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2 de maio de 2017

Hermenêutica - Teologia 29.32 - Repúdio à Interpretação Alegórica Medieval

Hermenêutica - Teologia 29.32
 
b. Repúdio à Interpretação Alegórica Medieval

O parágrafo acima, citado da Confissão de Fé, também representa o repúdio dos reformadores ao método de interpretação quádrupla medieval. Em lugar dele, os reformadores ensinavam que cada passagem das Escrituras tem um só sentido, que é literal — a não ser que o próprio contexto ou outro texto das Escrituras requeiram claramente uma interpretação figurada ou metafórica.

John Colet (c. 1467-1519) foi um dos primeiros reformadores a romper com o método alegórico medieval, ao expor em 1496, em Oxford, as cartas do apóstolo Paulo em seu sentido literal e no seu contexto histórico. (Nota 27). Três anos depois, em 1499, ele já sustentava o princípio de que as Escrituras não podem ter senão um único significado: o mais simples. (Nota 28)

Lutero também rejeitou a interpretação alegórica. Defendeu que ‘‘nós devemos nos
ater ao sentido simples, puro e natural das palavras, como requerido pela gramática e pelo uso do idioma criado por Deus entre os homens.’’ (Nota 29)

Quanto a Calvino, sua aversão à interpretação alegórica era de tal ordem que ele
chegou a afirmar ser satânica, por desviar o homem da verdade das Escrituras. ‘‘É uma audácia próxima do sacrilégio’’, escreveu ele, ‘‘usar as Escrituras ao nosso bel-prazer e brincar com elas como com uma bola de tênis, como muitos antes de nós o fizeram.’’ (Nota 30).

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