História Do Cristianismo -
Teologia 32.243
LECLERC EM METZ
O tecelão ainda não estava bem
curado dos seus ferimentos quando voltou para a obra; mas o seu campo de ação
era outro. Tendo sido expulso de Meaux vamos encontrá-lo em Metz e no caráter
de destruidor de imagens. Sentado um dia diante das imagens da Capela da
Virgem, um edifício de grande celebridade, próximo àquela cidade, vieram-lhe
estas palavras ao pensamento: "Não te inclinará* diante dos seus
deuses, nem os servirás nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás
totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas" (Ex 23.24), e
tomando isto como uma ordem divina, levantou-se imediatamente, e demoliu as
imagens que abundavam na capela. Feito isto entrou tranqüilamente na cidade.
A agitação que este ato produziu
entre os católicos não se pode descrever, e o herege marcado foi logo preso.
Como no seu primeiro julgamento, também agora confessou prontamente o seu
"crime" e exortou o povo a renunciar à idolatria, e voltar para a
adoração do verdadeiro Deus. Tendo-lhe sido dada a sentença de morte,
apressaram-se a levá-lo para o lugar do seu martírio. Ali uma medonha morte o
aguardava, mas ele agüentou tudo milagrosamente até o fim. Primeiro foi-lhe
decepada a mão direita, aquela que tinha praticado o ato; em seguida
rasgaram-lhe a carne com tenazes em brasa; e depois queimaram-lhe o peito
horrivelmente. Mas enquanto durou esta tortura ele ia repetindo em voz clara e
firme as palavras do Salmista: "Têm boca, mas não falam; olhos têm mas
não vêem; têm ouvidos mas não ouvem; narizes têm mas não cheiram; têm mãos, mas
não apalpam, pés têm, mas não andam; nem som algum sai-lhes da garganta. A eles
se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos que neles
confiam" (SI 115.4-8).
O seu corpo foi então consumido
num fogo lento; e assim entrou no Céu o primeiro mártir da Reforma francesa.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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