História Da Igreja - Teologia
30.03
Imperador Octavius Augustus.
O maior problema, porém, que
permaneceu sem solução definitiva, foi o da sucessão no poder. Nunca existiu
uma ordem sucessória bem definida, nem dinástica nem eletiva. Depois de
Augustus, se revezaram no poder diversos membros de sua família. A história
salientou as misérias pessoais e a instabilidade
da maior parte dos imperadores da
Dinastia Julius‐Claudio como Caius Julius Caesar Germanicus, Calígula,
imperador de 37 a
41 d.C., e Nero, de 54 a
68 d.C. É
provável que
tenha havido exagero,
pois as fontes
históricas que chegaram
aos tempos modernos
são de autores
que se opuseram
de frente a tais
imperadores. Mas se a corrupção e a desordem reinavam nos palácios romanos, o
império, solidamente organizado, parecia em nada se ressentir. O sistema
econômico funcionava com eficácia, registrava‐se uma paz relativa em quase
todas as províncias e além das fronteiras não existiam inimigos capazes de
enfrentar o poderio de Roma. Na Europa, Ásia e África, as cidades, bases
administrativas do império, cresciam e se tornavam cada vez mais cultas e
prósperas. As diferenças culturais e sociais entre as cidades e as zonas rurais
que as cercavam eram enormes, mas nunca houve uma tentativa de diminuí‐las.
Ao primitivo panteão romano
juntaram‐se centenas de deuses e, na religião como no vestuário e em outras
manifestações culturais, difundiram‐se modismos Egípcios e Sírios. A partir de
suas origens obscuras na Judéia, o cristianismo foi‐se aos poucos propagando
por todo o império, principalmente entre as classes baixas dos núcleos urbanos.
Em alguns momentos, o rígido Monoteísmo de Judeus e cristãos se chocou com as
conveniências políticas, ao opor‐se à
divinização, mais ritual que efetiva, do imperador. Registraram‐se então
perseguições, apesar da ampla tolerância religiosa de uma sociedade que não acreditava
verdadeiramente em nada. O
império romano só começou a ser rígido e intolerante em matéria religiosa
depois que adotou o cristianismo como religião oficial, já no século IV. O
século II, conhecido como o Século dos Antoninus, foi considerado pela historiografia
tradicional como aquele em que o Império Romano chegou a seu apogeu. De fato, a
população, o comércio e o poder do império se encontravam em seu ponto máximo,
mas começavam a perceber‐se sinais de que o sistema estava à beira do
esgotamento. A última grande conquista territorial foi a Dácia e na época de
Trajanus (98‐117 d.C.) teve
início um breve domínio sobre a
Mesopotâmia e a Armênia. Depois dessa época, o império não teve mais forças
para anexar novos territórios.
A da causa da decadência de Roma.
Apesar da paz interna e da criação de um grande mercado comercial, a partir do
século II não se registrou nenhum desenvolvimento econômico e provavelmente
também nenhum crescimento populacional. A Itália continuava a registrar uma
queda em sua densidade demográfica, com a emigração de seus habitantes para
Roma ou para as longínquas províncias do Oriente e do Ocidente. A agricultura e
a indústria se tornavam mais prósperas quanto mais se afastavam da capital. No
fim do século II, começou a registrar‐se a decadência. Havia um número cada vez
menor
de homens para integrar os exércitos,
a ausência de guerras de conquista deixou desprovido o mercado de escravos e o
sistema econômico, baseado no trabalho da mão‐de‐obra escrava, começou a
experimentar crises em conseqüência de sua falta, já que os agricultores e
artesãos livres haviam quase desaparecido da região ocidental do império. Nas
fronteiras, os povos bárbaros exerciam uma pressão crescente, na tentativa de
penetrar nos territórios do império. Mas se terminaram por consegui‐lo, isso
não se deveu a sua força e sim à extrema debilidade de Roma. O século III viu
acentuar‐se o aspecto Militar
dos Imperadores, que acabou por
eclipsar todos os demais. Registraram‐se diversos períodos de anarquia militar,
no transcurso dos quais vários imperadores lutaram entre si devido à divisão do
poder e dos territórios. As fronteiras orientais, com a Péseia, e as do norte,
com os povos germânicos, tinham sua segurança ameaçada. Bretanha, Dácia e parte
da Germânia foram abandonadas ante a impossibilidade das autoridades romanas de
garantir sua defesa. Cresceu o banditismo no interior, enquanto as cidades,
empobrecidas, começavam a fortificar‐se, devido à necessidade de defender‐se de
uma zona rural
que já não lhes pertencia. O
intercâmbio de mercadorias decaiu e as rotas terrestres e marítimas ficaram
abandonadas. Um acelerado declínio da população ocorreu a partir do ano 252
d.C., em conseqüência da peste que grassou em Roma. Os imperadores
Aurelianus, regente de 270 a
275 d.C., e Diocletianus, de
quais foi governada por um Augusto,
que associou seu governo a um Caesar (César), destinado a ser o seu sucessor.
Mas o sistema da Tetrarquia não deu resultados. Com a abdicação de
Diocletianus, teve início uma nova guerra civil. Constantino I favoreceu o
cristianismo, que gradativamente passou a ser adotado como religião oficial. O
desgaste do mundo romano era tal que a antiga divisão administrativa se
transformou em divisão política a partir de Theodosius, imperador de 379 a 395 d.C. O último a
exercer sua autoridade sobre todo o império. Este adotou a Ortodoxia Católica
como religião oficial, obrigatória para todos os súditos, pelo edito de 380
d.C. Theodosius I conseguiu preservar a integridade imperial tanto ante a
ameaça dos bárbaros quanto contra as usurpações. No entanto, sancionou a futura
separação entre o Oriente e o Ocidente do império ao entregar o governo de Roma
a seu filho Honorius, e o de Constantinopla, no Oriente, ao primogênito,
Arcadius. A parte oriental conservou uma maior vitalidade demográfica e
econômica, enquanto
que o império ocidental, no qual
diversos povos bárbaros efetuavam incursões, umas vezes como atacantes outras
como aliados, se decompôs com rapidez.
O rei godo Alarico saqueou Roma no
ano 410 d.C. As forças imperiais, somadas às dos aliados bárbaros, conseguiram,
entretanto uma última vitória ao derrotar Átila nos Campos Catalaúnicos, em 451
d.C. O último imperador do Ocidente foi Romulus Augustus, deposto por Odoacrus
no ano 476d.C., data que mais tarde viria a ser vista como a do fim da antigüidade.
O império oriental prolongou sua existência, com diversas vicissitudes, durante
um milênio, até a conquista de Constantinopla pelos Turcos, em 1453.
AS DINASTIAS E OS IMPERADORES DE ROMA
DINASTIA DOS JULIUS E CLAUDIUS (27 a .C. a 68 d.C.)
DINASTIA DOS FLAVIUS E ANTONINUS (68 a 193 d.C.)
DINASTIA DOS SEVERUS (193 a 235 d.C.)
IMPERADORES MILITARES E USURPADORES (235 a 284 d.C.)
TETRARQUIA (284 a 307 d.C.)
|
CASA DE THEODOSIUS I E FIM DO IMPÉRIO
(392 a
476 d.C.)
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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