Face de Perseguições e Heresias
A partir do segundo século, com o
desaparecimento dos apóstolos e da influência pessoal dos cristãos primitivos,
começaram a surgir entre alguns líderes do Cristianismo, em face de
perseguições e heresias, várias tendências de interpretar criticamente ou em
termos racionais a pessoa de Jesus Cristo, para Ele poder ter a capacidade de
operar a Justificação provida por Deus. Eram tendências despertadas pela
filosofia e idéias religiosas pagãs. Mesmo assim, durante
esta transição para o método
especulativo, perdurou ainda por algum tempo o ensino correto sobre o tema e a
apresentação do testemunho de cristãos que tinham a experiência da justificação
em suas vidas. Isto significava, que mesmo nos primórdios da Igreja de Cristo,
enquanto de maneira progressiva era introduzida uma outra forma de salvação,
muitos fieis permaneceram do lado da verdade. A obra salvadora de Jesus no
primeiro século ainda não era interpretada de forma doutrinária, mas de maneira
prática. Os cristãos primitivos (do primeiro século) apenas aplicavam à vida os
benefícios da Justificação,
sem se perguntar “como se explica
essa doutrina?”. A morte e a vida de Cristo era aplicada na vida como
benefícios de Deus ao homem e essa aplicação prática era o ponto máximo e único
do ensino teológico, é dessa forma que podemos extrair das Cartas de Paulo para
a Igreja. (1 Coríntios 15:3‐4). A fé era a base e alicerce da salvação.
Porém, a partir do segundo século,
começou a surgir em algumas igrejas o ensino de uma interpretação da pessoa de
Cristo. Ao invés de apenas acreditar na
obra salvadora, muitos começaram a
analisar criticamente essa obra de redenção. E no intuito de explicar se inicia
um sem número de especulações. Por exemplo: Foi então que se começou a
perguntar se Jesus Cristo era divino ou humano; se era Filho de Deus ou era
filho do homem, e como essas idéias podiam ser harmonizadas. Esta mudança no
interesse, no pensamento e no ensino é maior do que podemos imaginar, as
mudanças foram se ampliando até
que culminou num sistema “cristão”
que ensinava a salvação pelas obras.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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