História De Israel – Teologia 31.302
(2º Parte Livro 1)
CAPÍTULO 20
OUTRAS PROVAS DOS CRIMES DE ANTÍPATRO. ELE VOLTA DE ROMA PARA A
JUDÉIA. HERODES O CONFUNDE NA PRESENÇA DE VARO, GOVERNADOR DA
SÍRIA, FÁ-LO PÔR NA PRISÃO E O TERIA ENTÃO FEITO MORRER SE NÃO TIVESSE
CAÍDO ENFERMO. HERODES MODIFICA SEU TESTAMENTO E DECLARA
ARQUEIAU SEU SUCESSOR NO REINO, PORQUE A MÃO DE ANTIPAS,
EM FAVOR DO QUAL ELE HAVIA DISPOSTO ANTERIORMENTE, ESTAVA
COMPROMETIDA NA CONSPIRAÇÃO DE ANTÍPATRO.*
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* História dos Judeus, Livro 17, capítulo 6.
124. A chegada de Batilo foi uma última prova do crime de Antípatro, que confirmou todas as outras. Era ele um dos libertos que voltava de Roma, de onde tinha trazido um outro veneno de áspide e de outras serpentes, a fim de que, se o primeiro falhasse, Feroras e sua mulher se servissem desse para envenenar o rei. Para cúmulo da maldade de Antípatro, ele tinha também encarregado esse liberto das cartas que escrevia a Herodes, contra Arqueiau e Filipe, seus irmãos, que se instruíam em Roma nas ciências, porque os considerava como obstáculos aos seus projetos, estando eles já bastante crescidos e sendo assim príncipes de grandes esperanças. Ele tinha para isso mesmo falsificado cartas de alguns amigos que tinham em Roma e subornado outros com dinheiro, para obrigá-los a escrever a Herodes que aqueles jovens príncipes falavam dele de uma maneira muito ofensiva e se queixavam abertamente da morte de Alexandre e de Aristobulo, e que o rei, seu pai, os mandava regressar à judéia. Antípatro temia tanto essa volta que antes mesmo de que ele partisse para sua viagem à Itália, tinha mandado escrever a Roma, a Herodes, outras cartas, que diziam a mesma coisa e fingia ao mesmo tempo defendê-los, dizendo-lhes que uma parte daquelas acusações eram falsas e que as outras eram faltas que bem se podiam perdoar à juventude deles. Para ocultar também a Herodes as grandes somas que ele dava àqueles impostores, comprou uma grande quantidade de objetos preciosos e de baixelas de prata cuja despesa chegava mesmo a duzentos talentos e tomou como pretexto usá-los como presentes, a fim de realizar o intento que ele tinha imaginado, contra Sileu.
125. Mas o mal que ele temia era pequeno em comparação com o que ele devia temer, e não nos poderíamos não admirar bastante, de que, embora sete meses antes do seu regresso a Judéia, a notícia se tivesse espalhado por todo o reino, do assassínio que ele queria cometer e das cartas que ele tinha escrito e feito escrever para causar a morte de Arquelau e de Filipe, seus irmãos, como já tinha causado a de Alexandre e de Aristóbulo; não houve um só, dos que foram nesse tempo, da Judéia a Roma, que não lhe desse disso um aviso, tanto ele era odiado por todos e há mesmo motivo de se crer, que quando alguns tivessem tido a intenção de lhe prestar aquele serviço, o sangue de Alexandre e de Aristóbulo, que clamava vingança contra ele, ter-lhes-ia fechado a boca. Por fim, ele escreveu que estava pronto para partir de regresso e que tinha grande motivo de se vangloriar, pela maneira tão obsequiosa com que Augusto o tratava. A esse respeito, como Herodes estava impaciente por se apoderar dele, ele temia não escapar se se suspeitasse dele; respondeu-lhe então com grandes demonstrações de afeto, rogava-lhe que se apressasse a voltar e fazia-o esperar que poderia, ante seus rogos, perdoar à sua mãe, e que Antípatro bem sabia que ele a havia expulsado.
