar o sacrifício e as oblações. No presente momento, os judeus não têm nem sacrifício nem oblações; mas no futuro estas coisas serão restauradas. Nós agora temos visto o começo da volta dos judeus para a Palestina e também temos ouvido do seu desejo de restaurar estas coisas. O fim está verdadeiramente próximo.

Porque o Anticristo vai fazer cessar o sacrifício e a oblação? Porque naquele tempo ele vai falar blasfêmias contra Deus (ver cap. 7). Uma vez que os sacrifícios e as oblações são oferecidas a Deus, ele vai naturalmente proibi-los. “...e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação” (9:27). “A asa das abominações” fala de ídolos. No templo de Deus as asas do querubim cobriam a arca. Mas o Anticristo entrará no templo de Deus e proclamará a si mesmo Deus (2 Ts 2), sendo coberto pela asa das abominações. Devido a esta idolatria, Deus permitirá desolações por três anos e meio até o fim dos setenta setes. “Daniel 9:27

E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”E, como determinado, a ira será derramada sobre a desolada” (v.27c). a desolada é Jerusalém. Com a aproximação do fim dos setenta setes, as nações se reunirão para atacar Jerusalém. Então o Senhor lutará por ela (Zc 14.1-6). E assim a palavra de Daniel 9.24 se cumprirá.

Nós podemos aqui perceber como satanás usa o homem. O anticristo é apenas um homem; mas pela sua obediência a satanás, ele recebe poder diabólico para governar sobre todas as nações. Embora a sua vinda real está ainda no futuro, mesmo assim em 70 DC os Romanos se tornaram o povo do Anticristo! Pois eles tinham o seu espírito. Hoje nós vemos os muitos tumultos entre as nações. Satanás está, na verdade, manipulando nos bastidores. Ele dá poder a essa pessoa e para isso, usa muitos da arena política como seus fantoches para perturbar o mundo. A última pessoa que ele vai usar será o Anticristo. Nós podemos agora mesmo discernir que o espírito do Anticristo já está operando em todos os lugares. A característica mais reveladora do anticristo é a sua iniqüidade (2 Ts. 2). Se abrirmos os nossos olhos para os negócios desta era, nós saberemos o quão exuberante a iniqüidade tem se tornado. Em cada nível da sociedade há pessoas iníquas. Em cada profissão, a iniqüidade é a maioria. Parece, porém, que há uma tênue linha entre as pessoas e a erupção da iniqüidade. Uma vez que alguém faz concessão à iniqüidade, este é capturado para sempre.

Por esta razão, nós que cremos no Senhor e fomos comprados com Seu sangue, devemos nesta hora resistir, unidos em uma mente, a satanás e suas obras, tanto em nossos espíritos como em nossas mentes. Orem para que Deus habilite a Sua Igreja a conhecer a vitória da cruz para que os santos possam ter a experiência do arrebatamento. Os pecados do mundo precisam ser julgados. A Igreja de Cristo precisa ser amadurecida para o arrebatamento!

 

 

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento

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