História Da Igreja - Teologia
30.16
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS CERTAS
Se atravessando os séculos
encontramos um grupo ou grupos de pessoas fugindo à observância destas
características distintivas e enunciando outras coisas além das doutrinas
fundamentais, então devemos tomar cuidado.
1.
Cristo, o autor da religião cristã, reuniu seus seguidores numa
organização, a que chamou "Igreja". E aos discípulos competia a
tarefa de organizar e expandir essa organização
com uma metodologia
chamada de: "fazer
discípulos". Em primeiro
lugar percebemos que há UM
AUTOR para a organização da Igreja, e se esse Criador da
Organização chamada Igreja é Jesus, poderíamos discutir que ela é imperfeita?
Poderíamos alegar que o
que Jesus fez precisa se
“modernizar”, porque já está ultrapassada? Acreditamos que a Organização
estabelecida por Jesus e pelos apóstolos é perfeita e não necessita que homens
venham a colocar defeitos e ter assim argumentos para acrescentar
“modernização”.
2.
Nesta organização chamada “Igreja de Cristo” (Romanos 16:16), de acordo
com o Novo Testamento e com a prática dos apóstolos, desde cedo foram criadas
algumas classes de oficiais para o exercício da liderança: pastores ou
presbíteros ou anciãos (Atos 20:17, etc.); diáconos (Atos 6:1‐6; 1
Timóteo 3:8); evangelistas (Atos
21:8; Efésios 4:11; 2 Timóteo 4:5); mestres (1 Coríntios 12:29; Efésios 4:11).
O pastor era também chamado "bispo". Todos eram escolhidos pela
Igreja, e para servirem à Igreja. A
finalidade e propósito destes chamados: “encargos de ministério” serão
estudados em detalhes.
3.
As Igrejas Locais no seu governo e disciplina eram centralizadas como
podemos perceber na decisão que devia ser tomada somente por Jerusalém
(veja
em Atos 15).
A história comprova
que a Igreja
que tinha sede
centralizada em Jerusalém
teve que mais
tarde competir com
uma outra organização centraliza
em Roma, com certeza uma ficou desmerecida e outra prevaleceu. Era Jerusalém
contra Roma. Vamos estudar esta luta entre a transigência com o mundo, de um
lado, e a fé e coragem para manter a pureza da fé por outro lado, em detalhes
na Segunda parte desta disciplina.
4.
À Igreja de Cristo foram dadas duas ordenanças, e somente duas, o
Batismo e a Ceia do Senhor. São memoriais e perpétuas. Ordenanças da Igreja
serão analisadas à luz do Novo Testamento.
5.
Somente os "Salvos" eram recebidos para ser membros das
Igrejas. (Atos 2:47). Eram salvos unicamente pela graça, sem qualquer obra da
lei (Efésios
2:5, 8, 9). Os salvos e eles somente
deviam ser imersos em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo (Mateus
28:19). E unicamente os que eram recebidos e batizados participavam da Ceia do
Senhor, sendo esta celebrada somente pela Igreja.
6.
Somente as Escrituras Sagradas e, em realidade, o Novo Testamento são a
única regra de fé e de vida, não somente para a Igreja como organização,
mas também para cada crente como
indivíduo.
7.
Cristo Jesus, O fundador da Igreja e O Salvador de seus componentes, é o
seu único sacerdote e rei, seu Senhor e legislador e único cabeça da Igreja.
Esta executava simplesmente a vontade
do Seu Senhor expressa em suas leis completas como inseridas no Novo
Testamento, nunca a Igreja legislou
ou emendou ou abrigou velhas leis (do
Velho Testamento) ou formulou novas.
8.
A religião de Cristo era individual, pessoal e puramente voluntária. Sem
nenhuma compulsão física ou governamental. A fé era uma matéria de exame
individual e de escolha pessoal. "Escolhei" é a ordem das Escrituras.
9.
Note bem! Nem Cristo nem os Seus apóstolos deram em qualquer tempo aos
seus seguidores designações como "Católico". Jesus Cristo chamou
"discípulo" ao indivíduo que o seguia. Dois ou mais seguidores eram chamados
"discípulos", uma mulher que seguia os ensinamentos de Jesus era
chamada de “discípula” (Atos 9:36). A assembléia de discípulos, quer em
Jerusalém ou Antioquia ou outra qualquer parte era chamada "Igreja".
O conjunto de todas as Igrejas era denominado assim: “Igrejas de Cristo”
(Romanos 16:16). Isto significa que a organização geral era denominada: “Igreja
de Cristo”. Se nos acreditamos que Cristo é Deus, e que Ele resgatou Sua Igreja
com seu próprio sangue, então não há nenhuma contradição
em Paulo chamar a Igreja de Cristo
como “Igreja de Deus” (Atos 20:28). A Igreja é de Cristo, é de Deus, pois foi
Ele que diz: “edificarei a minha
Igreja...” (Mateus 16:18), portanto,
nada mais justo de que esse nome: Igreja de Cristo, que lembra as primeiras
palavras de Jesus em relação a Sua organização.
Tinha a Igreja de Cristo um modelo ou
padrão a ser seguido? Esse é nosso alvo nesta pesquisa histórica e
principalmente bíblica. Nosso alvo é justo, honesta nossa intenção e santo
nosso propósito, pois se pudermos determinar com exatidão o modelo e padrão da
Igreja Primitiva, então nos teremos uma visão do modelo e padrão de Igreja pela
qual Jesus deu Sua vida. E se esse é um modelo e padrão a ser imitado, devemos
imitar. Nesta pesquisa inicial queremos
saber se havia esse modelo de Igreja,
com um culto e adoração que servisse de paradigma, isto é, de modelo. Uma
organização e administração estabelecida pelos apóstolos e da qual não
pudessem se desviar. Queremos saber se qualquer inovação acrescentada a esse
modelo seria possível e ao mesmo tempo permitido. Ou se qualquer acréscimo
era
visto pelos apóstolos como apostasia.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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