Escatologia - Teologia 17.92
9.3.4-
“Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará;
e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, (...) Ele fará firme aliança com
muitos, por uma semana”.
Passadas as 69
semanas, resta-nos uma.
Os versículos 26
e 27, falam
desta última semana.
O que estaremos
focalizando agora será
apenas concernente ao período
destes sete anos e não o que, em detalhes acontecerá nele, isto veremos quando
for oportuno.
Uma questão bastante debatida é a que se refere ao
suposto espaço que existe entre as 69 e a ultima semana, e é suma importância
analisarmos este ponto, pois só assim
poderemos ir adiante no estudo da grande tribulação. Uma conclusão que se tem
defendido, conforme já foi dito, é que todo o período das setenta semanas já foi concluído, no
entanto percebemos que isto não é possível.
Este espaço entre as 69 semanas e a ultima, torna o
assunto discutível, pois os defensores de que todo o período das setenta
semanas já foi cumprido não aceitam
este intervalo nem como suposição. Veremos que este espaço não é algo novo, mas
as Escrituras estão repletas de profecias que dentro de seu cumprimento existem intervalos, também,
alguns pontos que exigem um intervalo entre os períodos.
1. Intervalo em Is 61:2 “... a apregoar o ano
aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus...”. Entre o ano
aceitável do Senhor e o dia da
vingança, temos um intervalo de quase dois mil anos, que é a dispensação
da igreja.
2. Os apóstolos
demonstram que existe um intervalo entre a inclusão dos gentios no plano da
salvação e o cumprimento das profecias referentes a Israel. “Cumpridas estas coisas, voltarei
e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas,
restaurá-lo-ei”. (At 15:13-21)
3. Se não houvesse um intervalo entre a sexagésima nona e
a septuagésima semana, Jesus já deveria ter retornado já que todo o período de
setenta semanas foi concluído sete anos
após sua morte.
4. No próprio texto,
se observarmos cuidadosamente perceberemos um intervalo entre o v.26 e o 27,
pois o primeiro diz: E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será
mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e
o seu fim será com uma inundação; e até
ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. Vemos que o texto
apresenta duas seqüências de fatos, 1) após a morte do messias “o povo
do príncipe” destruirá Jerusalém e
o templo e o fim deste será como uma inundação, 2) “e até ao fim”
haveria guerras, e terrores estariam determinados.A primeira
seqüência está ligada
a morte do
Messias, porém a
segunda funciona como
um parêntese, um
intervalo entre a
destruição de Jerusalém
e do templo e a septuagésima semana, isto se pode
ver por se tratar de um espaço de tempo que se iniciou após os primeiros fatos,
resumindo, após a destruição
determinada, seria iniciado um período de guerras e desolações sobre
Israel, e este tempo perduraria até que fosse firmado um acordo de (falsa) paz entre Israel e as nações, que supostamente duraria
uma semana, mas... “na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta
de manjares; e sobre a asa das abominações
virá o assolador”
Com certeza os motivos apresentados são suficientes para
deixar claro que realmente existe este intervalo, e mais, ele é necessário para
que a profecia tenha coerência com o
plano de Deus estabelecido no v.24.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
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