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5 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.190 - GUERRA CIVIL NA BOÊMIA

História Do Cristianismo - Teologia 32.190



GUERRA CIVIL NA BOÊMIA

O martírio de Huss e Jerônimo, com que eles espera­vam livrar a Europa das heresias de Wycliff, não só deixou nas suas consciências o peso de um duplo assassinato, como também, sob o ponto de vista de Roma, foi um enga­no fatal. Em lugar de esmagarem, por este meio, o que eles chamavam uma heresia corruptora e escandalosa, infla­maram o espírito do povo boêmio, e causaram uma guerra civil. Ainda mesmo antes da morte de Jerônimo, vários fi­dalgos e outras pessoas eminentes da Boêmia tinham, in­dignados, mandado um protesto ao Concilio de Constância no qual o acusaram de injustiça e crueldade, e diziam mais, que estavam decididos a sacrificar as suas vidas na defesa do Evangelho de Cristo e dos seus fiéis pregadores. Contudo este protesto foi queimado com desprezo pelos prelados reunidos e a indiferença insultante destes padres foi mais tarde manifestada pelo bárbaro assassinato da se­gunda vítima. Os editos de perseguição que se seguiram não podiam, de certo, servir para abrandar o espírito do povo, e quando no ano de 1419 um pregador hussita foi pre­so e queimado, sofrendo além disso as maiores crueldades,
O povo, exasperado, correu às armas, e tendo à sua frente o camarista do rei, um fidalgo chamado Zisca, levou tudo adiante de si.
O imperador Sigismundo levantou contra eles um po­deroso e bem organizado exército, que foi desbaratado como se fosse palha, diante dos malhos dos camponeses boêmios, que, na verdade, poucas outras armas tinham para ferir as suas batalhas. O cardeal Juliano, legado do papa, presenciou algumas destas batalhas, e ficou admira­do quando viu a flor do exército do imperador - príncipes conhecidos pela sua bravura, e veteranos de fama européia - retirando-se em desordem diante das armas grosseiras de um punhado de camponeses - ainda mais - algumas vezes, fugindo até quando ninguém os perseguia, possuídos de um pânico inexplicável. Numa destas ocasiões o cardeal, derramando abundantes lágrimas, exclamou: "Ah! .não é o inimigo, são os nossos pecados que nos fazem fugir!" Vá­rios escritores papistas confessaram que não podiam expli­car o maravilhoso êxito destes guerreiros cristãos, e um de­les afirmou que os boêmios mostraram ser um povo valen­te, porque, apesar de o imperador Sigismundo conduzir quase a metade da Europa contra eles, não foi capaz de vencê-los. O reformador Melanchton do século seguinte, atribuiu estas vitórias a poderes milagrosos, e acreditou que os anjos de Deus acompanhavam os vitoriosos nas suas expedições, e derrotava os seus inimigos.

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