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9 de março de 2019

História Do Cristianismo - Teologia 32.296 - RÚSSIA, FINLÂNDIA, ESTÔNIA, LETÔNIA, LITU­NIA.

História Do Cristianismo - Teologia 32.296



RÚSSIA, FINLÂNDIA, ESTÔNIA, LETÔNIA, LITU­NIA.

Até o tempo da primeira Grande Guerra, a Finlândia, a Estônia, a Letônia, e a Lituânia eram incluídas no império da Rússia, sob a soberania do Tsar (Imperador).
A Rússia recebeu o cristianismo de Constantinopla no décimo século, e adotou a forma grega ortodoxa para a sua igreja. O Tsar levou o título de supremo cabeça da Igreja na Rússia. Até o século XIX a Rússia tinha pouca luz evangélica, mas todos pertenciam nominalmente à Igreja Ortodoxa. Os papas (como se chamam ali os sacerdotes) eram quase tão ignorantes quanto o povo, e a superstição reinava em toda a parte.
No princípio do século XIX, o Tsar era Alexandre I. Durante a invasão de Napoleão (1812), à Rússia Alexandre mostrou sua fé em Deus, e costumava assistir às reuniões de oração. Era um bom cristão e desejava fazer bem ao seu povo, que era muito atrasado e ignorante, mas as idéias conservadoras dos russos em geral impediram muito o pro­gresso do Evangelho. Membros da Sociedade dos Amigos (Quakers) visitaram a Rússia e foram bem recebidos pelo Tsar, que sempre mostrou muita amizade a esta denomi­nação. Ele animou a leitura das Escrituras, e contou que isso lhe fora um grande consolo durante suas dificuldades, mas somente leu a Bíblia pela primeira vez quando tinha quase 40 anos de idade. O Imperador concedeu todas as fa­cilidades à Sociedade Bíblica Britânica para propagar a Palavra de Deus em seu vasto domínio. A Sociedade, en­viou um agente chamado Melville, que dedicou 60 anos de sua vida a divulgação das Escrituras na Rússia.
Quando Alexandre morreu, em 1825, sucedeu-o seu ir­mão Nicolau I, que era reacionário, mas o filho deste, Ale­xandre II quando se tornou Tsar, fez muitas reformas. Mais de 80% do povo trabalhava no campo e eram "ser­vos" ou escravos dos grandes proprietários. O Imperador terminou esta servidão e proclamou a liberdade pessoal para todos. Liberdade política, porém, não foi conhecida na Rússia, e havia pouca liberdade religiosa, embora o espírito de liberalismo fosse sempre crescente. Alexandre II foi assassinado em 1881, e seu filho Alexandre III conti­nuou suprimindo as liberdades, e perseguindo os dissiden­tes, como os batistas, stundistas e judeus. Seu velho pro­fessor, chamado Pobedonostef, foi feito Procurador do Santo Sínodo (o corpo governante da igreja russa) e era co­nhecido como um grande perseguidor de todos os que não pertenciam à Igreja Ortodoxa. Milhares deles foram envia­dos à Sibéria, onde morreram de frio ou de fome. Na via­gem para este exílio, foram levados na companhia dos pio­res criminosos, com os braços e pés amarrados com pesa­das correntes, e tratados com mais brutalidade do que o gado. As prisões da Rússia eram notáveis pelas suas péssi­mas condições. Muitos morreram de fome e pelas brutalidades infligidas.
No ano de 1866, Lord Radstock, um nobre da Inglater­ra, pregou na capital (então Petrogrado) e dirigiu estudos bíblicos nas casas e palácios de vários nobres russos, e mui­tos deles, de classe mais rica, foram convertidos. Um des­tes, o coronel Pasckov, depois da sua conversão, viajava pela Rússia, pregando o Evangelho nas prisões, hospitais e salões ou casas particulares, e empregou sua fortuna na distribuição de bíblias e tratados. Foi, enfim, proibido de pregar, mas continuou este serviço até que foi banido da Rússia pelo "Santo" Sínodo; sendo então