126. Quando Antípatro chegou a Tarento, soube da morte de Feroras e ficou muito aflito; os que não o conheciam atribuíam-no a bom caráter, mas os que estavam inteirados da verdade, não duvidavam de que a causa da dor era ele considerar o tio como cúmplice de seus crimes e temer que tivessem encontrado o veneno. Ele recebeu na Cilícia a carta do rei, seu pai, de que acabamos de falar e quando chegou a Calenderis, refletindo mais que nunca na infelicidade de sua mãe, começou a temer por si próprio. Os mais sensatos dos amigos do rei aconselharam-no a não ir imediatamente à presença do monarca sem saber antes o que o havia levado a expulsar a sua mãe do palácio, para ver se ele também não estava envolvido na sua desgraça. Mas os que não eram tão prudentes e que pensavam mais em satisfazer às próprias vantagens, induziam-no a se apressar, para que o atraso não desse motivo a Herodes de suspeitar, e aos seus inimigos tempo de lhe preparar alguma cilada, indispondo-o com o rei, por meio de intrigas. Diziam-lhe que se algo tivesse acontecido que lhe não fosse favorável, devê-lo-iam atribuir à sua ausência, pois ninguém teria sido tão ousado de falar contra ele, se ele tivesse estado presente; que seria loucura renunciar àqueles bens certos por causa de temores incertos, e que ele não se poderia apressar demasiado para ir receber do rei, seu pai, uma coroa que só poderia ser colocada sobre sua cabeça.
Antípatro deixou-se persuadir por estas razões, pois assim queria a sua infelicidade. Continuou a viagem e depois de ter passado Sebaste, desembarcou no porto de Cesaréia. Ficou muito admirado por ver que ninguém o fora receber, pois embora ele fosse igualmente e sempre odiado, antes não se ousava demonstrá-lo e mesmo então muitos fugiam dele pelo temor que tinham do rei, porque já se havia espalhado o boato, por toda parte, do que se passava a esse respeito e ele era o único que de nada sabia. Assim, podemos dizer que como jamais nenhuma viagem foi feita com mais brilho do que a sua, jamais regresso foi mais triste e mais miserável que aquele.
Esse mau espírito, não podendo mais ignorar o perigo em que se encontrava, resolveu usar de sua hipocrisia costumeira e, embora seu coração estivesse transido de medo, ele aparentava tranqüilidade em seu rosto. Como não sabia para onde fugir, não via um meio para sair desse abismo de males, que o rodeava de todos os lados, e não podia mesmo saber nada de certo do que se passava na corte, porque as proibições do rei impediam que alguém ousasse avisá-lo. Essa ignorância fazia que algumas vezes ele ousasse esperar que nada se tivesse descoberto ou que, se se soubesse de alguma coisa, ele dissiparia as suspeitas do rei, com sua habilidade, seus artifícios e sua ousadia, em sustentar o contrário, o que eram as suas únicas armas.
127. Nesse estado, ele entrou sozinho no palácio de Herodes, pois a porta foi fechada rudemente aos seus amigos. Lá encontrou Varo, governador da Síria. Chegando à presença do rei, adiantou-se com firmeza para saudá-lo. Mas Herodes repeliu-o exclamando: "Vai! Um parricida tem a ousadia de querer me abraçar? Que possas morrer, malvado, como teus crimes o merecem! Precisas justificar-se antes de me tocares. Eis aqui um juiz que te dou: Varo veio a propósito para pronunciar a sentença, e o dia de amanhã é o único tempo que te concedo para preparares tua defesa." Essas palavras infundiram tal terror no espírito de Antípatro que ele se retirou sem dizer uma palavra. Mas depois que sua mãe e sua irmã o informaram de todas as coisas contra ele, imaginou de que modo se poderia justificar.
