Hermenêutica - Teologia 29.32
b. Repúdio à Interpretação Alegórica Medieval
O parágrafo acima, citado da
Confissão de Fé, também representa o repúdio dos reformadores ao método de
interpretação quádrupla medieval. Em lugar dele, os reformadores ensinavam que
cada passagem das Escrituras tem um só sentido, que é literal — a não ser que o
próprio contexto ou outro texto das Escrituras requeiram claramente uma
interpretação figurada ou metafórica.
John Colet (c. 1467-1519) foi um dos
primeiros reformadores a romper com o método alegórico medieval, ao expor em
1496, em Oxford, as cartas do apóstolo Paulo em seu sentido literal e no seu
contexto histórico. (Nota 27). Três anos depois, em 1499, ele já sustentava o
princípio de que as Escrituras não podem ter senão um único significado: o mais
simples. (Nota 28)
Lutero também rejeitou a
interpretação alegórica. Defendeu que ‘‘nós devemos nos
ater ao sentido simples, puro e
natural das palavras, como requerido pela gramática e pelo uso do idioma criado
por Deus entre os homens.’’ (Nota 29)
Quanto a Calvino, sua aversão à
interpretação alegórica era de tal ordem que ele
chegou a afirmar ser satânica, por
desviar o homem da verdade das Escrituras. ‘‘É uma audácia próxima do
sacrilégio’’, escreveu ele, ‘‘usar as Escrituras ao nosso bel-prazer e brincar
com elas como com uma bola de tênis, como muitos antes de nós o fizeram.’’
(Nota 30).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario