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1 de maio de 2017

Hermenêutica - Teologia 29.29 - Precursores: Escola de Antioquia e Agostinho

Hermenêutica - Teologia 29.29
 
2. Precursores: Escola de Antioquia e Agostinho

Os reformadores não criaram este método de interpretação bíblica do nada. Eles se fundamentaram no próprio ensino bíblico sobre a sua natureza e na prática apostólica. As origens da interpretação reformada também são encontradas na escola de Antioquia da Síria, que pode ser considerada precursora do método gramático-histórico. Seus principais representantes foram Teodoro de Mopsuéstia (†428) e João Crisóstomo (†407), o ‘‘Boca de Ouro’’. Eles rejeitaram tanto o literalismo judeu, como o alegorismo de Alexandria; defendiam uma interpretação literal e histórica das Escrituras; criam na realidade histórica dos eventos descritos no Antigo Testamento; defendiam a unidade das Escrituras e admitiam o desenvolvimento ou progressividade da revelação. (Nota 24).

Agostinho também pode ser considerado precursor do método gramático-histórico de
interpretação bíblica. Ele não parece haver sido consistente na aplicação do seu
método. De fato, sua distinção de quatro sentidos das Escrituras foi tão influente que prevaleceu por toda a Idade Média, como já foi visto. Apesar disso, ele estabeleceu importantes princípios de interpretação bíblica no seu manual de hermenêutica e pregação, De Doctrina Chistiana. Eis alguns desses princípios: (Nota 25)

1. A fé é um pré-requisito fundamental para o intérprete da Palavra de Deus.

2. Deve-se considerar o sentido literal e histórico do texto.

3. O Antigo Testamento é um documento cristológico.

4. O propósito do expositor é descobrir o sentido do texto e não atribuir-lhe sentido.

5. O credo ortodoxo deve controlar a interpretação das Escrituras.

6. O texto não deve ser estudado isoladamente, mas no seu contexto bíblico geral.

7. Se o texto for obscuro, não pode se tornar matéria de fé. As passagens obscuras devem dar lugar às passagens claras.

8. O Espírito Santo não dispensa o aprendizado das línguas originais, geografia, história, ciências naturais, filosofia, etc.

9. As Escrituras não devem ser interpretadas de modo a se contradizerem. Para isso, deve-se considerar a progressividade da revelação.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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