No dia seguinte, o rei reuniu um grande conselho de todos seus parentes e amigos, ao qual ele e Varo presidiam, e mandou vir também os amigos de Antipatro. Mandou entrar todos os que tinham deposto contra ele, entre os quais estavam vários domésticos de Dóris, sua mãe, prisioneira há muito tempo, e apresentaram uma carta dela ao filho, que dizia assim: "O rei sabe de tudo; não venha procurá-lo se não tiver certeza da proteção do imperador." Mandaram depois entrar Antipatro. Ele lançou-se aos pés de Herodes e disse-lhe: "Eu vos rogo, senhor, evitar toda e qualquer prevenção contra mim, mas escuteis minhas justificativas com o espírito livre de toda preocupação e não tereis dificuldade em constatar que eu sou inocente." Herodes ordenou que ele se calasse e assim falou a Varo: "Não posso duvidar, senhor, de que vós e qualquer outro juiz, se for justo, não ache que Antipatro é merecedor da pena de morte. Mas eu tenho motivo de temer que tenhais a aversão por mim e me julgueis merecedor de tantas amarguras, porque tenho sido tão infeliz, dando ao mundo filhos de tal espécie. Vós deveis antes lastimar-me porque jamais pai algum foi mais indul-gente para com os filhos do que eu com os meus. Eu havia declarado os dois primeiros meus sucessores, quando eles ainda eram muito jovens e os havia mandado a Roma para se educarem e se fazerem estimados pelo imperador; mas depois de os ter posto em condição de serem invejados por filhos de reis, vi que eles haviam tentado contra minha vida. Antipatro aproveitou-se da sua ruína e eu pensava em deixar-lhe o trono. Mas esse animal feroz voltou-se cheio de raiva contra mim. Vivi muito tempo à sua vontade e o prolongamento de meus dias se lhe tornou insuportável; o prazer de reinar não lhe seria completo se ele não subisse ao trono por meio de um parricídio. Não sei de outra razão, pois eu o havia tirado do campo, onde ele passava uma vida obscura, para preferi-lo aos filhos que eu tivera de uma grande rainha e fazê-lo herdeiro de minha coroa. Confesso não poder desculpar-me de ter descontentado e incitado contra mim esses jovens príncipes, enganando, para obsequiá-los, com esperanças tão justas como as suas. Que fiz eu para os outros, em comparação, com o que eu fiz por ele? Ainda durante minha vida, dividi com ele a minha autoridade: eu o declarei meu sucessor, por testamento; dei-lhe, além de outras gratificações, cinqüenta talentos de rendimento, trezentos talentos para sua viagem a Roma e foi ele o único de meus filhos que recomendei a Augusto como um filho, ao qual eu creio que minha vida não era menos cara do que a sua. Que fizeram então os outros, que se aproxime de seu crime? Que provas se podem trazer contra eles que não igualam as que me fizeram ver mais claramente que o dia, a conspiração formada contra mim, pelo mais ingrato e pior de todos os homens? Pode-se permitir que depois de tudo isso ele seja ainda tão imprudente que se atreva a abrir a boca e a esperar deturpar a verdade com sua astúcia? Mas como eu lhe permiti falar, ficai pois atento, por favor, para não vos deixardes enganar. Eu conheço a fundo sua malícia: não haverá recurso de que ele não use para ludibriar a verdade, nem lágrimas fingidas que ele não derrame para vos mover à compaixão. Era assim que ele me exortava, durante a vida de Alexandre, a desconfiar dele e a pensar em minha segurança. Era assim que ele vinha olhar em meu quarto e em meu leito, se não havia alguém escondido, para algum fim perverso. Era assim que ele velava junto de mim, quando eu dormia, que ele dizia que tinha cuidado pelo meu repouso, que me consolava em minha dor pela morte de seus irmãos e que ele me dava testemunhos úteis ou contrários de afeto daqueles que estavam com vida. Em suma, era assim que ele me fazia crer ser ele o único que tinha sempre os olhos abertos pela minha conservação. Quando estas coisas me vêm à mente e eu me lembro de todos os meios de que ele se servia