História De Israel – Teologia 31.358
CAPÍTULO 11
VESPASIANO SITIA JOTAPATE, ONDE JOSEFO SE HAVIA REFUGIADO. DIVERSOS ASSALTOS INÚTEIS.
248. Como Vespasiano sabia que Jotapate era a praça mais forte da Galiléia e que um grande numero de judeus ali se havia refugiado, resolveu atacá-la e destruí-la; mas lá não se podia ir senão pelas montanhas porque as estradas eram muito difíceis, ásperas e pedregosas; quase impraticáveis para a cavalaria e muito difíceis para a infantaria. Ele mandou então um corpo de tropas, com um grande número de exploradores e operários, que em quatro dias puseram-na em condições de permitir que todo o exército por ali pudesse passar sem dificuldade.
No quinto dia, era 20 de maio, Josefo foi de Tiberíades a Jotapate e ergueu o ânimo dos judeus com sua presença. Um fugitivo avisou Vespasiano e exortou-o a se apressar para atacar a praça, porque se vencesse e aprisionasse Josefo, teria aprisionado toda a Judéia. Vespasiano ficou tão contente com essa notícia que a atribuiu a uma bondade particular dos deuses, que o mais prudente de seus inimigos se tivesse assim retirado a uma praça, e ordenou no mesmo instante que Plácido com mil cavaleiros e Ebúcio, um dos mais sábios e dos mais valorosos dos seus oficiais, atacassem a cidade de todos os lados, a fim de que Josefo não pudesse escapar.
Seguiu-os no dia seguinte, com todo seu exército, e tendo marchado até à noite, chegou a Jotapate, acampou a sete estádios da cidade do lado do norte, sobre uma colina, a fim de alarmar os sitiados, com a presença de seu exército. Teve bom resultado o seu alvitre, pois eles ficaram tão atônitos que se refugiaram na cidade e ninguém se atreveu a sair de lá. Os romanos, cansados por terem feito aquela caminhada em tão pouco tempo, não atacaram naquele dia; mas Vespasiano, para cercar os judeus de todos os lados, empregou dois corpos de cavalaria e um de infantaria, que estavam um pouco mais recuados. Como na guerra a necessidade obriga a tudo empreender, no desespero de não se poder salvar, a que se viram reduzidos os judeus, sentiram redobrar-se-lhes a coragem.
No dia seguinte, começou a batalha. Os judeus se contentaram em resistir aos romanos, que tinham avançado suas posições até perto das muralhas. Vespasiano ordenou em seguida a todos os archeiros, fundibulários e outros atiradores de dardos, que atirassem, e ele mesmo, com a infantaria, atacou do lado de uma colina, de onde se podia assaltar a cidade. Mas Josefo e os seus resistiram tão corajosamente e praticaram tais atos de bravura, que repeliram para bem longe os romanos e as perdas foram iguais de lado a lado. O desespero animava os judeus, e a vergonha de encontrar tanta resistência irritava os romanos; a ciência da guerra unida à coragem combatia de um lado; a audácia e a coragem armadas pelo furor, do outro. Todo o dia passou-se desse modo; a noite separou-os. Treze romanos somente morreram, mas muitos ficaram feridos. Os judeus perderam dezessete homens e tiveram seiscentos feridos.
Os romanos, no dia seguinte, deram novo ataque. De lado a lado houve atos de valor ainda maiores que os anteriores, pela coragem que animava os judeus, pois tinham, contra sua esperança, resistido ao primeiro assalto, e porque a vergonha que os romanos sentiam, por ter sido repelidos, fazia com que eles se considerassem vencidos, se ainda demorassem para obter a vitória.
Cinco dias passaram-se desse modo, em semelhantes assaltos, os sitiantes, redobrando seus esforços e os sitiados, não somente resistindo, mas fazendo também incursões sem que tão grandes forças, como as dos romanos, os assustassem, nem igualmente as grandes dificuldades que encontravam naquele assédio diminuíssem o ardor dos romanos.
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