História Do Cristianismo -
Teologia 32.242
NA CIDADE DE MEAUX
Passemos agora de Calvino e da
reformação da Suíça francesa, e voltemos a nossa atenção para a França; observemos
o progresso e as dificuldades da obra ali. Já aludimos ao trabalho de Farei e
Lefèvre em Paris, e da proteção que receberam de Briçonnet, bispo de Meaux, mas
foi na diocese de Briçonnet que as doutrinas reformadas foram primeiro
proclamadas publicamente.
Meaux era nesse tempo uma
pequena cidade ativa, cheia de operários, e esta gente simples escutava com profundo
interesse as novas doutrinas do seu bispo, convertendo-se muitos deles. A obra
aumentou, e os monges e frades pedintes que infestavam os arrebaldes
alarmaram-se.
"Que nova heresia é
esta?" exclamavam eles, "a nossa autoridade está sendo contestada,
estão-nos tirando os nossos meios de subsistência; precisamos, pois, tomar medidas
imediatas para reprimir estas doutrinas estranhas". Conseqüentemente,
partiram para Paris, e apresentaram a sua queixa perante a Sorbona e o
Parlamento, afirmando que "a cidade de Meaux, e toda a vizinhança estava
infestada de heresia, e que essa heresia vinha do palácio episcopal".
Era então o reino administrado,
na ausência do seu verdadeiro monarca Francisco I, pela mãe deste, uma
católica fanática; e o partido reformador sabia que não podia esperar
clemência da parte dela. A conduta do bispo quando foi citado perante o
Parlamento, também não podia de modo algum animá-lo e protegê-lo, porquanto
mostrou a maior timidez durante o seu interrogatório, chegando a ceder às
propostas da Sarbona. A adoração à virgem e aos santos começou de novo;
proibiram a venda e a posse das obras de Lutero e Lefèvre, Farei e quaisquer
reformadores foram proibidos de pregar nos púlpitos de Meaux, e até de residirem
na vizinhança.
Este começo não dava muitas
esperanças. O principal reformador em Meaux abandonou a obra por medo, e os
outros foram dali expulsos. Que se havia de fazer? Devia abandonar-se a obra, e
devia a causa de Deus sofrer sem remédio por causa da cólera dos homens? Não.
Por algum tempo continuou-se a obra em segredo, e embora nada se pudesse fazer
publicamente, não se desprezou o estudo particular da Palavra, nem a oração.
Então um dos membros principais do partido, o tecelão João Leclerc, fez uma
proclamação na qual falava do papa em termos bruscos, e afirmava que o reino
do Anticristo estava para ser destruído pelo sopro do Senhor. Colocou esta
proclamação numa das portas da catedral, onde todos a pudessem ler, e esperou o
resultado.
Como se pode calcular, os
monges e os padres ficaram desesperados e cheios de confusão; e Leclerc foi
preso por suspeita. Quando foi julgado não fez tentativa alguma para esconder o
seu ato, e depois de um julgamento que durou uns poucos dias, foi condenado a
ser açoitado pela cidade afora, e a ser marcado na testa com um ferro em brasa.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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