e de todos os esforços que fazia para me enganar, com sua horrível hipocrisia, eu me admiro de como ainda estou vivo e como é possível que eu não tenha caído em tão estranhas ciladas. Agora, que sou tão infeliz, tendo como maiores inimigos aqueles mesmos que me são mais próximos e aos quais mais ardentemente amei, chorarei na minha solidão a injustiça do meu destino. Se todos os meus filhos forem culpados, não perdoarei a um só dos que se saciaram no meu sangue." Terminou ele com estas palavras o seu discurso, porque a violência da dor não lhe permitia continuar. Ordenou a Nicolau, um de seus amigos, que fizesse uma relação das provas que resultavam das informações. Antípatro, então, que estava prostrado aos pés de seu pai, levantou a cabeça e disse-lhe: "Vós mesmo, senhor, fizeste a minha apologia. Como aquele, que dizeis ter sempre velado por vossa conservação, pode ser um parricida? Se a piedade que eu demonstrei era apenas dissimulação e fingimento, como, passando por tão hábil e prudente em tudo o mais, teria sido eu tão estúpido de não saber, que, embora eu pudesse ocultar aos olhos dos homens tão grande crime, há um juiz no céu, que está em toda parte, que tudo vê, tudo penetra e a cujo conhecimento nada se pode furtar? Ignoraria eu de que maneira ele exerceu sua vingança sobre meus irmãos, por que eles tinham conspirado contra vossa vida? E que motivo teria podido levar-me a querer cometer semelhante crime? Seria a esperança de reinar? Mas eu já reinava. Seria o temor de vossa ira? Vós me amáveis apaixonadamente. Seria algum outro motivo que eu teria para vos temer? Eu vos tornava, ao contrário, temível aos outros, pelo cuidado que tinha de vossa conservação. Seria a necessidade de dinheiro? Que despesas não me dáveis os meios de fazer? Quando eu tivesse mesmo sido o mais criminoso de todos os homens e mais cruel que um tigre, vossa extrema bondade para comigo não teria acalmado meu caráter e vencido minhas más inclinações, pela multidão de benefícios recebidos de vós, pois, como vós mesmo dissestes, vós me havíeis feito voltar do exílio, no qual eu me ia consumindo, vós me preferistes a todos os outros irmãos, vós me declarastes vosso sucessor e me cumulastes de tantas outras graças que os mais ambiciosos tinham motivo de invejar a minha sorte? Ai! Infeliz que eu fui! Como minha viagem a Roma me foi funesta, pela ocasião que deu, durante esse tempo, de meus inimigos indispor-vos contra mim, por meio de calúnias. Vós, entretanto, sabeis que eu lá fora, apenas para defender os vossos interesses contra Sileu, que desprezava vossa velhice. A capital do império e Augusto, senhor do mundo, que me chamavam tantas vezes de filho dedicado ao próprio pai, podem dar testemunho de meu ardor em cumprir para convosco os meus deveres. Vede, por favor, as cartas que esse grande imperador escreveu e que merecem que a elas presteis toda fé, que não às falsas acusações de que todos se servem para me destruir. Essas cartas vos darão a conhecer até que ponto vai meu afeto por vós: e é com esse testemunho irreprochável que me pretendo defender. Lembrai-vos, eu vos suplico, com que repugnância embarquei para Roma, porque eu já sabia que tinha muitos inimigos ocultos, que ficavam junto de vós. Assim, sem pensar, causastes a minha ruína, obrigando-me a fazer essa viagem e dando por esse meio, aos invejosos de minha felicidade, o tempo e a ocasião de me caluniar e de me destruir. Se eu fosse um parricida, teria podido atravessar sem perigo tantas terras e tantos mares? Mas eu não quero me deter nestas provas de minha ino-cência, pois sei que Deus permitiu que vós já me tenhais condenado em vosso coração. Peço-vos somente que não presteis fé a declarações extorquidas pelas torturas, mas empregueis antes o ferro e o fogo para me fazer sofrer os maiores suplícios do mundo, os mais cruéis, pois que se eu sou um parricida, não é justo que eu morra sem os ter experimentado todos."
