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3 de julho de 2017

História Da Igreja - Teologia 30.109 - CÂNON XIX - Rebatizados

História Da Igreja - Teologia 30.109
 
CÂNON XIX 

‐ Decreta‐se que os Paulianistas que vieram se acolher na Igreja Católica sejam, de qualquer modo, rebatizados. Se alguns deles, que no passado foram listados em seu Clero, forem considerados sem culpa e sem reprovação, devem ser rebatizados e ordenados pelo bispo da Igreja Católica. Mas se o exame descobrir que são indignos, devem ser depostos. Semelhantemente, a mesma medida deve ser tomada no caso de suas diaconisas, e, de modo geral, daqueles que foram listados em seu Clero. Chamamos diaconisas aquelas que tomaram o hábito mas que devem ser colocadas apenas entre os leigos, uma
vez que não recebem imposição das mãos.
          Nota sobre o Cânon XIX: Resumimos ordenadamente o que disseram os diversos comentaristas sobre este assunto:
9.   Os Paulianistas eram os seguidores do anti‐Trinitário Paulo de Samósata que, cerca do ano 260, fora feito bispo de Antioquia, mas fora deposto pelo grande Sínodo do ano de 269. Como Paulo de Samósata se tornara herege no ensinamento sobre a Santíssima Trindade, o Sínodo de Nicéia aplicou‐lhe
o decreto passado pelo Concílio de Arles, no Cânon VIII: "Se alguém cair em heresia na Igreja, deve ser‐lhe solicitado rezar o Credo. E no caso de se perceber que foi batizado em nome do Pai e do Filho e do Santo Espirito, deve‐se apenas impor‐lhe as mãos, porque ele pode receber o Santo Espírito. Mas se na resposta à sua inquirição ele não citar a Trindade, deve ser batizado".
10. Os Samosatianos, de acordo com Santo Atanásio, nomeavam o Pai e o Filho e o Santo Espírito ao administrarem o Batismo (Oral. II, Contra Arian. No.
XLIII), mas como davam um sentido falso à formula batismal e não usavam as palavras Filho e Santo Espírito no sentido da doutrina usual, o Concílio
de Nicéia, bem como o próprio Santo Atanásio, considerava seu batismo inválido.
11. Há grande dificuldade em explicar o texto da cláusula que inicia com " "Semelhantemente, ... no caso de suas diaconisas...":
          Gelásio, a versão Prisca, Teilo e Tearisto (que no ano de 419 traduziu os Cânones de Nicéia para os bispos africanos), o pseudo‐Isidoro e Graciano, todos fizeram uma leitura de, em grego, "diakonum", em vez de "diakonisspn". Essa mudança torna tudo claro, mas muitos canonistas conservam o
texto comum, inclusive Van Espen, interpretação com a qual Hefele não concorda.
          Aristenus faz a seguinte leitura: "Também suas diaconisas, se voltam para a Igreja Católica e são batizadas, uma vez que elas não têm imposição de mãos, são listadas entre os leigos". Com esta leitura concordam Zonaras e Balsamon.
          Explica Justellus que... nem diaconisas, nem subdiáconos, nem ouvintes eram ordenados, mas apenas uma bênção era pronunciada sobre eles com
uma prece e imposição das mãos.
          Mais discussões sobre as "diaconisas" são explanadas nas "Digressões sobre as Diaconisas da Primitiva Igreja". Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
CÂNON XX ‐ Doravante, com o intento de que todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar (em cada paróquia), como há pessoas que se ajoelham no Dia do Senhor e nos dias de Pentecostes, pareceu correto a este santo Sínodo que as preces sejam feitas a Deus, ficando todos de pé.
          Nota sobre o Cânon XX: Embora na Igreja Primitiva a posição ajoelhada fosse a comum para rezar, contudo, prevaleceu um costume dos tempos mais primitivos, de ficar de pé para rezar, no dia do Senhor e durante os 50 dias entre a Páscoa e Pentecostes. Tertuliano, numa passagem de seu tratado
"De Corona Militis", freqüentemente citado, menciona esse costume entre outras regras que, embora não ordenadas expressamente pelas Escrituras,
eram praticadas universalmente, fundamentadas na autoridade da Tradição. "Consideramos contra as normas" ‐ disse ele ‐ jejuar ou rezar ajoelhado
no dia do Senhor; temos a mesma liberdade nos dias da Páscoa ao de Pentecostes" (De Cor. Mil. S.3,4). Muitos outros Padres da Igreja citam a mesma prática, porque, como disse Agostinho e outros, assim se devia comemorar a ressurreição de Nosso Senhor, significando o descanso e a alegria de nossa  própria  ressurreição,  assegurada  por  Nosso  Senhor.  Este  Cânon,  como  observa  Beveridge,  é  uma  prova  da  importância  formal  dada  à uniformidade dos ritos sagrados na vida da Igreja, e levou os Padres de Nicéia a emitirem esta ordem para fortalecer, com sua autoridade, uma prática
que, em si mesmo, era indiferente e não prescrita, direta ou indiretamente, pelas Escrituras, mas "para que todas essas coisas sejam observadas da mesma maneira em cada paróquia ou diocese".
Hefele comenta: Nem todas as igrejas, contudo, adotavam essa prática, porque lemos no Atos dos Apóstolos (20,36 e 21,5) que São Paulo se ajoelhava durante o tempo entre a Páscoa e Pentecostes.


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