Estamos em Manutenção # We are in Maintenance Bem Vindos a Este Espaço # Welcome to This Space

11 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.381 (2º Parte Livro 3) CAPÍTULO 33 TITO DECIDE, COM SEISCENTOS CAVALEIROS, ATACAR UM NÚMERO MUITO GRANDE DE JUDEUS QUE SAÍRA DE TARIQUÉIA. DISCURSO QUE ELE FAZ AOS SEUS, PARA ANIMÁ-LOS AO COMBATE.

História De Israel – Teologia 31.381

(2º Parte Livro 3)

 

CAPÍTULO 33

TITO DECIDE, COM SEISCENTOS CAVALEIROS, ATACAR UM NÚMERO MUITO

GRANDE DE JUDEUS QUE SAÍRA DE TARIQUÉIA. DISCURSO QUE ELE FAZ AOS

SEUS, PARA ANIMÁ-LOS AO COMBATE.

 

281. O grande número de inimigos obrigou Tito a mandar dizer a Vespasiano que tinha necessidade de mais soldados, para atacá-los. Mas, antes que o reforço tivesse chegado, vendo que aquela grande multidão havia atemorizado os seus, embora a maior parte mostrasse que não os temia, assim falou-lhes, de um lugar alto, de onde todos podiam ouvi-lo: "Romanos! É por nomeá-los que eu começo, porque esse nome tão glorioso basta para pôr diante de vossos olhos as ações heróicas dos vossos antepassados ilustres; falarei em seguida daqueles contra os quais deveis combater. No que depende de vós, que nação em toda a terra ousou resistir-nos e contra a qual não fomos sempre vencedores? Quanto aos judeus, é preciso convir que, ainda que eles tenham sempre sucumbido sob a força de nossas armas, jamais se deram por vencidos. Que motivo haveria, então de termos menos coragem na prosperidade, do que eles na adversidade? Mas noto com alegria em vossos rostos vossa generosidade, mas temo que o grande número de inimigos atemorize a alguns de vós. É isso que me obriga a vos exortar a vos lembrardes quem sois e quem são eles. Embora seja verdade que os judeus são corajosos e desprezam a morte, eles têm tão pouca disciplina e conhecimento da guerra, que por maior que seja seu número, são mais uma multidão confusa, do que um exército. Todos sabem, ao contrário, que nada se pode acrescentar à nossa disciplina e à nossa experiência. Por que, entre todas as nações do mundo, nós somos os únicos que continuamos, durante a paz, a fazer todos os exercícios da guerra, se não para não temermos atacar os que são muito mais numerosos do que nós? De que nos serviriam nossos contínuos exercícios, se não nos tornassem muito mais temíveis do que aqueles que não têm experiência alguma? Considerai também que combateis armados, contra homens quase sem armas, com cavalaria contra infantaria e com excelentes chefes contra tropas, que podemos dizer, não os têm. Pensai que tantas vantagens que tendes sobre eles lhes devem diminuir o número e em vosso espírito aumentar o vosso. Por mais valentes que sejam os inimigos que temos de combater, embora sejam em número muito maior, não deixaremos de vencê-los, quando os atacarmos com coragem, porque podemos mais facilmente conservar a ordem e socorrer-nos a nós mesmos, ao passo que a grande quantidade de tropas, recebe, o mais das vezes, muito mais prejuízo pela confusão que traz, do que pelas armas inimigas. A ousadia, o desespero, o furor em que consiste a principal força dos judeus, pode sem dúvida servir muito quando ajudado pela sorte, mas o menor insucesso apaga essa grande chama e a torna inútil e desprezível. Ao contrário, o proceder, a firmeza e a coragem que nos fazem levar tão além a felicidade de nossas armas não nos deixam, quando essa felicidade nos abandona. Que vergonha para nós demonstrar menos coragem, em confirmar nossas conquistas e sustentar nossa glória, do que os judeus para defender sua liberdade e sua pátria? E depois de termos dominado toda a terra, poderíamos tolerar que esse povo tivesse por mais tempo a ousadia de nos resistir? Que temos nós a temer, quando mesmo nos sentíssemos muito fracos? Nosso auxílio está tão perto que restauraria o combate. Mas sozinhos teríamos a honra dessa vitória, se sem espe-rarmos o auxílio que meu pai nos mandará, sem permitir que eles tomem parte na luta, nós os combatêssemos. Trata-se hoje do juízo que se deve fazer de meu pai, de mim e de vós; dele, para saber se merece a alta reputação que tantos grandes feitos lhe granjearam; de mim, para se conhecer se sou digno de ser seu filho e de vós, para se ver se eu devo me julgar feliz por vos comandar. Como meu pai está acostumado a vencer sempre, com que olhos poderia ele me contemplar se eu fosse vencido? Poderíeis vós tolerar a vergonha de não serdes vitoriosos, vendo que vosso chefe despreza os maiores perigos para vos abrir o caminho da vitória? Segui-me, então, com firme confiança de que Deus nos ajudará no combate e não duvideis de que venceremos muito mais facilmente os inimigos, aproximando-nos deles, do que atacando-os apenas de longe."

 

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento

Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura

Custo:O Leitor não paga Nada, 

Você APENAS DIVULGA

E COMPARTILHA

.

 

0 Comentários :

Postar um comentário

Deus abençoe seu Comentario