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29 de abril de 2017

Hamartiologia - Teologia 27.23 - Força Extensão do Pecado

Hamartiologia - Teologia 27.23
 
Capítulo 6

Força Extensão do Pecado

Conforme indicam a totalidade deste capítulo e o estudo sobre Satanás, uma força maligna real e pessoal está operando no Universo, contra Deus e contra o seu povo. Esse fato sugere a importância crucial do exorcismo, da guerra espiritual e de coisas semelhantes, mas sem o histerismo pouco religioso que tão freqüentemente acompanha esses esforços. 

O pecado não consiste apenas de ações isoladas, mas também é uma realidade, ou natureza, dentro da pessoa (ver Ef 2.3). O pecado, como natureza, indica a “sede” ou a sua “localização” no interior da pessoa, como a origem imediata dos pecados. Inversamente, é visto na necessidade do novo nascimento, de uma nova natureza a substituir a velha, pecaminosa (Jo 3.3-7; At 3.19; 1Pe 1.23). Esse fato é revelado na idéia de que a regeneração só pode acontecer de fora para dentro da pessoa (Jr 24.7; Ez 11.19; 36.26,27; 37-1-14; 1Pe 1.3).

O Novo Testamento relaciona a natureza pecaminosa com sarx (a “carne”). Embora a palavra originalmente se referisse ao corpo material, Paulo (inovando) equiparou-a à natureza pecaminosa (Rm 7.5-8.13; Gl 5.13,19). Neste sentido, sarx é o centro dos desejos pecaminosos (Rm 13.14; Gl 5. 16,24; Ef 2.3; 1Pe 4.2; 2Pe 2. 10; 1Jo 2.16). O pecado e as paixões surgem da carne (Rm 7.5; Gl 5.17,21), onde não habita nenhuma coisa boa (Rm 7.18), e os pecadores mais sórdidos dentro da igreja são entregues a Satanás, “para destruição da carne”, possivelmente uma enfermidade que os leve ao arrependimento (1Co 5.5; cf. 1Tm 1.20). Sõma (“corpo”) é usado de modo semelhante apenas em algumas ocasiões (Rm 6.6; 7.24; 8.13; Cl 2.11). O corpo físico não é considerado um mal em si mesmo. 

O hebraico lev, ou levav (“coração”, “mente” ou “entendimento”), indica a essência da pessoa. O coração do homem pode ser pecaminoso (Gn 6.5; Dt 15.9; Is 29.13) acima de todas as coisas (Jr 17.9). Pois isso precisa de renovação (Sl 51.10; Jr 31.33; Ez 11.19). Dele fluem as más intenções (Jr 3.17; 7.24), e todas as suas inclinações são más (Gn 6.5). O grego kardia (“coração”) também indica a vida interior e o próprio-eu. Tanto o mal quanto o bem são dele provenientes (Mt 12.33-35; 15.18; Lc 6.43-45). Pode significar a pessoa essencial (Mt 15.19; At 15.9; Hb 3.12). Kardia pode ser duro (Mc 3.5; 6.52; 8.17; Jo 12.40; Rm 1.21; Hb 3.8). Assim como sarx, kardia pode ser a origem de desejos errados (Rm 1.24). Da mesma forma a mente (nous) pode ser má nas suas operações (Rm 1.28; Ef 4.17; Cl 2.18; 1Tm 6.5; 2Tm 3.8; Tt 1.15) e necessitar de renovação (Rm 12.2). 

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