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30 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.265 - CONVERSÃO DE LATIMER

História Do Cristianismo - Teologia 32.265



CONVERSÃO DE LATIMER

Um dia Mestre Latimer, no seu caráter de padre con-fessor, foi esperado no seu quarto por um penitente, cuja presença ali muito o admirou. Era o Mestre Bilney. "Que quer isto dizer?", pensou o padre, "Bilney aqui! Um herege a confessar-se a um católico é extraordinário! Mas talvez que o meu sermão contra Melanchton o convencesse do seu erro, e ele vem procurar restaurar a sua comunhão com a igreja!" Enquanto ele assim raciocinava, Bilney começou a contar ao confessor a simples história da sua própria con­versão a Deus; e as palavras, aplicadas pelo Espírito San­to, foram diretamente ao coração e à consciência do padre. Ali naquele mesmo momento se entregou a Deus; e, aban­donando desde então a enganosa teologia das escolas, tor­nou-se não só um sincero estudante da verdadeira teologia, mas também um verdadeiro ensinador das doutrinas refor­madas.
Mas os soberbos doutores da Universidade e os padres e frades, que tinham em conta a sua própria justiça, não po­diam por muito tempo suportar a sua pregação clara e a sua exposição inexorável dos erros de Roma, e a cólera de­les começou a manifestar-se por ameaças ocultas e invecti-va cólera. Porém Latimer não era homem que se intimi­dasse com ameaças ou perdesse o sangue frio com os baru­lhos, e continuou a pregar com toda a ousadia; seus traba­lhos foram muito abençoados por Deus e grande parte da oposição que lhe tinha sido feita foi vencida.
Algum tempo depois, o bispo de Ely usou de modos mais brandos com o intrépido pregador, mas sem resulta­do. Cumprimentou-o pelos seus mais admiradores dotes; declarou que estava pronto a beijar-lhe os pés, e depois aconselhou-o como meio mais seguro para derrubar a here­sia, a pregar contra Lutero. Latimer, que tinha bastante senso comum para não se deixar enganar por tão evidente lisonja, respondeu: "Se Lutero prega a Palavra de Deus, não posso fazer-lhe oposição. Mas se ele ensina o contrário, então estou pronto a atacá-lo". "Bem, bem, Mestre Latimer", disse o bispo, "já percebo as suas idéias. Um dia ou outro há de arrepender-se delas".
Tendo falhado as injúrias, as ameaças e as palavras do­ces, o bispo passou das palavras às obras, e fechou os púl­pitos da Universidade ao pregador. Mas pouco tardou que se abrisse outra porta a Latimer, e Roberto Bernes, prior dos frades agostinhos, em Cambridge, cujo coração o Se­nhor tinha tocado, convidou-o a pregar na igreja perten­cente àquela ordem.
A controvérsia que os sermões de Latimer reavivaram foi interrompida por uma carta do capelão do rei, na qual as partes contendoras foram obrigadas ao silêncio até ser conhecida a vontade do rei. Mas a vontade do rei era que Latimer continuasse a pregar. Tinha sido informado de que o eloqüente pregador do Evangelho tinha favorecido a sua causa na questão do divórcio com Catarina de Aragào, e isso era um meio seguro de alcançar o favor real. No ano seguinte encontramo-lo pregando perante a corte em Windsor, onde o rei ficou tão encantado com a sua elo­qüência sincera e destemida, que o fez seu capelão. Outros favores reais ainda o esperavam, mas os papistas não o dei­xaram descansar, e sendo citado perante o bispo de Lon­dres por mais uma acusação de heresia foi então excomun­gado e lançado na prisão.
Deixemo-lo agora ali enquanto nos ocupamos de outros assuntos.



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