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2 de julho de 2017

História Da Igreja - Teologia 30.98 - CÂNON X ‐ Se Alguém Que Apostatou Foi Ordenado Por Ignorância

História Da Igreja - Teologia 30.98
 
CÂNON X 

‐ Se alguém que apostatou foi ordenado por ignorância, ou mesmo com o conhecimento prévio dos que o ordenaram, isso não muda o cânon da
Igreja porque quando for descoberto o fato aquela pessoa deverá ser deposta.
          Nota sobre o Cânon X: Conforme explicou Hefele, o cânon X difere do IX porquanto ele se refere aos que apostataram e a sua ordenação, não somente
ao sacerdócio, mas a qualquer outra promoção eclesiástica, requerendo sua deposição. A punição de um bispo que conscientemente executava semelhante  ordenação  não  estava  mencionada,  mas  se  tornou  incontestável  que  os  apóstatas  não  deviam  ser  ordenados,  mesmo  depois  de cumprirem penitência, porque, como o cânon precedente estatui, a Igreja exigia somente aqueles que eram irrepreensíveis. Deve‐se observar que a palavra grega "prokeirizein" está empregada aqui evidentemente no sentido de "ordenar" e é usada sem qualquer distinção de "keirizein", enquanto
na carta sinodal do Concílio de Nicéia, a respeito dos Melecianos, há uma distinção entre essas duas palavras gregas, sendo "prokeirizein" empregada para significar "eleger".
Convém salientar aqui que a Igreja sempre manteve equilíbrio em suas exigências de moral. Com muita firmeza sempre se preservou dos excessos. As lutas
que através dos séculos teve de realizar contra os fanáticos, de qualquer espécie, são disso demonstrações suficientes. Assim, a integridade que exigia do
Clero estava de acordo com a vida cristã do séc. IV, quando os cristãos recém‐saídos das perseguições tinham sempre como propósito uma existência voltada
para Deus.
Como diz Daniel‐Rops, aqui apresentado de forma sucinta, estamos na época de um fervor incomum, época dos Padres da Igreja, de um desenvolvimento considerável da vida sacramental, principalmente da Eucaristia. Não era somente no Domingo que se desejava comungar. Na Igreja de Cesaréia era costume
se receber a Eucaristia quatro vezes por semana, e São Basílio louvava a prática da comunhão quotidiana. Então, o dogma da presença real demonstrou uma
força extraordinária. As devoções se desenvolviam. A Sexta‐Feira Santa tornou‐se um dia de festa comovente. O oficio divino das horas, há muito tempo em
uso, passou a ser rezado associado às horas da Paixão. A devoção a Maria, Mãe de Deus, se firmava numa posição privilegiada.
Os santos dessa época foram muitíssimos para enriquecer a vida da Igreja. Mas o povo comum não ficava atrás, ficava apenas à sombra deles!

Os que caíram sem necessidade, ainda que, portanto, indignos de indulgência, no entanto lhes será concedida alguma indulgência, e eles deverão ser
"genuflectores" por doze anos.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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