
Homilética - Teologia 33.54
FORMAS ALTERNATIVAS DE PREGAÇÃO
A prédica dominical é de
suma importância em nosso ministério de púlpito. Ela merece toda nossa atenção,
diligência e concentração. A prédica é a forma mais importante de proclamação
do evangelho (Rm 10.17).
Por outro lado, temos de
reconhecer que a prédica dominical não é a única forma de anunciar o evangelho,
de ensinar a fé cristã. Outras formas de comunicação da mensagem do reino de
Deus têm seu devido lugar no plano divino:
o estudo bíblico, em suas
várias formas (em classes, como monólogo, como diálogo, como mesa redonda, em
grupos);
a evangelização (de
crianças, adolescentes, jovens, adultos, profissionais, senhoras, viúvas,
famílias etc.);
solenidades (dedicação,
batismo, noivado, casamento, funeral).
Seja qual for a forma da
pregação, as preparações exegéticas e homiléticas são praticamente idênticas. O
que muda é a metodologia da apresentação e a psicologia da pregação, mas nunca
o conteúdo a ser anunciado.
O estudo bíblico
A proclamação evangélica
não é apenas evangelística, mas também doutrinária. O apóstolo Paulo recomendou
ao jovem pastor Timóteo: "prega a palavra... com toda a ... Doutrina"
(2 Tm 4.2). A idéia de que nos cultos de domingo à noite devemos pregar somente
sermões evangelísticos, e não mensagens expositivas, é uma contradição ausente
das Escrituras Sagradas. Não podemos divorciar a pregação do ensino. O estudo
bíblico é próprio para o ensino doutrinário e ético das grandes verdades da fé
cristã.
1. O estudo bíblico em classes. A grande
vantagem dos estudos bíblicos em classes é que o professor pode ensinar
conforme a situação psicológica ou a idade de sua turma. Este é o método que
mais usamos na escola dominical.
2. O estudo bíblico em
forma de monólogo. O pastor prepara uma mensagem para o culto no meio da
semana, sendo que o povo de Deus assiste à predica da mesma forma que no
domingo à noite. A única pessoa que fala é o pastor; o auditório permanece
passivo.
O estudo bíblico em forma
de monólogo serve para o pastor apresentar as grandes doutrinas da fé cristã.
Por exemplo, talvez ele comece com seis lições sobre a doutrina da regeneração,
depois pregue sobre adoração, justificação, santificação, oração, e, por fim,
ofereça um estudo escatológico consecutivo durante dois meses. Uma forma
alternativa seria pregar sobre um livro inteiro do Antigo Testamento ou sobre
uma carta neotestamentária.
Este tipo de estudo
bíblico é o método tradicional e tem a vantagem de formar, no decorrer dos
meses, uma congregação forte e bem doutrinada. As vezes, o pregador usa um
mapa, uma ilustração, um flanelógrafo, um retroprojetor, slides ou um simples
quadro-negro. Mas o teor didático principal está no monólogo.
3. O estudo bíblico em
forma de diálogo: todos participam. São praticados o princípio do sacerdócio de
todos os cristãos e a participação de toda a igreja no estudo. O pregador está
na posição de professor e instrutor, mas não é o único que fala. Ele prepara a
lição de tal maneira que haja diálogo, discussão, mas é ele quem coordena a
participação. Antes da contribuição do grupo, ele introduz o assunto ou o
texto. Cabe ao professor, também, resumir e esclarecer os problemas, em caso de
dúvidas.
As vantagens do diálogo no
estudo bíblico são evidentes: há a participação de todos; o ouvinte pode lançar
perguntas e pedir esclarecimentos; o professor pode estimular e desafiar o
auditório; e a aprendizagem acontece através da reflexão mútua.
Por outro lado, as
desvantagens do diálogo no estudo bíblico são: o perigo de desviar-se do
assunto principal; a participação pode limitar-se a alguns dentro do grupo,
além do perigo do não-doutrinamento.
4. O estudo bíblico na
mesa redonda: este método mistura os modelos de monólogo e diálogo. O diálogo
limita-se a um grupo pequeno, pré-selecionado e bem preparado. O auditório
acompanha silenciosamente o debate da mesa redonda. O professor é o coordenador
do debate. No fim do culto, ele faz um resumo de improviso e uma aplicação
final para o auditório. Este método é recomendado em congressos, acampamentos,
debates convencionais ou quando se trata de um assunto atual de grande
repercussão. Na primeira fase, pode ser feito um estudo em classes ou grupos e,
na segunda, a sessão plenária com mesa redonda. Numa terceira etapa, o plenário
participa da discussão.
5. O estudo bíblico em
grupos: esta é a forma predileta em congressos ou acampamentos com universitários
ou profissionais. O grupo não é necessariamente composto de classes segundo a
idade, mas principalmente conforme o interesse no assunto a ser discutido. As
vantagens deste estudo bíblico são: todos participam; é possível trabalhar
sistematicamente; a discussão pode ser bastante animada e edificante, porque
cada um dos participantes do grupo contribui com seu ponto de vista e sua
experiência. As desvantagens são: o perigo do debate intelectual; a necessidade
de muito preparo intelectual e pessoal de todos os participantes.
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