História Da Igreja - Teologia
30.28
A devoção de Constantino
O historiador Gibbon escreve a
respeito de Constantino: “A devoção de Constantino foi mais peculiarmente
dirigida para o gênio do sol, o Apolo da mitologia grega e romana. O altar de
Apolo foi consagrado com as ofertas votivas de Constantino... o sol foi universalmente
honrado como o invisível guia
e protetor do imperador
Constantino”. História do Declínio e
Queda do Império Romano, Gibbon, capítulo 20.
Pode‐se notar que o imperador
Constantino era um fiel adorador do sol (Apolo). Graves mudanças aconteceram em
razão desse paganismo. O Cristianismo sustentado por muitos séculos pela igreja
de Roma e na sua atual configuração é o resultado de manobras astutas de um
imperador pagão, que terminou corrompendo o Cristianismo Histórico.
O fanatismo tomou conta da igreja e a
procura de privilégios outorgados pelo estado se tornou um hábito: “Alguns
bispos, cegados pelo esplendor da corte, foram ao ponto de louvar o imperador
como um anjo de Deus, como um ser sagrado, e a profetizar que ele, assim como o
Filho de Deus, reinaria nos céus”. Catholic Encyclopedia.
Sobre
a compreensão do
imperador em relação
às discussões do
Concílio de Nicéia
um documento afirma:
“Constantino basicamente não
tinha entendimento algum das perguntas que se faziam em teologia grega”.
A Short History of Christian Doctrine.
Note o leitor que a pesquisa aponta
para o Concílio de Nicéia como sendo uma grande encenação. O imperador que
preside o Concílio nada entende, continua sendo um pagão, adorador do sol, e
percebemos que o que prevaleceu nessas reuniões foi, não a verdade, mas o que o
Concílio determinou que
seria verdade sob a influência do
imperador.
Constantino chegou
alguma vez a
ser cristão? O
historiador Paul Johnson
declara: “Uma das
principais razões de
ser tolerado o
cristianismo foi, possivelmente,
por isso deu a ele mesmo e ao Estado a oportunidade de controlar a política da
Igreja em relação à ortodoxia... Constantino nunca abandonou a adoração do sol
e manteve o sol em suas moedas”.
A Catholic Encyclopedia observa:
“Constantino favoreceu de modo igual ambas religiões (a dele que era pagã e a
do cristianismo). Como sumo pontífice
(de Zeus) ele velou pela adoração
pagã e protegeu seus direitos”.
“Constantino nunca
se tornou cristão”
diz a Enciclopédia
Hidria, e acrescenta:
“Eusébio de Cesaréia,
que escreveu a
biografia dele, diz
que ele (Constantino) se tornou
cristão nos últimos momentos da vida. Isso não é convincente, visto que, no dia
anterior (à morte de Constantino) fizera um sacrifício a Zeus porque também
tinha o título de Sumo Pontífice”.
A farta documentação sobre a época de
Constantino e sobre o Concílio de Nicéia pode‐se resumir a um único fator: A
igreja, com o apoio imperial, ela se enveredou definitivamente pelo caminho da
apostasia, segue o rumo do desvio da fé verdadeira, e esquecendo por completo
as origens da verdadeira fé, abandona finalmente a verdade. A voz dos apóstolos
fora silenciada, a herança de fé que eles tinham recebido e conservado com
amor, agora estava sendo ofuscada pela sombra do paganismo.
Na
época de Constantino,
no império Romano
fervilhava um turbilhão
de atividades místicas,
era um verdadeiro caldeirão no
qual se misturavam as doutrinas judaicas, mitraica,
zoroastriana, pitagórica, hermética e neoplatónica, todas se difundiam e se
misturavam uma com a outra. Diante desse confuso panorama religioso, a própria
igreja de Roma, estava em situação precária. Se a igreja de Roma quisesse
sobreviver e, além disso, exercer poderosa influência
e autoridade, ela necessitava do
apoio de uma figura secular na corte imperial que pudesse representá‐la. Essa
figura foi o próprio imperador Constantino.
Ele
como imperador, com
a igreja de
Roma como aliada,
empenharam‐se na tarefa
de implantar definitivamente a
doutrina determinada por
eles, disseminando‐a por todo o Império com a finalidade de extirpar
finalmente toda fé que fosse contrária aos, agora chamados: “Dogmas”,
estabelecidos pelos inúmeros Concílios. Ao Concílio de Nicéia, outros se
seguiram (Constantinopla [381], Éfeso [431], Calcedônia [451], não para
corrigir os males, mas para
aumentá‐los, pois se apelava para a
“autoridade da tradição” ou “autoridade da igreja”. O próprio papa se tornou
infalível nas suas determinações: “Todos os decretos dogmáticos do papa, feitos
com ou sem seu conselho geral, são infalíveis ... Uma vez feito, nenhum papa,
ou nenhum concílio pode revogá‐los ...
Este é o princípio católico, de que a
Igreja não pode errar na fé” The Catolic World, junho de 1871, págs. 422 e
423. Esta pode parecer uma declaração muito antiga (1871), mas mesmo assim, o
princípio da infalibilidade papal é mantida até hoje, vejamos por exemplo: Como
devem ser perdoados nossos pecados? Esta pergunta é tão fundamental da doutrina
da Justificação pela Fé que nós já sabemos a resposta. Porém, note agora esta
informação histórica. A igreja de Roma convocou um outro Concílio de Nicéia, em
787 d.C., que deveria estabelecer a doutrina do perdão dos pecados, neste novo
Concílio se estabeleceu por decreto que o perdão deveria ser outorgado
unicamente através dos sacerdotes, e não diretamente com o Pai Celestial. É
mantido esse princípio até hoje?
“João Paulo II ... disse terça‐feira
aos católicos romanos que busquem o perdão através da Igreja e não diretamente
de Deus ... o requerimento para confissão de pecados através dos sacerdotes é
um dos princípios fundamentais do Catolicismo Romano”. The Associated Press, 11
de Dezembro de 1984.
Este é apenas um dos muitos exemplos
que podemos citar para comprovar como a igreja entrou na vereda da apostasia.
Chegou um tempo em que tudo isso
acabaria? Chegou sim, após muitas lutas e conflitos, esse tempo chamou‐se
Reforma. Esse será o assunto de nossa terceira parte.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario