História Do Cristianismo -
Teologia 32.205
O PAPA DENUNCIA LUTERO
Lutero foi pois declarado
herege, e o papa, em conseqüência disso, mandou publicar uma bula de
excomunhão contra ele. Durante toda esta agitação o doutor tinha avançado com
firmeza no conhecimento da verdade, e quando recebeu a excomunhão já se tinha
de tal maneira desembaraçado das cadeias de Roma que estava pronto Para dar
mais um passo, como reformador, e declarou Publicamente que o papa era o
Anticristo! Sem dúvida, essa declaração era arrojada, mas foi seguida de um ato
Malmente arrojado. Rodeado pelos professores e estudantes da Universidade e
vários membros da municipalidade, Lutero, na praça pública, queimou a bula do
papa!
Roma logo teve conhecimento
disso e tendo um sentimento confuso do perigo que corria, declarou que o monge
havia de morrer. Carlos V, um jovem príncipe que dava muitas esperanças, estava
então no trono da Alemanha. Era católico romano, mas de modo algum se sujeitou
incondicionalmente à autoridade da igreja. Não obstante isso, o núncio
Aleander, então legado papal na Alemanha, induziu-o a tomar alguma medidas com
respeito a Lutero. Roma tinha as forças exaustas, e se não tivesse do seu lado
o poder temporal tudo estava perdido. Estava para se reunir um congresso em
Worms, para felicitar o jovem imperador pelo seu acesso ao trono e para fazer
os preparativos para o contrato da eleição, e era essa a ocasião para dar uma
palavra decisiva e esmagar o incômodo herege. Era este o pensamento geral e o
papa juntou-se a ele, e exprimiu o desejo de que Aleander estivesse presente
ao congresso, com o fim de ordenar o cumprimento da sua bula.
Era aquela uma ocasião própria
para operar. O perigo ia-se espalhando e o soberano pontífice da cristandade tinha
começado a compreender a força e a coragem do seu adversário. O espírito da
Europa tinha despertado e não havia meio de o adormecer de novo se não fizessem
calar o audacioso monge. Retirar-se da luta era simplesmente inútil, porque a
voz de Wittenberg já tinha soado por toda a Europa, e todos estavam esperando
ansiosamente ouvi-la de novo. O serviço exclusivo de três imprensas não tinha
podido suprir ao povo os seus escritos com bastante brevidade; e a sala de
leitura da Universidade e a igreja dos agostinhos não eram suficientemente
grandes para conter as multidões que ali se reuniam para ouvirem Lutero pregar.
Príncipes, camponeses, poetas e homens de estado; professores, sábios e
estudantes de teologia, todos igualmente tinham despertado; e todas as classes
e todas as nações dirigiam para Lutero e sua suprema atenção. Um monge
solitário em Wittenberg fizera soar a trombeta de desafio, e a Europa inteira
estava esperando com grande interesse o resultado da próxima luta.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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