muitas das suas propriedades confiscadas. Alexandre III queria na Rússia uma língua e uma igreja, e procurou impor esta política nas suas dependências também, como a Finlândia. Seu fi­lho Nicolau II, que foi feito Tsar em 1894, era homem fraco e estava sob a influência dos seus tios; prometeu reformas, mas não cumpriu sua palavra, pois em 1893 foi publicado um decreto mandando que os filhos dos stundistas fossem tirados dos pais e criados por pessoas pertencentes à Igreja Ortodoxa. Havia perseguições aos judeus e muito deles fo­ram mortos.
0 espírito de liberalismo crescia, e havia organizações revolucionárias formadas, mas o governo continuava a sua opressão. Os estrangeiros porém tinham mais liberdade e até os menonitas (batistas alemães) continuaram livre­mente. O Dr. Baedeker, da Inglaterra, obteve licença para viajar para todas as partes da Rússia e da Sibéria, visitan­do as cadeias, pregando o Evangelho e distribuindo a Pala­vra de Deus. Os batistas receberam mais consideração do que os stundistas. A Igreja Batista era mais organizada e o governo pensava que podia melhor fiscalizar ou vigiar as suas atividades. Os stundistas não eram um corpo organi­zado. As reuniões dos alemães na Rússia foram chamadas "Stunden" e o nome "stundistas" foi dado por desprezo aos russos que se reuniam para a leitura da Bíblia e oração. Estes grupos de crentes espalhavam-se por toda a parte da Rússia, e cresciam apesar das perseguições. Os "menoni­tas" eram descendentes dos alemães batistas que recusa­vam levar armas, e foram convidados pela Imperatriz Ca­tarina para animar o trabalho da lavoura na Rússia no século XVIII. Foram proibidos de evangelizar os russos, mas a Palavra de Deus desta fonte espalhava-se.
Em 1905 houve uma guerra entre a Rússia e o Japão, e a Rússia foi derrotada, trazendo muita confusão ao gover­no. O povo clamou por reformas e o Tsar viu-se obrigado a conceder liberdade de consciência e culto, e o cruel Procu­rador foi demitido. Havia uma onda de entusiasmo, e as reuniões de evangelização ficavam cheias de ouvintes. Esta liberdade não durou muito tempo, porque o governo, recuperando mais uma vez o seu poder, e sentindo-se mais seguro, cessou as concessões, e a perseguição começou de novo.
No ano de 1914 rebentou a Grande Guerra. A Rússia entrou nela com muita confiança, mas estava mal prepara­da, e devido à corrupção interna que se apoderara de toda a sociedade, da política e dos oficiais do governo. O Tsar no começo da guerra baniu sem processo, milhares de crentes, pastores batistas e muitos políticos para a Sibéria, onde fi­caram até a revolução, que rebentou em 1917. Então os exilados voltaram. O imperador, com seu governo, e a Igre­ja Ortodoxa na Rússia, caíram todos juntos. O novo gover­no era comunista e ateísta. Os nobres e proprietários, fo­ram mortos ou tiveram de fugir, e milhares deles, criados na riqueza e no luxo, foram obrigados a trabalhar em ter­ras estrangeiras por uma pitança. O imperador Nicolau, a imperatriz, suas filhas e o único filho, foram fuzilados to­dos juntos. O governo comunista tem procurado extinguir todo o sinal de cristianismo, perseguindo a religião grega, a católica e a evangélica. Tem proibido a entrada da Bíblia no país. Entretanto, os crentes continuaram secretamente com suas reuniões, e o governo não tem podido extinguir a fé deles. A esperança agora (1941) é que a guerra atual tra­ga mais liberdade de culto aos crentes, e que as Escrituras mais uma vez possam entrar na Rússia, para salvação e fe­licidade do seu povo.



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