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10 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.349 (2º Parte Livro 3) CAPÍTULO 2 OS JUDEUS, QUERENDO ATACAR A CIDADE DE ASCALOM, ONDE HAVIA UMA GUARNIÇÃO ROMANA, PERDEM DEZOITO MIL HOMENS, EM DOIS COMBATES, COM JOÃO E SILAS, DOIS DE SEUS CHEFES, E NIGER, QUE ERA O TERCEIRO, SALVA-SE MILAGROSAMENTE.

História De Israel – Teologia 31.349

(2º Parte Livro 3)

 

CAPÍTULO 2

OS JUDEUS, QUERENDO ATACAR A CIDADE DE ASCALOM, ONDE HAVIA UMA

GUARNIÇÃO ROMANA, PERDEM DEZOITO MIL HOMENS, EM DOIS

COMBATES, COM JOÃO E SILAS, DOIS DE SEUS CHEFES, E NIGER, QUE ERA O

TERCEIRO, SALVA-SE MILAGROSAMENTE.

 

235. Esta vitória, tão inesperada, obtida pelos judeus sobre o exército romano, comandado por Céstio, deixou-os de tal modo cheios de si e tornou-os tão insolentes, que, incapazes de se moderar, só pensaram em levar a guerra ainda mais longe. Depois de ter reunido o que melhor havia em tropas, marcharam contra Ascaom, cidade muito antiga, distante de Jerusalém quinhentos e vinte estádios e determinaram atacá-la, por primeiro, porque, desde muito a odiavam. Tinham por chefes três homens muito valentes e que possuíam tanto inteligência quanto valor: Niger, peraita, Silas, babilônio, e João, essênio.

Ascalom era rodeada por uma grande muralha, bastante forte; mas a guarnição era fraca, composta apenas de uma coorte de infantaria e de um pouco de cavalaria, comandada por Antônio. O ardor de que os judeus estavam possuídos levou-os até perto da cidade quase imediatamente, mas, entretanto, não surpreenderam Antônio. Como ele fora avisado de sua marcha, já tinha saído com sua cavalaria para esperá-los. Sem se admirar com seu grande número e sua ousadia, resistiu tão corajosamente ao seu primeiro ataque, que eles não puderam avançar até as muralhas da cidade, porque ainda que sobrepujassem de muito os romanos, em número, tinham a desvantagem de lidar com inimigos tão peritos na guerra. Os romanos eram muito bem armados, e eles, ao contrário, muito mal; eram bem disciplinados, e eles pouco; e em vez de agir, pela impetuosidade e pela cólera, obedeciam perfeitamente aos seus chefes, além de que os judeus só tinham infantaria e foram facilmente derrotados, pois logo que a cavalaria rompeu suas primeiras linhas, eles fugiram e os romanos então atacaram-nos de todos os lados, espalhados pelo campo, o que lhes era muito favorável, e mataram um grande número deles. Não que os judeus não tivessem ânimo e coragem, pois tudo faziam para restaurar a luta, mas porque a desordem em que estavam não o permitia, e os romanos continuaram a persegui-los, animados como estavam pela vitória, durante a maior parte do dia, sem lhes dar tempo de se reunir. Assim, dez mil caíram mortos na luta, com João e Silas, seus comandantes; os outros, dos quais a maior parte estava ferida, fugiram sob o comando de Niger, para uma aldeia da Iduméia, chamada Salis. Do lado dos romanos, alguns somente foram feridos.

236. Tão grande desastre, em vez de abater a coragem dos judeus, irritou-os ainda mais, pela pena que sentiam do grande número de mortos; a lembrança de suas vitórias precedentes animou-lhes a esperança e inspirou-lhes uma coragem, que lhes trouxe uma segunda derrota. Sem nem mesmo dar tempo aos feridos de se curarem, eles reuniram um exército muito mais forte que o primeiro e mais animados que nunca dirigiram-se contra Ascalom; mas, não sendo mais aguerridos do que antes e tendo sempre as mesmas desvantagens que lhes haviam feito perder o primeiro combate, não tiveram neste segundo um êxito mais favorável. Antônio armou-lhes emboscadas pelo caminho, atacou-os, cercou-os de todos os lados com a cavalaria, antes que eles tivessem oportunidade de se preparar para a batalha; desta vez tiveram eles ainda mais de oito mil mortos. O restante fugiu e Niger, depois de ter feito o possível quanto se podia esperar de um bom general e de um valente e corajoso soldado, fugiu para a torre de Bezedel, que era muito forte. A intenção de Antônio era prender Niger, que sabia ser um excelente general e chefe; não quis perder tempo em atacá-la; contentou-se em incendiá-la e retirou-se, imaginando que Niger não podia deixar de perecer com os outros. Ele porém se tinha lançado do alto da torre, e fora cair numa gruta, onde os seus o encontraram vivo, três dias depois, quando, oprimidos pela dor, procuravam seu corpo para enterrá-lo. Tão inesperada felicidade deu-lhes alegria inexprimível que eles só podiam atribuir à providência particular de Deus, e ter assim conservado um chefe, cuja vida era tão necessária para a continuação daquela guerra.

 

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