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4 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.187 - FIM DO JULGAMENTO DE HUSS

História Do Cristianismo - Teologia 32.187



FIM DO JULGAMENTO DE HUSS

No dia 6 de julho de 1415 ele compareceu pela última vez perante o concilio, e ouviu então a sua sentença. A ses­são teve lugar na catedral, e Huss esteve no pórtico en­quanto se celebrava a missa, por isso que a um herege não podia ser permitida a entrada na igreja durante a cerimô­nia. O bispo de Lodi pregou o sermão e escolheu para seu tema este texto: "Para que o corpo do pecado seja desfei­to" (Rm 6.6). As suas observações foram uma furiosa expo­sição contra as heresias de Huss. Os artigos de acusação fo­ram então lidos, e a sentença pronunciada. Durante a leitura dos artigos Huss fez várias tentativas para falar, mas sempre em vão; e quando depois disso ele ofereceu uma oração a Deus a favor dos seus inimigos, pedindo-lhe que lhes perdoasse as suas injustiças, as suas palavras foram recebidas com escárnio. O mártir, forte na sua integridade, ergueu as mãos, e exclamou: "Eis aqui, bendito Salvador, como o concilio condena como erro o que Tu tens prescrito e feito, quando, dominado pelos inimigos, entregaste a tua causa a Deus teu Pai, mostrando-nos por este meio que quando estamos oprimidos podemos recorrer à justiça de Deus". O fervor da sua eloqüência tinha chamado a aten­ção dos seus inimigos, e durante as poucas observações que ainda fez, guardaram um silêncio próprio de quem não se sente à vontade. Apenas Sigismundo parecia estar tran­qüilo, mas a sua tranqüilidade durou pouco. Huss, des­viando a vista dos prelados e fixando os olhos com firmeza no imperador, disse com voz clara e vibrante: "Vim a este conflito confiando na boa fé do imperador". Um vivo rubor coloriu então as faces desse homem, e Huss não disse mais uma palavra.
Foram-lhe em seguida arrancadas as vestes sacerdo-tais, e puseram-lhe na cabeça uma mitra de papel onde se viam pintados três demônios. O cálix sacerdotal, que lhe tinha sido colocado nas mãos, foi-lhe tirado com estas pa­lavras: "Maldito Judas, que, tendo abandonado o conselho da paz, entraste no dos judeus, arrancamos-te das mãos este santo cálix onde está o sangue de Cristo". "Pelo con­trário", disse Huss numa voz forte, "confio que pela graça de Deus ainda hoje hei de beber dele no seu reino". Os bis­pos retorquiram então: "Nós entregamos a tua alma aos demônios do Inferno", ao que Huss respondeu: "E eu en­trego o meu espírito nas tuas mãos, ó Senhor Jesus Cristo; a ti entrego a alma que tu salvaste!"

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