História Da Igreja - Teologia
30.98
CÂNON X
‐ Se alguém que apostatou foi
ordenado por ignorância, ou mesmo com o conhecimento prévio dos que o
ordenaram, isso não muda o cânon da
Igreja porque quando for descoberto o
fato aquela pessoa deverá ser deposta.
Nota
sobre o Cânon X: Conforme explicou Hefele, o cânon X difere do IX porquanto ele
se refere aos que apostataram e a sua ordenação, não somente
ao sacerdócio, mas a qualquer outra
promoção eclesiástica, requerendo sua deposição. A punição de um bispo que
conscientemente executava semelhante
ordenação não estava
mencionada, mas se
tornou incontestável que
os apóstatas não
deviam ser ordenados,
mesmo depois de cumprirem penitência, porque, como o cânon
precedente estatui, a Igreja exigia somente aqueles que eram irrepreensíveis.
Deve‐se observar que a palavra grega "prokeirizein" está empregada
aqui evidentemente no sentido de "ordenar" e é usada sem qualquer
distinção de "keirizein", enquanto
na carta sinodal do Concílio de
Nicéia, a respeito dos Melecianos, há uma distinção entre essas duas palavras
gregas, sendo "prokeirizein" empregada para significar
"eleger".
Convém salientar aqui que a Igreja
sempre manteve equilíbrio em suas exigências de moral. Com muita firmeza sempre
se preservou dos excessos. As lutas
que através dos séculos teve de
realizar contra os fanáticos, de qualquer espécie, são disso demonstrações
suficientes. Assim, a integridade que exigia do
Clero estava de acordo com a vida
cristã do séc. IV, quando os cristãos recém‐saídos das perseguições tinham
sempre como propósito uma existência voltada
para Deus.
Como diz Daniel‐Rops, aqui
apresentado de forma sucinta, estamos na época de um fervor incomum, época dos
Padres da Igreja, de um desenvolvimento considerável da vida sacramental,
principalmente da Eucaristia. Não era somente no Domingo que se desejava
comungar. Na Igreja de Cesaréia era costume
se receber a Eucaristia quatro vezes
por semana, e São Basílio louvava a prática da comunhão quotidiana. Então, o
dogma da presença real demonstrou uma
força extraordinária. As devoções se
desenvolviam. A Sexta‐Feira Santa tornou‐se um dia de festa comovente. O oficio
divino das horas, há muito tempo em
uso, passou a ser rezado associado às
horas da Paixão. A devoção a Maria, Mãe de Deus, se firmava numa posição
privilegiada.
Os santos dessa época foram
muitíssimos para enriquecer a vida da Igreja. Mas o povo comum não ficava
atrás, ficava apenas à sombra deles!
Os que caíram sem necessidade, ainda
que, portanto, indignos de indulgência, no entanto lhes será concedida alguma
indulgência, e eles deverão ser
"genuflectores" por doze
anos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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