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27 de abril de 2017

Hermenêutica - Teologia 29.13 - Delimitação do Assunto

Hermenêutica - Teologia 29.13
 
I. Delimitação do Assunto

O termo hermenêutica tem sido empregado em dois sentidos. Historicamente, nos compêndios clássicos de interpretação bíblica, designa a disciplina que, partindo de pressupostos básicos, estuda e sistematiza a teoria da interpretação das Escrituras, enquanto a exegese designa a prática. Neste sentido, o objetivo da hermenêutica é descobrir e sistematizar os princípios e métodos apropriados para a compreensão do sentido que o autor intentou transmitir aos seus leitores originais.

Mais recentemente, entretanto, estes termos têm sido usados com sentidos diferentes: exegese, para designar o estudo das Escrituras com vistas a descobrir o sentido original pretendido pelo autor, e hermenêutica, no sentido restrito da sua contemporaneidade. Ou seja, a exegese seria uma primeira tarefa histórica pela qual se busca compreender o que os leitores originais entenderam; enquanto que a hermenêutica seria uma tarefa teológica prática e posterior, na qual se busca compreender a relevância da sua mensagem para nós, hoje, no nosso contexto específico. (Nota 1)

Neste Estudo estes termos são usados no sentido histórico mais comum: hermenêutica, designando a disciplina que estuda e sistematiza os princípios e técnicas, com as quais, partindo de determinados pressupostos, se busca compreender o sentido original do texto bíblico; exegese, designando a prática destes princípios e técnicas; e aplicação, designando a busca da relevância do texto ao nosso contexto específico. Isto é: tendo compreendido qual a mensagem do texto para os seus leitores originais, em que sentido esta mensagem é aplicável aos nossos dias e ao nosso contexto?

Convém esclarecer também que o termo: “reformada”, não é empregado neste estudo para designar especificamente a hermenêutica dos reformadores. Não se desejamos fazer uma descrição específica e detalhada da hermenêutica desenvolvida e praticada por Lutero, Melanchton, Calvino e outros. O termo também não se refere à denominação reformada (ramo da reforma como ficou conhecido especialmente na Europa). O termo hermenêutica reformada, neste trabalho, refere-se a uma corrente ou escola de interpretação bíblica histórica, distinta de outras correntes, fundamentada em pressupostos bíblicos quanto à natureza das Escrituras, e que emprega princípios e métodos específicos. Trata-se de uma escola ou corrente de interpretação que adota o método histórico-gramatical, em contraposição aos métodos intuitivos (da corrente espiritualista) e histórico-crítico (humanista) de interpretação bíblica.

Com a expressão hermenêutica reformada, quer-se designar neste estudo o modelo de interpretação bíblica defendida e aplicada pelos reformadores, pelos principais símbolos de fé protestantes, inclusive batista (Nota 2), pelos puritanos ingleses, pelos huguenotes franceses, e pelas igrejas evangélicas ortodoxas em geral até os nossos dias. Esta corrente de interpretação poderia ser chamada de hermenêutica protestante ou hermenêutica evangélica. Mas, ao que parece, estes termos já não caracterizam muita coisa — pelo menos no campo da hermenêutica —, pois englobam, sem qualquer distinção, defensores e praticantes de todas as correntes de interpretação bíblicas: desde a corrente espiritualista (intuitiva) até a corrente humanista (histórico-crítica).

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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