
Homilética - Teologia 33.35
DIVISÃO:
I. Em que consiste esta
dádiva
1. Não consiste apenas em
valores materiais ou nas ricas e abundantes coisas criadas por Deus e colocadas
à disposição do homem:
a. os animais que lhe
servem de alimento, aumentam suas posses ou ajudam no trabalho;
b. os rios, lagos, mares e
florestas, de onde extrai a substância, o conforto e os recursos para viver;
c. os minerais (minérios e
pedras preciosas), com os quais se enriquece e obtém matéria-prima.
Todas estas coisas são
dádivas de Deus, mas não são dádivas supremas.
2. Consiste, na verdade,
em uma pessoa: Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito.
II. O valor desta dádiva
1. Não há outra maior do
que ela, visto que se trata do Filho de Deus.
a. Quem dá um Filho que
ama, dá o melhor que possui.
b. Quem dá um Filho que
ama, dá a própria vida.
2. Não há outra melhor do
que ela, visto que Deus deu o melhor que possuía no céu e na terra.
3. Não há outra melhor do
que ela, visto que Jesus encerra as perfeições divinas e humanas.
III. A finalidade desta
dádiva
1. Toda dádiva tem uma
finalidade:
a. agradar;
b. honrar;
c. beneficiar;
d. provar o grau de amor
ou amizade;
e. demonstrar gratidão;
f. retribuir favores
recebidos;
a. visa demonstrar Seu
grande amor pelos homens. "Deus amou o mundo..."; "mas Deus
prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores";
b. visa revelar Sua
misericórdia e santo propósito aos homens, "para que não pereçam";
c. visa, finalmente,
enriquecer os homens com a posse do tesouro mais precioso da vida a salvação
"para que tenham a vida eterna".
IV. A quem é oferecida
esta dádiva
a. aos melhores amigos;
b. aos homens mais dignos;
c. aos parentes mais
queridos.
2. Deus, porém, oferece
Sua dádiva suprema:
a. não aos melhores homens
do mundo "se vós, sendo maus...";
b. não aos justos
"não há justo, nem um só; "... não vim chamar os justos..."
c. mas aos pecadores
perdidos "mas chamar os pecadores ao arrependimento"; "porque o
Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido"; pois "fiel é a
palavra"; e "todos pecaram e carecem da glória de Deus".
O sermão textual
É o sermão cuja divisão
baseia-se no texto. Neste caso, divide-se o texto e não o tema. Há três
modalidades de sermão textual.
O sermão textual natural
ou puro é aquele cujas divisões são feitas de acordo com as declarações
originais do texto, tais como se encontram na Bíblia. Em conseqüência, as
subdivisões devem ser constituídas preferencialmente da citação de textos.
O sermão textual analítico
baseia-se em perguntas feitas ao texto, tais como: Onde? Que? Quem? Por que?
Para que? As respostas são dadas pelas declarações ou frases de que o texto é
constituído. Neste caso, os pontos principais expressam-se em forma
interrogativa.
No sermão textual por
inferência, as orações textuais são reduzidas a uma expressão sintética ou
palavra que encerra o conteúdo, sendo, portanto, a essência da frase ou declaração.
Esta modalidade presta-se à análise de textos que não podem ser divididos
naturalmente.
Vantagens do sermão
textual:
1. É profundamente
bíblico.
2. Exige do pregador um
conhecimento profundo das Escrituras.
3. Obriga o pregador a
estudar constantemente a Bíblia.
4. É o que mais se presta
à doutrinação dos cristãos.
5. É o que mais se adapta
ao pregador de cultura mediana, mas com vasto conhecimento das Escrituras e de
certos tratados teológicos.
6. É muito apreciado pelo
povo.
Exemplo:
TEMA: O PRIVILÉGIO DIVINO DOS CRISTÃOS
TEXTO: 1 Pedro 2.9-10
INTRODUÇÃO: O crente em Jesus Cristo é um ser
privilegiado por Deus. Talvez não seja honrado pelo mundo, mas, seja quem for,
é sempre honrado por Deus, que o cobre de privilégios divinos e celestiais. Eis
aqui alguns desses privilégios, entre muitos:
I. A raça eleita
1. Eleitos ou escolhidos
não segundo nossas obras, mas conforme o propósito e a graça de Deus 2 Tm 1.9.
2. Eleitos segundo a
presciência de Deus para a vida eterna 1 Pe 1.2; Mt 25.34,46.
3. Eleitos para
testemunhar as grandezas de Deus 1 Pe 2.9.
4. Eleitos para serem
segundo a imagem de Jesus Rm 8.29.
II. O sacerdócio real
1. Como sacerdotes, podem
se aproximar de Deus por meio de Jesus Cristo Hb 4.14-16.
2. São sacerdotes para
oferecerem eles mesmos sacrifícios espirituais a Deus 1 Pe 2.5.
3. Os cristãos, como
sacerdotes de Deus, têm como sumo sacerdote Jesus Cristo Hb 4.14-15.
III. A nação santa
1. Os cristãos são santos
porque alcançaram misericórdia mediante Jesus Cristo 1 Pe 2.10.
2. Os cristãos são santos
porque foram separados do mundo e do pecado para a glória de Deus, bem como
para Seu serviço Tt 2.14.
3. Os cristãos são santos
porque participam da natureza de Deus 1 Pe 1.15-16.
IV. O povo adquirido
1. Cristo resgatou-nos e
adquiriu-nos para Si, pagando por nós o preço de nossa redenção At 20.28.
2. Cristo resgatou-nos da
maldição e da morte para termos vida eterna e sermos Sua herança Ef 1.18.
3. Cristo adquiriu-nos não
com prata e ouro, mas com o preço do sangue imaculado 1 Pe 1.18.
4. Os cristãos são
propriedade de Deus, são Seu povo, e não pertencem mais ao mundo 1 Pe 2.20.
CONCLUSÃO: Se temos tais
privilégios e honras, vivamos para Deus e, dentro de nossas forças e com Sua
graça, realizemos Sua vontade e Seu propósito no mundo; anunciemos as virtudes
dAquele que "nos chamou das trevas para Sua luz", do nada para Sua
glória, da morte para a salvação, da terra para o céu.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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