Hermenêutica - Teologia 29.31
a. A Única Regra Infalível de Interpretação
A Reforma Protestante rejeitou
veementemente a hermenêutica alegórica medieval, e registrou seu repúdio em
alguns dos seus principais símbolos de fé. Eis um exemplo: o parágrafo IX do
capítulo I da Confissão de Fé de Westminster (idêntico ao mesmo parágrafo da
Confissão de Fé Batista de 1689):
A regra infalível de interpretação da
Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o
verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é
múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros
textos que falem mais claramente.
Este parágrafo estabelece o princípio
reformado fundamental de interpretação bíblica, segundo o qual a única regra
infalível de interpretação das Escrituras é a própria Escritura. Ela se
auto-interpreta, elucidando, assim, suas passagens mais difíceis. O que estas
confissões querem dizer com essa afirmativa é que o sentido de uma passagem
obscura não pode ser autoritativamente determinado nem por tradição, nem por
decisão eclesiástica, nem por argumento filosófico, nem por intuição
espiritual, mas sim, unicamente, por outras partes das Escrituras que expliquem
e esclareçam o seu sentido.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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