Grego - Teologia 26.05

B. P. Bittencourt resume a questão dizendo:
“Talvez o termo que abrange a área mais extensa na Koinê é a
‘simplificação’. Sentenças simples e
curtas ( note o estudante como é rebuscado e relativamente longo o prólogo de
Lucas de tendência clássica ) que suplantavam a complexidade da sintaxe
clássica. A glória do Ático era a
riqueza de conexões destinadas expressar
as mais delicadas nuanças do pensamento nas relações das cláusulas. O mercador da praça de Alexandria ou o
soldado romano estacionado na Síria não possuíam essa habilidade. É a diferença entre a especulação de Platão e
a linguagem simples de um homem falando de um barco no mar da Galiléia; e
deste, falando do barco e do campo, passa-se a outro que se endereçava ao povo
na praça do mercado das cidades grandes.
As cláusulas
subordinadas cedem lugar às coordenadas e a conjunção kai;
( e ) é eleita. Dentre mais de uma dúzia
de meios usados pelos clássicos para expressar propósito, a Koinê escolhe i÷;na ( afim de que ) com o subjuntivo. Enquanto os clássicos possuíam mais de cem
flixões verbais, a Koinê as reduzia, eliminando de vez o dual e quase
liquidando o optativo, que aparece apenas 67 vezes no Novo Testamento. A comparação entre o Português analítico e o
Inglês sintético ilustra: O verbo desejar
possui dezenas de formas em Português, e, em Inglês, há só três: desire,
desires,
desired.
A Koinê usa o presente histórico nas narrativas; o presente é usado
para o futuro; o perfeito no sentido de presente.
Prefere os
superlativos aos comparativos. Há uma
constante luta para uma ênfase que às vezes é falsa, com expressões como:
“exatamente o mesmo”, “para todos e para cada um” etc.
A Koinê usava
muito o pronome como sujeito de verbos que não o pediam, o que indica, na
simplificação de um estilo, a luta pela ênfase, que incluía, também, maior uso
do diminutivo.
A principal
influência era sintática e não morfológica.
Um só exemplo bastaria com a referência às cláusulas coordenadas com kai;. Neste ponto vale a
menção das influências semíticas oriundas das fontes veterotestamentárias do
aramaico ou dos documentos que formam atrás da versão grega da Septuaginta,
muito usada pelos autores do Novo Testamento.”
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