História Da Igreja - Teologia
30.27
Ano 321 – O Estabelecimento Definitivo da “Igreja” – O
Apoio do Imperador Constantino.
Começando com o Concílio de Nicéia, o
grande Concílio que foi convocado pelo imperador romano Constantino, então se
iniciava assim, um programa sistemático e progressivo para perpetuar a
tradição, rejeitando toda e qualquer oposição à “doutrina” estabelecida pela
igreja de Roma.
Reconstruir a história sem a ótica do
pensamento de Roma, restaurar os fatos e os colocar na sua real posição, não
deixar a tradição influenciar a pesquisa,
não é tarefa fácil, pois a força das
tradições não permite ao leitor enxergar os fatos reais, a força das tradições
faz com que a verdade seja ofuscada, distorcida e se incline para o que já foi
estabelecido durante mais de dois milênios.
A maioria, diante das interrogações
da história, prefere uma atitude conformista, de fatal acomodação. Muitos
desprezam qualquer pesquisa histórica que venha a colocar em risco suas
crenças. Muitos chegam a afirmar que o passado histórico não tem importância
alguma; mas, podemos Ter certeza absoluta de
que esses fatos são relevantes e
muito importantes ainda em nossos dias, pois, foram esses fatos do passado que
determinaram o surgimento de um sistema religioso mundial que teve influência
durante muitos e muitos anos, e ainda exerce poderosa influência na mente de
muitos. É possível, depois de acurada, meticulosa e exaustiva pesquisa
encontrar a linha correta em que os acontecimentos se desenvolveram. Bíblia e
história são as bases de nossas pesquisas.
Partimos do pressuposto de que Jesus
Cristo deixou a verdade aos cuidados de alguns homens confiáveis, os apóstolos,
e que estes zelariam por manter essa verdade na sua pureza original. Se esse
pressuposto não for correto, então não há nada a pesquisar e deveríamos nos
acomodar com o que nos foi dado como verdade. Acomodação histórica não é uma
atitude correta. Devemos, portanto, investigar para saber se o que nos foi
legado como herança de fé é verdadeiro e corresponde exatamente com o que os
apóstolos, depositários dessa verdade, conservaram como original. Devemos, e
isso se nos impõe como
que uma obrigação, conhecer os
acontecimentos emergentes, iniciais e formativos dos primeiros séculos da
Igreja de Cristo.
A época de maior conflito foi o ano
de 312 d.C. Muitos acreditam geralmente que foi nesse ano que o imperador
Constantino se converteu ao cristianismo.
“Como ocorreu essa conversão? Em 306,
Constantino sucedeu a seu pai e, por fim, junto com Licínio, tornou‐se
co‐regente do Império Romano. Ele foi influenciado pela devoção de sua mãe ao
cristianismo e pela própria crença na proteção divina. Antes de ir para uma
batalha perto de Roma, na ponte Milvius, em 312, ele afirmou que lhe fora dito
num sonho que pintasse o monograma cristão – as letras khi e rho – as primeira
letras do nome ‘Cristo’ em grego – nos escudos de seus soldados. Com esse
talismã ... as forças de Constantino derrotaram seu inimigo Maxêncio. Pouco
depois de vencer a batalha, Constantino afirmou que se tornara crente, embora
não fosse batizado senão pouco antes de sua morte, uns 24 anos mais tarde. Ele
passou a obter o apoio de professos cristãos em seu império pela adoção das
letras Khi‐Rho como seu emblema ... O Khi‐Rho já tinha, contudo, sido usado
como ligadura (junção de letras) em contextos pagãos”. O Crisol do
Cristianismo, Editado por Toybee, pág. 154.
A partir dessa pretensa conversão, o
imperador Constantino começou a exercer poderosa influência nos assuntos
relacionados com a igreja.
“a
partir daquele ano
312, Constantino atua
como um governante
adito à igreja,
a qual ele
honra, protege e
favorece com todas
as suas forças”
Enciclopédia Labor, Vol. 5 – Artigo:
O Cristianismo Triunfante.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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