Trindade - Teologia 54.19
2º — Diante da frase "Eu e o Pai somos
um", a reação dos judeus foi imediata: acusaram a Jesus de blasfêmia,
pois, sendo homem, fazia-se Deus a si mesmo (João 10:33). Eles entenderam
exatamente o que Jesus queria dizer com aquele "um". Não faria
sentido acusá-lo de blasfêmia pelo simples fato de expressar com a palavra "um"
uma "unidade de propósito e pensamento". Na Tradução do Novo Mundo,
João 10:33 é vertido assim: "Nós te apedrejamos, não por uma obra
excelente, mas por blasfêmia, sim, porque tu, embora sejas um homem, te fazes
um deus". A frase mal traduzida "te fazes um deus" tenta
suavizar a força das palavras de Jesus, que evidentemente igualou-se ao Pai.
Ademais, a acusação de blasfêmia só faria sentido para os judeus se Jesus se
fizesse igual a Deus, o Pai, e não a "um deus", termo mais do que
genérico nessa péssima tradução. É importante ressaltar que numa outra ocasião
Jesus falou aos judeus dizendo: "Meu Pai tem estado trabalhando até agora
e eu estou trabalhando" (João 5:17 – TNM). Diante disso, alguns dos judeus
queriam matá-lo, e uma das razões apresentadas foi a de que ele chamava Deus de
Pai, "fazendo-se igual a Deus" (João 5:18 – TNM). Percebe-se,
portanto, que em ambas as passagens (João 10:29-33 e 5:17, 18) as declarações
de Jesus sempre são entendidas como afirmações de igualdade com o Pai, ou seja,
ele afirma fazer aquilo do qual somente o Ser Supremo é capaz (compare com
Marcos 2:5-11). Assim, se Jesus não fosse tudo aquilo que afirmou ser, direta
ou indiretamente, não passaria de um impostor, mentiroso e megalomaníaco.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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