História Do Cristianismo -
Teologia 32.238
O IMPERADOR QUER OUTRO CONCILIO
O imperador Carlos havia muito
tempo que esperava a morte de Lutero, e muitas vezes se lamentara de o ter deixado
partir de Worms depois da sua confissão perante o Conselho ali realizado. O
desejo do imperador, desde o Conselho de Augsburgo, tinha sido sempre que o
papa convocasse um grande concilio, com o fim de inquirir sobre os abusos da
antiga igreja, e assim proporcionar aos dissidentes a volta à obediência ao
papa. Por este meio esperava destruir a obra de Lutero, e restaurar a paz e a
unidade no império. Porém sempre aparecia uma coisa ou outra para contrariar os
seus desejos, e os sucessivos papas para quem apelara pareciam todos hesitar
sobre o caso. As ameaças que tinha feito aos protestantes no fim do Conselho
ainda os pôs mais de alerta, e uniram-se imediatamente para sua mútua defesa.
Desde então tinham sempre diligenciado fortalecer esta união, e assim, apesar
dos conselhos de Lutero, os protestantes tinham-se tornado um partido inteiramente
político. Isto, em poucas palavras, descreve o estado das coisas na Alemanha
até o período a que temos chegado.
A morte de Lutero trouxe novas
esperanças ao partido católico; o imperador entendeu que era chegada a ocasião
oportuna de satisfazer o seu desejo, e que podia impunemente ser convocado o
concilio de que havia tanto tempo falara. Nos atos deste concilio, que se
reuniu em Trent, cidade do Tirol, não podemos entrar. Os protestantes recusaram-se
a reconhecê-lo, e o imperador tomou esta recusa como pretexto de declarar
guerra contra eles. A história desta guerra e de outros acontecimentos mais que
seguiram não são coisas que se possam tratar numa breve descrição, como esta,
mas pertence à História, a uma história mais ampliada e de mais pretensão.
Também devemos deixar a outros historiadores a descrição do progresso ulterior
da Reforma na Alemanha e Suíça, e dos esforços para impedir esse progresso. As
nossas referências devem ficar por aqui. Vimos a Reforma firmemente
estabelecida naqueles países; e ao mesmo tempo que notamos a sua poderosa
influência para o bem, também não omitimos os erros que a acompanharam. Deus
permitiu estes para reprimir as vanglorias e para tirar o orgulho dos homens.
Vamos concluir as nossas
observações sobre este período importante e cheio de interesse, lançando uma
rápida vista de olhos pelo progresso da Reforma em outros países.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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