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11 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.370 (2º Parte Livro 3) CAPÍTULO 23 VESPASIANO, AVISADO POR UM FUGITIVO, DO ESTADO DOS HABITANTES CERCADOS EMJOTAPATE, SURPREENDE-OS AO ALVORECER, QUANDO QUASE TODOS AINDA ESTAVAM ADORMECIDOS. EXTRAORDINÁRIO MASSACRE. VESPASIANO MANDA DESTRUIR A CIDADE E INCENDIAR AS FORTALEZAS.

História De Israel – Teologia 31.370

(2º Parte Livro 3)

 

CAPÍTULO 23

VESPASIANO, AVISADO POR UM FUGITIVO, DO ESTADO DOS HABITANTES

CERCADOS EMJOTAPATE, SURPREENDE-OS AO ALVORECER, QUANDO QUASE

TODOS AINDA ESTAVAM ADORMECIDOS. EXTRAORDINÁRIO MASSACRE.

VESPASIANO MANDA DESTRUIR A CIDADE E INCENDIAR AS FORTALEZAS.

 

265. Os de Jotapate resistiram contra toda esperança, durante quarenta e sete dias e suportaram com incrível coragem todas as amarguras, as penas, os incômodos e as misérias mais terríveis daquele cerco. Finalmente, depois que Vespasiano fez levantar de novo as plataformas, mais altas que os muros da cidade, um deles foi ao seu acampamento e disse-lhe que tantas vigílias e combates os tinham reduzido a um número tão pequeno e de tal modo debilitado os que resistiam, que já não estavam em condições de suportar um grande ataque e, menos ainda, se soubesse escolher o tempo apropriado. Que, para isso, devia atacá-los ao alvorecer, quando tomava um pouco de descanso, depois de tanta fadiga e, mesmo aqueles que estavam de guarda, não podendo resistir ao sono, quase sempre também adormeciam.

Vespasiano sabia da extrema fidelidade dos judeus, uns para com os outros, e da sua incrível constância em suportar grandes males; as palavras desse fugitivo tornaram-no tanto mais suspeito, quanto um dos sitiados, tendo antes sido feito prisioneiro, não proferira uma palavra, embora submetido a terríveis tormentos, nem mesmo do fogo, e, antes que dizer em que estado a cidade se encontrava, tinha sido crucificado, continuando, porém, a zombar do que a morte tem de mais terrível. Havia, porém, probabilidade de ser verdade o que aquele traidor estava dizendo; Vespasiano, vendo que não era perigoso dar fé às suas palavras, mandou prendê-lo e preparou-se para o ataque.

Dessa forma, no momento de que ele havia falado, fez avançar o exército, sem ruído. Tito marchava na frente, acompanhado pelo tribuno Domício Sabino e por alguns soldados escolhidos da quinta legião. Mataram as sentinelas, degolaram os do corpo da guarda, apoderaram-se da fortaleza e de lá entraram na cidade. Os tribunos Sexto Cerealis e Plácido entraram depois deles, com as tropas que comandavam. Embora os romanos fossem senhores da praça e o dia claro, aqueles infelizes habitantes estavam tão cansados e sonolentos, que ainda não tinham tomado conhecimento da gravidade de sua situação e de sua desgraça; alguns que se haviam levantado, nada viram, porque a manhã estava coberta de neblina. Por fim, todo o exército penetrou na cidade e eles puderam então constatar que haviam chegado ao auge da desgraça; nem os sofrimentos da morte puderam fazê-los ignorar por mais tempo, que eles estavam perdidos. A lembrança dos males sofridos pelos romanos durante aquele cerco havia apagado de seus corações todo sentimento de compaixão e de humanidade e assim não perdoaram a ninguém. Atiraram do alto da fortaleza a todos os que lá estavam. Os que queriam ainda resistir não puderam fazê-lo, porque as ruas eram muito estreitas e ásperas e eram ocupadas pelos romanos; assim não podiam combater e eram derrubados e dizimados pela multidão dos inimigos. Isso foi causa de que muitos daqueles em quem mais Josefo confiava e que ele havia escolhido para combater com ele, se suicidassem, num lugar onde se haviam retirado, nos confins extremos da cidade, porque, não estando em condições de poder se vingar dos romanos, misturando seu sangue com o deles, quiseram, pelo menos, arrebatar-lhes a glória de lhes dar a morte, suicidando-se.

Os que estavam de guarda foram os primeiros a perceber a queda da cidade; fugiram logo para uma torre que está no norte, onde depois de terem resistido por algum tempo, oprimidos pelo grande número dos inimigos, entregaram-se; mas não foram recebidos, e sofreram a morte sem temê-la. Os romanos teriam podido vangloriar-se de que aquele dia, que os tinha tornado senhores da cidade, não lhes havia custado sangue, a não ser a morte de um dos oficiais de nome Antônio, morto à traição. Tendo ido atacar, nas cavernas, os que em grande número lá estavam escondidos, um deles pediu-lhe que lhe poupasse a vida e lhe desse a mão, como sinal de que lhe concedia. Ele a estendeu, sem desconfiar de nada, e aquele traidor deu-lhe um golpe nas virilhas e o matou.

Os romanos também mataram naquele dia a todos os que encontraram. Nos dias seguintes procuraram-nos nas cavernas e nos lugares subterrâneos e só pouparam às mulheres e às crianças. Mil e duzentos foram escravizados e o número dos judeus mortos durante o cerco foi de quarenta mil. Vespasiano ordenou que destruíssem totalmente a cidade e incendiassem as fortalezas. A tomada dessa praça cuja extrema resistência tornou-se tão célebre, deu-se a primeiro de julho do décimo terceiro ano do reinado de Nero....

 

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