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18 de agosto de 2019

Homilética - Teologia 33.54 FORMAS ALTERNATIVAS DE PREGAÇÃO


 
Homilética - Teologia 33.54

FORMAS ALTERNATIVAS DE PREGAÇÃO

A prédica dominical é de suma importância em nosso ministério de púlpito. Ela merece toda nossa atenção, diligência e concentração. A prédica é a forma mais importante de proclamação do evangelho (Rm 10.17).
Por outro lado, temos de reconhecer que a prédica dominical não é a única forma de anunciar o evangelho, de ensinar a fé cristã. Outras formas de comunicação da mensagem do reino de Deus têm seu devido lugar no plano divino:
o estudo bíblico, em suas várias formas (em classes, como monólogo, como diálogo, como mesa redonda, em grupos);
a evangelização (de crianças, adolescentes, jovens, adultos, profissionais, senhoras, viúvas, famílias etc.);
solenidades (dedicação, batismo, noivado, casamento, funeral).
Seja qual for a forma da pregação, as preparações exegéticas e homiléticas são praticamente idênticas. O que muda é a metodologia da apresentação e a psicologia da pregação, mas nunca o conteúdo a ser anunciado.
O estudo bíblico
A proclamação evangélica não é apenas evangelística, mas também doutrinária. O apóstolo Paulo recomendou ao jovem pastor Timóteo: "prega a palavra... com toda a ... Doutrina" (2 Tm 4.2). A idéia de que nos cultos de domingo à noite devemos pregar somente sermões evangelísticos, e não mensagens expositivas, é uma contradição ausente das Escrituras Sagradas. Não podemos divorciar a pregação do ensino. O estudo bíblico é próprio para o ensino doutrinário e ético das grandes verdades da fé cristã.
1. O estudo bíblico em classes. A grande vantagem dos estudos bíblicos em classes é que o professor pode ensinar conforme a situação psicológica ou a idade de sua turma. Este é o método que mais usamos na escola dominical.
2. O estudo bíblico em forma de monólogo. O pastor prepara uma mensagem para o culto no meio da semana, sendo que o povo de Deus assiste à predica da mesma forma que no domingo à noite. A única pessoa que fala é o pastor; o auditório permanece passivo.
O estudo bíblico em forma de monólogo serve para o pastor apresentar as grandes doutrinas da fé cristã. Por exemplo, talvez ele comece com seis lições sobre a doutrina da regeneração, depois pregue sobre adoração, justificação, santificação, oração, e, por fim, ofereça um estudo escatológico consecutivo durante dois meses. Uma forma alternativa seria pregar sobre um livro inteiro do Antigo Testamento ou sobre uma carta neotestamentária.
Este tipo de estudo bíblico é o método tradicional e tem a vantagem de formar, no decorrer dos meses, uma congregação forte e bem doutrinada. As vezes, o pregador usa um mapa, uma ilustração, um flanelógrafo, um retroprojetor, slides ou um simples quadro-negro. Mas o teor didático principal está no monólogo.
3. O estudo bíblico em forma de diálogo: todos participam. São praticados o princípio do sacerdócio de todos os cristãos e a participação de toda a igreja no estudo. O pregador está na posição de professor e instrutor, mas não é o único que fala. Ele prepara a lição de tal maneira que haja diálogo, discussão, mas é ele quem coordena a participação. Antes da contribuição do grupo, ele introduz o assunto ou o texto. Cabe ao professor, também, resumir e esclarecer os problemas, em caso de dúvidas.
As vantagens do diálogo no estudo bíblico são evidentes: há a participação de todos; o ouvinte pode lançar perguntas e pedir esclarecimentos; o professor pode estimular e desafiar o auditório; e a aprendizagem acontece através da reflexão mútua.
Por outro lado, as desvantagens do diálogo no estudo bíblico são: o perigo de desviar-se do assunto principal; a participação pode limitar-se a alguns dentro do grupo, além do perigo do não-doutrinamento.
4. O estudo bíblico na mesa redonda: este método mistura os modelos de monólogo e diálogo. O diálogo limita-se a um grupo pequeno, pré-selecionado e bem preparado. O auditório acompanha silenciosamente o debate da mesa redonda. O professor é o coordenador do debate. No fim do culto, ele faz um resumo de improviso e uma aplicação final para o auditório. Este método é recomendado em congressos, acampamentos, debates convencionais ou quando se trata de um assunto atual de grande repercussão. Na primeira fase, pode ser feito um estudo em classes ou grupos e, na segunda, a sessão plenária com mesa redonda. Numa terceira etapa, o plenário participa da discussão.
5. O estudo bíblico em grupos: esta é a forma predileta em congressos ou acampamentos com universitários ou profissionais. O grupo não é necessariamente composto de classes segundo a idade, mas principalmente conforme o interesse no assunto a ser discutido. As vantagens deste estudo bíblico são: todos participam; é possível trabalhar sistematicamente; a discussão pode ser bastante animada e edificante, porque cada um dos participantes do grupo contribui com seu ponto de vista e sua experiência. As desvantagens são: o perigo do debate intelectual; a necessidade de muito preparo intelectual e pessoal de todos os participantes.

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