Antípatro acompanhou estas palavras com tantas lágrimas e gemidos que Varo e todos os outros ficaram tomados de compaixão. Herodes foi o único que não derramou uma lágrima, porque sua cólera contra o filho desnaturado tornava-o atento às provas, que o convenciam do seu crime. Ele ordenou a Nicolau que falasse: este começou por declarar tão claramente a malícia e os artifícios de Antípatro, que apagou do espírito de todos os que se haviam deixado levar pela piedade, a compaixão que tinham dele. Entrou depois fortemente no fundo da questão, acusou-o de ser o causador de todos os males do reino, de ter feito morrer, por suas calúnias, os dois irmãos Alexandre e Aristóbulo e de ter procurado perder todos os outros irmãos, que ainda viviam, tendo-os como um obstáculo à sua ascensão ao trono; disso não tinham motivo de se admirar, pois um homem que queria envenenar o próprio pai, não teria receio de eliminar seus irmãos. Citou, em seguida, por ordem, todas as provas do veneno; insistiu muito na horrível maldade de Antípatro, que chegara a levar Feroras ao crime detestável, de tentar contra a vida de seu irmão e de seu rei; havia ele mesmo subornado os principais amigos de seu pai e enchido o palácio real de dissensões e de inimizades, de ódio e de perturbações. A isso acrescentou diversas coisas semelhantes.
128. Varo ordenou a Antípatro que respondesse e, vendo que ele ficara sempre deitado no chão, dizendo somente que Deus era testemunha de sua inocência, ordenou que lhe trouxessem o veneno. Fizeram um homem condenado à morte tomá-lo e ele morreu imediatamente. Varo disse depois alguma coisa em particular a Herodes, escreveu a Augusto tudo o que se havia passado naquela assembléia, e partiu no dia seguinte para regressar. Herodes mandou encerrar Antípatro na prisão e enviou notícias ao imperador da sua vida cheia de desgostos e da sua infelicidade.
129. Descobriu-se depois também a intenção de Antípatro de destruir Salomé, pois um dos servidores de Antifilo, que voltava de Roma, entregou ao rei uma carta de uma criada de quarto da imperatriz, de nome Acmé, dizendo que ela lhe enviava a cópia de uma carta escrita por Salomé à sua senhora, na qual dizia dele as coisas mais ultrajantes do mundo e o acusava de vários crimes. Mas Antípatro havia antes subornado esta mulher com o dinheiro e a havia obrigado a escrever aquela carta, que ele mesmo ditara, como se deduzia de uma outra carta de Acmé a ele, cujas palavras são estas: "Escrevi ao rei vosso pai como queríeis e mandei-lhe essa outra carta. Tenho certeza de que depois que ele a ler, não perdoará à sua irmã e quero crer que, quando esse assunto estiver terminado, vós vos lembrareis da promessa que me fizestes." Herodes, depois de ter lido estas cartas, lembrou-se de que pouco faltara mesmo para que ele tivesse mandado matar sua irmã Salomé, por aquela maldade de Antípatro e, concluindo assim, que bem podia ter ele causado a morte de Alexandre, com meios semelhantes, sentiu uma tão viva dor, que não hesitou mais em dar àquele malvado o castigo de tantos crimes. Mas uma grave enfermidade impediu-lhe executar o que tinha em mente. Escreveu somente a Augusto, com relação àquela carta de Acmé, modificou o seu testamento, nomeou Antipas, um de seus filhos, seu sucessor no reino e não falou de Arquelau, nem de Filipe, que eram mais velhos do que ele, porque Antípatro os havia tornado odiosos. Legou a Augusto, entre outras coisas, mil talentos de prata e quinhentos talentos à imperatriz, sua esposa, aos filhos, aos amigos e aos libertos; deu a outros, terras e somas consideráveis e deixou grandes riquezas a Salomé, sua irmã.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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