História Da Igreja - Teologia
30.17
INÍCIO DA APOSTASIA
A formação do cristianismo e a sua
propagação como religião histórica foi resultado exclusivo do testemunho e da
interpretação da pessoa de Jesus Cristo. Notar este fato é essencial à
orientação da obra de evangelização e missionária em qualquer tempo e lugar. O
Cristianismo implantou‐se e propagou‐se pelo método que Jesus Cristo mesmo
seguiu no Seu exemplo e ensino. Os discípulos, por exemplo, eles foram
escolhidos e treinados por Jesus para que dessem muito fruto e fruto que fosse
permanente. Os discípulos tiveram convívio com Jesus, essa experiência, mais
tarde foi interpretada pelo Espírito Santo e tornou‐se vida e poder neles. A
tarefa dos discípulos era a de serem testemunhas de Jesus em Jerusalém, na
Judéia, em Samaria e até os confins da terra.
Este era também o método e o programa
geográfico para a sua obra. É mediante o testemunho e a interpretação da pessoa
de Jesus Cristo feita pelos
apóstolos e outros cristãos que o
Cristianismo se estabeleceu e é, nesta mesma base, a nosso ver, que a história
da Igreja precisa ser estudada. Destacamos sempre a palavra “ensino”, como
método eficaz para o estabelecimento da Igreja de Cristo.
Você comprovará neste estudo que a
tônica da mensagem era a didática, o ensino e exposição da palavra em forma de
estudo bíblico. Quando a igreja, a partir do segundo século em diante perdeu a
metodologia por Jesus para seu crescimento, então se enveredou pelo caminho da
apostasia. Quando a igreja começou a usar outros métodos e deixou o ensino da
Palavra como prioridade, se perdeu no método especulativo.
Mateus 4:23 demonstra que a
prioridade no ministério de Jesus era o ensino, pois Mateus coloca esta
metodologia em primeiro lugar, (veja o texto paralelo
em Mateus 9:35).
O longo discurso registrado em Mateus
capítulos 5, 6 e 7, conhecido como “Sermão da Montanha”, na verdade não é um
“sermão”, pois se prestamos atenção Mateus declara o seguinte: “E, abrindo a
sua boca os ensinava, dizendo:” (Mateus 5:2). Portanto, o método empregado por
Jesus na montanha não
é de um “sermão” e sem o de um Mestre
ensinando. As palavras ali registradas são a apresentação de um ensino, na
forma de um estudo bíblico, um
ensinamento (veja Mateus 5:2 e
compare com Mateus 5:19). Principalmente notamos que na narrativa que Mateus
faz dos capítulos 5, 6, e 7 faz questão de deixar claro que se trata de método
de ensino de princípio a fim (veja para o início Mateus 5:2 e para o final,
Mateus 7:29) – De princípio a fim é ensinamento
e não um sermão.
Em Mateus 11:1 de novo o apóstolo, ao
narrar as atividades de Jesus coloca em primeiro lugar o ministério de ensino –
Compare com Mateus 13:54.
Em Mateus 22:16, podemos ver o
reconhecimento que as pessoas fazem do ministério de Jesus, e de novo deixa
claro que era o ensino. Finalmente, devemos ponderar o trecho que é conhecido
como a “Grande Comissão” Mateus 28:19‐20. A ordem dos fatos é:
1.‐ Fazei discípulos.
2.‐ Batizando‐os.
3.‐ Ensinando‐os.
Notamos de novo a ordem para que os
seguidores de Jesus, aqueles que deveriam continuar o trabalho da Igreja não
poderiam inventar “moda” e criar outros métodos diferentes.
A Igreja de Cristo, aquela que Ele
fundou, segue a mesma orientação dada pelo Seu Mestre, dando prioridade e a
devida importância ao ensino das verdades bíblicas. Aqui se comprova uma tarefa
enorme, a tarefa de ensinar o povo de Deus. Ministrar não apenas belos sermões,
mas principalmente, e acima de
tudo ENSINAR. Mais estudo e menos
diversão.
Na declaração de Jesus: “ser‐me‐eis
testemunhas” (Atos 1:8) está implicitamente revelado que o Cristianismo
essencial é o Cristo implantado no coração dos homens através da sua
experiência com Jesus, esta obra interior, que em palavras mais bíblicas
pode‐se chamar de “Justificação pela Fé”, ao ser interpretada
pelo Espírito Santo tem como
resultado natural o testemunho cristão. Portanto, o testemunho cristão, que era
o impulso e motivação dos crentes do primeiro século, era a alegria de ser
justificado.
Cristianismo consiste primariamente
na presença do próprio Cristo nos cristãos, logo em seguida no ensinamento de
doutrina, e só depois a instituição. É
pela obra do Espírito Santo que Jesus
foi feito Cristo e Senhor. Pela interpretação e divulgação deste fato pelos
apóstolos surgiu o Cristianismo como religião histórica. O Cristianismo
essencial ou histórico, repitamos, é o Jesus da história como Cristo nos
homens.
Este fato nem sempre tem recebido de
nós a devida atenção. Para compreendermos a situação do Cristianismo em
qualquer período da história, precisamos verificar o destaque que nele foi dado
à pessoa de Jesus Cristo. Também, se desejamos avivar nosso trabalho de
testemunho, precisamos dar a devida atenção à pessoa de Jesus Cristo.
Precisamos distinguir entre o Cristianismo essencial ou histórico e o
Cristianismo “moderno” que muitas vezes procuramos implantar nos homens. O
método e êxito para isto não depende de formularmos uma doutrina ou teologia de
evangelização, nem do aperfeiçoamento dos nossos meios de comunicação. Tudo isto,
certamente, tem o seu lugar ou utilidade. O
método essencial, porém,
deve ser ensinar
as pessoas através
de
nosso
próprio testemunho do
que significa Jesus
Cristo para nós. Freqüentemente proclamamos hoje, como
Igreja, uma mensagem de justificação, em essência, Justificação pela Fé, o que
é básico e essencial. Mas, que sentido exato tem esta afirmação para nos mesmo
e para o mundo? Que testemunho de interpretação nos poderíamos então dar e
realmente damos sobre essa mensagem tão diferenciada e importante? Temos uma
experiência de justificação?
Desejamos aqui despertar a atenção
dos alunos para este assunto, mas não podemos examinar em pormenores a sua
importância. Chamamos a atenção
para que, no estudo sobre a história
da Igreja, verifiquemos o lugar que a pessoa de Cristo tem tido nos vários
períodos da história. Abordamos, aqui, apenas
o destaque que a pessoa de Jesus
Cristo teve na propagação do Cristianismo no período do Novo Testamento.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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Leitura
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