História Do Cristianismo -
Teologia 32.277
A IGREJA ORTODOXA, OU GREGA
Nos séculos VI e VII, quando o
bispo de Roma procurava obter a supremacia na Igreja universal, os bispos das
igrejas no Oriente não queriam reconhecer a sua autoridade. As sedes
principais eram Constantinopla (capital do império oriental), Antioquia
(capital eclesiástica da Síria), e Alexandria (no Egito). No século
VII, os seguidores de
Maomé conquistaram a Síria, a
Palestina, e o Egito, destruindo os templos cristãos, e muitas vezes
oferecendo aos crentes a alternativa de conversão à religião falsa, ou a morte.
As hostes do Islã não entraram na Europa oriental até o século XV. Durante este
intervalo, a Sé de Constantinopla resistia à autoridade do papa de Roma. O
bispo de Constantinopla é chamado "Patriarca", e os bispos (ou patriarcas)
da Igreja Ortodoxa são mais ou menos independentes uns dos outros. A Igreja
Ortodoxa está cheia de ritualismo. A liturgia é na língua grega antiga, e
também em eslava antiga. A maior parte da península dos Bálcãs, antes da
invasão dos turcos, era adepta dessa igreja. Hoje os ortodoxos entendem pouco
da sua liturgia, devido ao dialeto ter mudado consideravelmente. Durante os
séculos V e VI, diversas raças de eslavos entraram na península, e a liturgia
foi traduzida na sua língua, mas hoje este dialeto é também diferente. Ao fim
do primeiro milênio, certos missionários entre os eslavos foram à Rússia para
evangelizar o povo, e, gradualmente, a religião ortodoxa espalhou-se por entre
esse vasto território, até chegar a ser a religião estabelecida pelo governo
da Rússia. No ano de 1453, os turcos (maometanos) passaram para a Europa, e a
cidade de Constantinopla caiu nas suas mãos, e depois toda a península
balcânica. Mais uma vez os maometanos derrubaram as igrejas cristãs mas
deixaram a catedral de Santa Sofia em Constantinopla, convertendo-a numa
mesquita (templo maometano), mudando a cruz para uma lua crescente (símbolo
maometano). A Igreja Ortodoxa sendo perseguida, ficou reduzido o número dos
seus adeptos, e muitos fugiram, levando livros e a língua grega para a Europa
Ocidental. A Igreja Ortodoxa, porém, persistia. Mais tarde os imperadores da
Rússia, sendo da Igreja Ortodoxa, e sempre inimigos da Turquia, protegeram as
raças gregas e eslavas na Península, contra os turcos.
A Reforma não influiu na Igreja
Ortodoxa. Melanchton, o companheiro de Lutero, escreveu ao Patriarca de
Constantinopla, dando-lhe um relatório das doutrinas luteranas, segundo a
Confissão de Augsburgo, e sugerindo que a Igreja Oriental aceitasse as
doutrinas da Reforma. O Patriarca e seus colegas
examinaram as novas idéias, e declararam que eram doutrinas falsas e não
podiam aceitá-las. Mais tarde, no ano de 1621, um patriarca piedoso, reconhecendo
a Reforma, fez a sugestão aos ortodoxos para que aceitassem o Credo de Calvino.
Os jesuítas, porém, fizeram uma grande propaganda contra isso, e, por acusações
falsas, conseguiram a morte do bom Patriarca, e assim a Igreja Grega continua
até hoje com a sua corrupção.
Durante o século dezenove, os
diversos países balcânicos conquistaram sua independência. Quando da Grande
Guerra, no ano 1917, a
Rússia tornou-se bolchevista e ateia, proibindo qualquer religião no país ou
mesmo que nele entrasse uma só Bíblia. Missionários ingleses e americanos têm
trabalhado nos países da Península, mas têm encontrado muitas dificuldades,
devido à ignorância do povo, e ao fanatismo dos padres e às leis dos governos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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